terça-feira, 7 de julho de 2015

MÁRIO BORTOLOTTO - "KILLER JOE" - ESTRÉIA HOJE

http://dicadeteatro.com.br/dia-07-jul-estreia-killer-joe-direcao-de-mario-bortolotto/



“O elenco, afi­ado, segue inter­pre­ta­ção que não nega este­reó­ti­pos, estuda-os.” (Folha SP, Gus­tavo Fioratti).
Depois de tem­po­rada de sucesso em São Paulo, o Grupo Cemi­té­rio de Auto­mó­veis traz ao Rio a peça KILLER JOE, com texto do dra­ma­turgo, rotei­rista e ator ame­ri­cano Tracy Letts e dire­ção de Mario Bor­to­lotto 
estreia dia 07 de julho no Tea­tro Poeira


Estreia: dia 07 de julho (terça), às 21h
Local: Tea­tro Poeira - R. São João Batista, 104 — Bota­fogo, RJ    Tel: (21) 2537–8053
Horá­rios: ter­ças e quar­tas, 21h / Ingres­sos: R$50,00 e R$25,00 (meia entrada) / Horá­rio bilhe­te­ria: 3ª a 5ª das 16h às 21h; 6ª e sábado das 16h à meia-noite; domingo das 16h às 20h / For­mas de Paga­mento: dinheiro e todos os car­tões de débito e cré­dito (não aceita che­que) / Ven­dasingresso.com / Dura­ção: 90 min / Capa­ci­dade: 90 espec­ta­do­res (acesso a cadei­ran­tes) / Gênero: Drama / Clas­si­fi­ca­ção: 16 anos / Tem­po­rada: até 26 de agosto
Depois de tem­po­rada de sucesso em São Paulo, chega ao Rio a peça KILLER JOE, com texto do pre­mi­ado dra­ma­turgo, rotei­rista e ator norte-americano Tracy Letts e dire­ção de Mario Bor­to­lotto. A tra­du­ção é de Mau­rí­cio Arruda Men­donça, e no elenco estão Aline Abovsky, Ana Hartmann, Carcarah, Fer­não Lacerda e Gabriel Pinheiro.
Texto de estreia de Tracy Letts na dra­ma­tur­gia, KILLER JOE foi escrita em 1991, e dois anos mais tarde fez a sua estreia mun­dial no pequeno espaço Lab de Evans­ton, em Illi­nois, Chi­cago.  Depois disso já foi ence­nada em 15 paí­ses em tem­po­ra­das con­cor­ri­das em Edim­burgo, Nova York, Lon­dres, rece­beu prê­mios e foi tra­du­zida para 12 idi­o­mas.
KILLER JOE ganhou mais popu­la­ri­dade ao ser adap­tada para o cinema em 2011 sob dire­ção de Wil­liam Fri­ed­kin, tendo Matthew McCo­naughey no papel prin­ci­pal. A peça, como toda a obra de Tracy Letts, se jus­ti­fica não só pela impor­tân­cia dos temas que aborda — vio­lên­cia, desa­gre­ga­ção fami­liar, dro­gas, cor­rup­ção, trai­ção, vio­la­ção sexual, valo­ri­za­ção do capi­tal em detri­mento da vida humana — mas tam­bém pela forma como o faz, atra­vés de per­so­na­gens com­ple­xos, engra­ça­dos, e facil­mente iden­ti­fi­cá­veis no ima­gi­ná­rio do público.
SINOPSE
Per­se­guido por tra­fi­can­tes, o jovem Chris Smith (Gabriel Pinheiro) ela­bora um plano para sal­var a pró­pria pele e envolve a famí­lia na jogada. Com a ajuda do pai, Ansel (Fer­não Lacerda), e da madrasta, Sharla (Aline Abovsky), con­trata o mata­dor de alu­guel Joe Coo­per (Car­ca­rah), conhe­cido como Kil­ler Joe, para matar a pró­pria mãe e divi­di­rem o dinheiro do seguro.
A MONTAGEM
A mon­ta­gem de Mário Bor­to­lotto man­tém fide­li­dade ao texto de Tracy Letts, res­pei­tando inclu­sive as indi­ca­ções fei­tas pelo dra­ma­turgo. Ape­sar de se tra­tar de uma famí­lia ame­ri­cana de mea­dos dos anos 1970, as rela­ções expos­tas ganham pro­por­ções uni­ver­sais, e são apre­sen­ta­das de forma rea­lista e crua, pro­por­ci­o­nando força e vera­ci­dade à narrativa.
O cená­rio de Mariko e Seiji Ogawa repro­duz o trai­ler onde se passa toda a ação. A tele­vi­são, foco de aten­ção do per­so­na­gem Ansel, pre­serva as indi­ca­ções de pro­gra­ma­ção con­ti­das no texto ori­gi­nal. Aju­dam a com­por a ambi­en­ta­ção das cenas a música de Hank Wil­li­ams e a tri­lha esco­lhida por Bor­to­lotto, que inclui blues de Sea­sick Steve e músi­cas da banda Tito & Tarantula.
FICHA TÉCNICA
Texto: Tracy Letts
Tra­du­ção: Mau­rí­cio Arruda Mendonça
Dire­ção: Mário Bortolotto
Assis­ten­tes de Dire­ção: Gabri­ella Spa­ci­ari e Valen­tine Durant
Ator / Per­so­na­gem:
Car­ca­rah / Joe Coo­per (Kil­ler Joe)
Fer­não Lacerda/ Ansel (pai)
Gabriel Pinheiro / Chris Smith (filho de Ansel)
