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“O elenco, afiado, segue interpretação que não nega estereótipos, estuda-os.” (Folha SP, Gustavo Fioratti).
Depois de temporada de sucesso em São Paulo, o Grupo Cemitério de Automóveis traz ao Rio a peça KILLER JOE, com texto do dramaturgo, roteirista e ator americano Tracy Letts e direção de Mario Bortolotto
estreia dia 07 de julho no Teatro Poeira
Estreia: dia 07 de julho (terça), às 21h
Local: Teatro Poeira - R. São João Batista, 104 — Botafogo, RJ Tel: (21) 2537–8053
Horários: terças e quartas, 21h / Ingressos: R$50,00 e R$25,00 (meia entrada) / Horário bilheteria: 3ª a 5ª das 16h às 21h; 6ª e sábado das 16h à meia-noite; domingo das 16h às 20h / Formas de Pagamento: dinheiro e todos os cartões de débito e crédito (não aceita cheque) / Vendas: ingresso.com / Duração: 90 min / Capacidade: 90 espectadores (acesso a cadeirantes) / Gênero: Drama / Classificação: 16 anos / Temporada: até 26 de agosto
Depois de temporada de sucesso em São Paulo, chega ao Rio a peça KILLER JOE, com texto do premiado dramaturgo, roteirista e ator norte-americano Tracy Letts e direção de Mario Bortolotto. A tradução é de Maurício Arruda Mendonça, e no elenco estão Aline Abovsky, Ana Hartmann, Carcarah, Fernão Lacerda e Gabriel Pinheiro.
Texto de estreia de Tracy Letts na dramaturgia, KILLER JOE
foi escrita em 1991, e dois anos mais tarde fez a sua estreia mundial
no pequeno espaço Lab de Evanston, em Illinois, Chicago. Depois
disso já foi encenada em 15 países em temporadas concorridas em Edimburgo, Nova York, Londres, recebeu prêmios e foi traduzida para 12 idiomas.
KILLER JOE ganhou
mais popularidade ao ser adaptada para o cinema em 2011 sob
direção de William Friedkin, tendo Matthew McConaughey no papel
principal. A peça, como toda a obra de Tracy Letts, se justifica não
só pela importância dos temas que aborda — violência,
desagregação familiar, drogas, corrupção, traição, violação
sexual, valorização do capital em detrimento da vida humana — mas
também pela forma como o faz, através de personagens complexos,
engraçados, e facilmente identificáveis no imaginário do
público.
SINOPSE
Perseguido por traficantes, o jovem Chris Smith (Gabriel
Pinheiro) elabora um plano para salvar a própria pele e envolve a
família na jogada. Com a ajuda do pai, Ansel (Fernão Lacerda), e da
madrasta, Sharla (Aline Abovsky), contrata o matador de aluguel Joe
Cooper (Carcarah), conhecido como Killer Joe, para matar a própria
mãe e dividirem o dinheiro do seguro.
A MONTAGEM
A montagem de Mário Bortolotto mantém fidelidade ao texto de Tracy Letts,
respeitando inclusive as indicações feitas pelo dramaturgo.
Apesar de se tratar de uma família americana de meados dos anos
1970, as relações expostas ganham proporções universais, e são
apresentadas de forma realista e crua, proporcionando força e
veracidade à narrativa.
O cenário de Mariko e Seiji Ogawa reproduz o trailer onde se passa toda a ação. A televisão,
foco de atenção do personagem Ansel, preserva as indicações de
programação contidas no texto original. Ajudam a compor a
ambientação das cenas a música de Hank Williams e a trilha escolhida por Bortolotto, que inclui blues de Seasick Steve e músicas da banda Tito & Tarantula.
FICHA TÉCNICA
Texto: Tracy Letts
Tradução: Maurício Arruda Mendonça
Direção: Mário Bortolotto
Assistentes de Direção: Gabriella Spaciari e Valentine Durant
Ator / Personagem:
Carcarah / Joe Cooper (Killer Joe)
Fernão Lacerda/ Ansel (pai)
Gabriel Pinheiro / Chris Smith (filho de Ansel)
Ana Hartmann/ Dottie (filha de Ansel)
Aline Abovsky / Sharla (madrasta)
Cenário: Mariko e Seiji Ogawa
Figurino: Letícia Madeira
Iluminação: Fernando Azevedo
Sonoplastia: Mário Bortolotto
Inserções Sonoras: Gabriella Spaciari e Ninguém
Operação Técnica: Gabriel Oliveira (Little Beat)
Efeitos Especiais: Kapel Furman, Rodrigo Telles e Victor Akkas
Fotos: Hudson Motta e Leekyung Kim
Programação Visual: André Kitagawa
Produção: Aline Abovsky (SP), Ana Hartmann (SP) e Ana Nero (RJ)
Produção Executiva: Carcarah
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany
MÁRIO BORTOLOTTO — DIRETOR
Estudou em seminário e na adolescência iniciou sua carreira artística em Londrina (PR), no teatro e na literatura. Participou de inúmeros festivais de teatro pelo Brasil, sempre com o Grupo Cemitério de Automóveis, do qual é fundador (em 2012 o grupo completou 30 anos de existência). Em 2000 ganhou o Prêmio APCA pelo conjunto da obra e o Prêmio Shell de melhor autor por sua peça “Nossa Vida não Vale um Chevrolet”. Desde 1996 mora e trabalha em São Paulo.
