sábado, 13 de junho de 2009

Adeus filha (Walder Maia do Carmo)

Não existe tristeza,nem encanto
no amor esfacelado
A exuberância daquela idade
Insistindo na irreverência...
Talvez exista culpa
No psicológico,bastante corroido
Na civilidade anarquista,que praticamos
desde outrora
Talvez não
Desistir de você filha
pode parecer ,ao observador,verdugo
Mas meu instinto de conservação
quer me proteger
como limitado fisicamente
Sem sorrisos,sem lágrimas
Me despeço de você
Sem sentimentos que me fragiliza
Renuncio a você filha
com a figura paterna despedaçada.
Adeus filha
Adeus.

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