quinta-feira, 4 de setembro de 2014

DUCHAMP, ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO, A ARTE E A LOUCURA

E mais tarde, seguindo essa ideia, cheguei a sentir que um artista pode usar qualquer coisa – um ponto, uma linha, o símbolo mais convencional ou não-convencional – para dizer o que pretende dizer.”¹ Marcel Duchamp 
 http://comunicacaoeartes20122.wordpress.com/2013/02/18/bispo/



(...)E agora, com quais palavras iremos falar do trabalho de homens que transmutaram as palavras e os objetos, em sólidos e brilhantes pensamentos?
A hipótese é esta: Não são as palavras que estruturam os raciocínios, como insinua Foucault em As Palavras e as Coisas6, ou Merleau-Ponty em O Visível e o Invisível7, mas os raciocínios, ou as suas estruturas é que precedem as palavras que se incorporam (alquimia?) e aglutinam à sua volta, como prefere Lévy-Strauss, em Olhar Escutar Ler8, com algumas variações vocabulares, semânticas, de tempo, de geografia, de erudição, ou tradução9; e eis que assim percorremos a proximidade entre a obra de Arthur Bispo do Rosário e a de Marcel Duchamp.(...)








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