Com um estilo calcado em histórias em quadrinhos, cinema, blues, rock e no universo beatnik,
o escritor cria espetáculos com estilo próprio. Além de atuar,
escrever e dirigir seus espetáculos, participa como vocalista e compositor das bandas Saco de Ratos e Tempo Instável. Gravou o CD
de blues “Cachorros Gostam de Bourbon”, com composições suas.
Quase todas as peças escritas por Bortolotto já foram publicadas,
num total de quatro livros. Também publicou um livro de poesia, “Para os Inocentes que Ficaram em Casa”, além dos romances “Mamãe não Voltou do Supermercado” e “Bagana na Chuva”.
Em 2006 lançou o livro “Atire no Dramaturgo”, coletânea de
textos publicados em seu blog de mesmo nome, que mantém desde 2004.
Lançou ainda, em 2010, um livro de poemas chamado “Um Bom Lugar para
Morrer”. Em fevereiro de 2010 o Instituto Itaú Cultural promoveu a Semana Mário Bortolotto,
onde o artista reuniu amigos para debater música, literatura,
poesia, cinema e teatro a partir de sua obra. Em 2013 escreveu a
“Trilogia da Amizade”, da qual fazem parte as peças “Borrasca”, “A
Pior das Intenções” e “Whisky e Hambúrguer”, onde utilizou o
revezamento de atores, criando assim uma nova estética em suas
encenações. Em 2014 participou da série “A Teia”, da TV Globo, seu mais recente trabalho em televisão.
TRACY LETTS — AUTOR
Nascido em 04 de julho de 1965, Tracy Letts é dramaturgo, roteirista e ator americano, vencedor do Prêmio Pulitzer de Drama de 2008 por sua peça “August: Osage County” e de um Tony Award
2013 de Melhor Ator por sua interpretação em “Quem Tem Medo de
Virginia Woolf?”. É também autor de “Bug” (Possuídos), “Homem de
Nebraska” (finalista do Pulitzer), “Superior Donuts” e de uma
adaptação de “Três Irmãs” de Tchekhov. Atuou como ator em “American
Buffalo”, “Traição”, “The Pillowman”, “Last of the Boys”, entre
outras. É autor e roteirista do recente filme “Álbum de Família”, com Meryl Streep.
Escreveu os roteiros dos três filmes adaptados de suas próprias peças: “Possuídos” e “Killer Joe”, ambos dirigidos por William Friedkin, e “August: Osage County”, dirigido por John Wells.
Tracy Letts também é conhecido por sua interpretação de Andrew
Lockhart na terceira temporada de “Homeland”, da Showtime. A
temática de Letts trata de questões como o amor, a desagregação
familiar e os sonhos desfeitos dos velhos hippies e dos
esperançosos imigrantes.
“Killer Joe”, texto de estreia de Tracy
Letts na literatura teatral, foi escrito em 1991 em homenagem a
Holly Wantuch, companheira do dramaturgo. Dois anos mais tarde fez
sua estreia mundial no pequeno espaço Lab de Evanston, em Illinois,
Chicago. Desde então a peça já foi encenada em 15 países com
temporadas concorridas em Edimburgo, Nova Iorque e Londres.
Recebeu prêmios e foi traduzida para 12 idiomas.
Em São Paulo, “Killer Joe” ganhou a primeira montagem com
direção de Mário Bortolotto e elenco formado pelos atores Aline
Abovsky, Ana Hartmann, Carcarah, Fernão Lacerda e Gabriel Pinheiro.(...)
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http://dicadeteatro.com.br/dia-07-jul-estreia-killer-joe-direcao-de-mario-bortolotto/
Grupo Cemitério de Automóveis
Leia mais em:
http://www.cemiteriodeautomoveis.com.br/cemiterio.htm
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