quinta-feira, 12 de novembro de 2009

APAGÃO DO DIA 10/11/2009 - AV. PAULISTA ÀS ESCURAS


















Metrô de SP calcula que 95 mil passageiros foram afetados por blecaute
Apagão prejudicou também cerca de 40 mil passageiros da CPTM.

Circulação de trens foi interrompida às 22h13 desta terça-feira (10).

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou na tarde desta quarta-feira (11) que cerca de 95 mil passageiros foram afetados pelo blecaute ocorrido na noite de terça-feira (10) em 18 estados brasileiros. A operação foi paralisada às 22h13 e os trens voltaram a circular gradativamente no sistema da 1h10 até as 3h48, quando tudo estava normalizado, segundo o Metrô.


A Linha Vermelha (Corinthians-Itaquera/Palmeiras-Barra Funda) foi a primeira a voltar a operar, à 1h10. Às 2h24, a Linha Azul (Jabaquara/Tucuruvi) entrou em operação. Em seguida, às 2h35, os trens da Linha Verde voltaram a circular. Por último, às 3h48, foi a vez da Linha Lilás (Capão Redondo/Largo Treze). A partir da retomada das operações, os trens circularam sem interrupções
O apagão prejudicou cerca de 40 mil passageiros que utilizariam trens entre 22h15 e meia-noite em São Paulo, segundo cálculos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Cerca de 70 trens estavam circulando no sistema no momento do blecaute, ocorrido às 22h13.

“Calculamos em torno de 40 mil pessoas que foram impactadas pela falta de energia entre 22h15 e meia-noite [horário que os trens deixam de circular]. Estou usando como base os dias anteriores”, disse ao G1 na manhã desta quarta-feira (11) Mário Fioratti, diretor de operações da CPTM. Segundo ele, a operação já estava normalizada às 4h, horário de início da circulação dos trens diariamente.
O restabelecimento do sistema começou à 1h30, nas Linhas Turquesa (Luz–Rio Grande da Serra), Coral (Luz–Estudantes) e Safira (Brás–Calmon Viana). Às 2h20, a Linha Rubi (Luz–Francisco Morato) voltou a operar. Às 3h40, voltou à operação a Linha Diamante (Júlio Prestes Itapevi) e, às 3h55, a Linha Esmeralda (Osasco–Grajaú). Por causa do blecaute, a circulação não foi interrompida nas linhas que voltavam.

Passageiros
Os usuários que estavam dentro dos trens foram orientados a esperar o retorno da energia elétrica – os geradores abastecem apenas as estações. “Informamos aos usuários que estavam nas estações e dentro dos trens o que estava ocorrendo. A orientação que demos foi para que as pessoas aguardassem, porque não tínhamos previsão de restabelecimento. E o melhor era aguardar onde estava”, afirmou Fioratti.

As portas dos trens foram abertas por causa da ventilação. Segundo o diretor, agentes foram deslocados com escadas para os pontos onde os trens estavam parados. Os passageiros que optaram por deixar as composições foram acompanhados até as estações mais próximas. “Muitas pessoas aguardaram, várias ficaram nas estações e, para quem decidiu seguir viagem por outros meios, a gente devolveu o bilhete”, disse o diretor.
As portas de algumas estações foram fechadas, mas outras permaneceram abertas, segundo Fioratti, para abrigar as pessoas. Funcionários da CPTM utilizaram locomotivas para rebocar alguns trens que estavam em locais muito afastados para as estações mais próximas. De acordo com o diretor, não foi registrado nenhuma ocorrência relacionada à segurança pública durante a madrugada no sistema.

FONTE :
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1375474-5605,00-METRO+DE+SP+CALCULA+QUE+MIL+PASSAGEIROS+FORAM+AFETADOS+POR+BLECAUTE.html

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