Como a notícia dada pela Folha de S.Paulo não era clara, acreditamos que seria amanhã o ato que já aconteceu hoje. O importante é que Cândido e Chauí se manifestaram contra repressão policial na USP.
Glória Kreinz
Marilena Chauí e Antonio Candido condenam presença da PM
Professores eméritos da USP falaram sobre a simbologia das reivindicações
Elida Oliveira - Especial para o Estado de S. Paulo
A professora doutora em Filosofia Marilena Chauí e o professor e crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza ministraram uma palestra na manhã desta terça-feira, dia 16, sobre a representatividade da presença da Polícia Militar no câmpus da Universidade de São Paulo.
Eles falaram sobre a simbologia do ato da PM e explicaram que é função das faculdades de Filosofia pensar e explicar o que ocorre na sociedade. Segundo Candido, o movimento de greve e as reivindicações dos professores, alunos e funcionários da USP têm papel importante para reorganizar a universidade. "O importante em casos como este é aquilo que vai servir para reorientar a estrutura na instituição", afirmou.
Os professores relembraram protestos anteriores em que enfrentaram a Polícia Militar e reafirmaram que são contrários à presença da PM no câmpus.
"Eles (Marilena Chauí e Antonio Candido) servem para reforçar o nosso espírito de combate e mostram que a luta não é breve, é contínua", disse Marco Brinati, membro da diretoria da Associação dos Professores da USP (Adusp).
A palestra foi realizada no auditório do curso de Geografia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, às 10h30.
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