Quase todos os anos temos uma sexta-feira 13 e as pessoas se apavoram porque corre a superstição de que é um dia de azar, quando coisas terríveis podem acontecer. E terríveis coisas podem acontecer, mesmo, em uma sexta-feira 13, assim como podem acontecer coisas não menos terríveis em qualquer outro dia do ano. Mas a sexta-feira 13 está marcada pela crença popular como sendo um dia azíago, e se for em agosto, pior ainda. Como surgiu esta superstição?
Há várias explicações. A mais conhecida é a da Santa Ceia. Estariam treze pessoas em torno à mesa, naquela quinta-feira à noite. Uma delas – Jesus – iria ser assassinada no dia seguinte, sexta-feira. Por isso, as pessoas acreditariam que quando há treze pessoas juntas uma deverá morrer, etc. A outra versão da mesma versão é que haveriam treze pessoas à mesa naquele dia e uma delas – Judas Iscariotes – era um traidor.
Portanto, cuidado quando se reunirem treze pessoas – sempre haverá um que morrerá em breve ou um traidor... Ou, como naquele dia, um traidor que provoca a morte de outro que está à mesa. No entanto, neste caso a conta não estaria certa. Mas, Jesus, que é o Verbo Encarnado, em sua onisciênca deveria saber disso e, se sabia, porque convidou doze seguidores e não outro número qualquer? Na verdade, é muito mais provável que não houvessem somente treze pessoas naquele jantar há mais de dois mil anos. Doze foram os principais apóstolos e aquele movimento espiritual de Jesus comportava muitos seguidores e seguidoras e é bem provável que tenha sido um ágape muito concorrido.
A outra explicação sobre a superstição da sexta-feira treze, que a cada ano pega mais força, é a que envolve os templários.
Templários foi o nome popular de uma ordem guerreira e religiosa, nascida em 1118, por ocasião da primeira Cruzada. Oficialmente, o nome da ordem era: Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. O seu objetivo seria o de proteger os peregrinos e combater os muçulmanos e obedeciam diretamente ao Papa, ficando acima de todos os governos.
Com o passar do tempo aquela ordem de pobres cavaleiros transformou-se em uma ordem de riquíssimos cavaleiros. Por meios não se sabe exatamente quais, receberam grandes doações que incluíam imensos latifúndios em diversos países da Europa. Os membros não combatentes da Ordem geriam uma vasta infraestrutura econômica, inovando em técnicas financeiras que constituíram o início do sistema bancário e do capitalismo.
Em pleno feudalismo eles estavam acima dos reis e dos senhores feudais, devido à sua riqueza e poder. Todo esse poder do que, na época, constituía-se em uma verdadeira multinacional inatacável, provocou o ciúme e a desconfiança de muitos reis. Entre eles, Felipe IV, da França. Unido ao Papa Clemente V, Felipe IV, que também era chamado de “Felipe, O Belo”, preparou uma armadilha para os templários franceses, que foram presos, em sua maioria, no dia 13 de outubro de 1307 (uma sexta-feira). O objetivo foi o de apoderar-se do tesouro dos templários e extinguir uma ordem secreta que ameaçava gangrenar a força da Igreja católica e dos reis a ela submissos.
Parece que nem uma coisa nem outra foi alcançada. O tesouro dos templários desapareceu e a ordem - que já era secreta e atuava em quase todos os países da Europa - tornou-se mais secreta ainda. Apenas os templários franceses foram presos e, assim mesmo, uma parcela deles. A partir desses fatos seguem-se as lendas a respeito e, ultimamente, os templários tem sido até mitificados, através da sucessão dos livros dito “esotéricos”, que, na verdade, são livros de propaganda de uma nova ordem que está se afirmando e da qual temos os resultados todos os dias. Ou, como disse Jesus: “Por seus frutos os conhecereis”.
Dos templáros aos Illuminati são alguns séculos. Mas o que são alguns séculos para a história da humanidade?
Illuminati, ou Iluminados da Baviera foram – ou são – uma seita secreta, fundada por Adam Weishaupt, no século XVIII, que teria por objetivo final simplesmente o domínio do mundo, através da penetração dos seus membros em todos os setores da sociedade e da manipulação dos bens materiais e das consciências. Seu símbolo é o Olho Que Tudo Vê e o seu ritual de iniciação era (é?) constituído de treze graus, sendo o 13º “Rei”.
De acordo com Paul H. Koch, autor do livro ILLUMINATI, o número 13 é muito importante para os Illuminati. Como estão infiltrados fortemente nos Estados Unidos, país-sede do atual império mundial, é lá que podemos ver essa importância do 13.
Os Estados Unidos foram fundados por 13 colônias. Na cédula de 1 dólar estadunidense aparece o “Olho Que Tudo Vê”. A iconografia mostra no reverso da cédula uma pirâmide composta por 13 degraus. Acima da pirâmide e do “Olho”, vê-se a frase “ANNUIT COEPTIS”, que tem 13 letras e que significa: (Ele) aprova (nosso) começo. Na mesma cédula aparece uma águia calva que leva na pata direita um ramo de oliveira com 13 folhas e 13 frutos e na pata esquerda 13 setas. Sobre o seu peito ostenta um escudo com 13 barras e um lema com 13 letras, que reza: “E Pluribus Unum” (de muitos, um) e, finalmente, 13 estrelas sobre a sua cabeça.
Ou seja, os “Pais da Pátria” estadunidense tinham um objetivo quando a criaram, e vê-se hoje, no mundo inteiro, que esse objetivo visa a dominação global, mesmo que isso provoque destruição e morte. E como ícone principal do império aparece o número 13.
Se a sexta-feira 13 é uma superstição formada por diversos mitos gravados no imaginário popular, o número 13 como símbolo daqueles que desejam dominar o mundo apenas por interesses egoístas realmente assusta.
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