Ana Hartmann/ Dot­tie (filha de Ansel)
Aline Abovsky / Sharla (madrasta)
Cená­rio: Mariko e Seiji Ogawa Figu­rino: Letí­cia Madeira
Ilu­mi­na­ção: Fer­nando Azevedo
Sono­plas­tia: Mário Bortolotto
Inser­ções Sono­ras: Gabri­ella Spa­ci­ari e Ninguém
Ope­ra­ção Téc­nica: Gabriel Oli­veira (Lit­tle Beat)
Efei­tos Espe­ci­ais: Kapel Fur­man, Rodrigo Tel­les e Vic­tor Akkas
Fotos: Hud­son Motta e Leekyung Kim
Pro­gra­ma­ção Visual: André Kitagawa
Pro­du­ção: Aline Abovsky (SP), Ana Hart­mann (SP) e Ana Nero (RJ)
Pro­du­ção Exe­cu­tiva: Carcarah
Asses­so­ria de Imprensa: JSPon­tes Comu­ni­ca­ção – João Pon­tes e Stella Stephany
MÁRIO BORTOLOTTO  — DIRETOR
Estu­dou em semi­ná­rio e na ado­les­cên­cia ini­ciou sua car­reira artís­tica em Lon­drina (PR), no tea­tro e na lite­ra­tura. Par­ti­ci­pou de inú­me­ros fes­ti­vais de tea­tro pelo Bra­sil, sem­pre com o Grupo Cemi­té­rio de Auto­mó­veis, do qual é fun­da­dor (em 2012 o grupo com­ple­tou 30 anos de exis­tên­cia). Em 2000 ganhou o Prê­mio APCA pelo con­junto da obra e o Prê­mio Shell de melhor autor por sua peça “Nossa Vida não Vale um Che­vro­let”. Desde 1996 mora e tra­ba­lha em São Paulo.
Com um estilo cal­cado em his­tó­rias em qua­dri­nhos, cinema, blues, rock e no uni­verso beat­nik, o escri­tor cria espe­tá­cu­los com estilo pró­prio. Além de atuar, escre­ver e diri­gir seus espe­tá­cu­los, par­ti­cipa como voca­lista e com­po­si­tor das ban­das Saco de Ratos e Tempo Ins­tá­vel. Gra­vou o CD de blues “Cachor­ros Gos­tam de Bour­bon”, com com­po­si­ções suas. Quase todas as peças escri­tas por Bor­to­lotto já foram publi­ca­das, num total de qua­tro livros. Tam­bém publi­cou um livro de poe­sia, “Para os Ino­cen­tes que Fica­ram em Casa”, além dos roman­ces “Mamãe não Vol­tou do Super­mer­cado” e “Bagana na Chuva”.
Em 2006 lan­çou o livro “Atire no Dra­ma­turgo”, cole­tâ­nea de tex­tos publi­ca­dos em seu blog de mesmo nome, que man­tém desde 2004. Lan­çou ainda, em 2010, um livro de poe­mas cha­mado “Um Bom Lugar para Mor­rer”. Em feve­reiro de 2010 o Ins­ti­tuto Itaú Cul­tu­ral pro­mo­veu a Semana Mário Bor­to­lotto, onde o artista reu­niu ami­gos para deba­ter música, lite­ra­tura, poe­sia, cinema e tea­tro a par­tir de sua obra. Em 2013 escre­veu a “Tri­lo­gia da Ami­zade”, da qual fazem parte as peças “Bor­rasca”, “A Pior das Inten­ções” e “Whisky e Ham­búr­guer”, onde uti­li­zou o reve­za­mento de ato­res, cri­ando assim uma nova esté­tica em suas ence­na­ções. Em 2014 par­ti­ci­pou da série “A Teia”, da TV Globo, seu mais recente tra­ba­lho em televisão.
TRACY LETTS — AUTOR
Nas­cido em 04 de julho de 1965, Tracy Letts é dra­ma­turgo, rotei­rista e ator ame­ri­cano, ven­ce­dor do Prê­mio Pulit­zer de Drama de 2008 por sua peça “August: Osage County” e de um Tony Award 2013 de Melhor Ator por sua inter­pre­ta­ção  em “Quem Tem Medo de Vir­gi­nia Woolf?”. É tam­bém autor de “Bug” (Pos­suí­dos), “Homem de Nebraska” (fina­lista do Pulit­zer), “Supe­rior Donuts” e de uma adap­ta­ção de “Três Irmãs” de Tchekhov. Atuou como ator em “Ame­ri­can Buf­falo”, “Trai­ção”, “The Pil­low­man”, “Last of the Boys”, entre outras. É autor e rotei­rista do recente filme “Álbum de Famí­lia”, com Meryl Streep.
Escre­veu os rotei­ros dos três fil­mes adap­ta­dos de suas pró­prias peças: “Pos­suí­dos” e “Kil­ler Joe”, ambos diri­gi­dos por Wil­liam Fri­ed­kin, e “August: Osage County”, diri­gido por John Wells.
Tracy Letts  tam­bém é conhe­cido por sua inter­pre­ta­ção de Andrew Lockhart na ter­ceira tem­po­rada de “Home­land”, da Show­time. A temá­tica de Letts trata de ques­tões como o amor, a desa­gre­ga­ção fami­liar e os sonhos des­fei­tos dos velhos hip­pies e dos espe­ran­ço­sos imigrantes.
Kil­ler Joe”, texto de estreia de Tracy Letts na lite­ra­tura tea­tral, foi escrito em 1991 em home­na­gem a Holly Wan­tuch, com­pa­nheira do dra­ma­turgo. Dois anos mais tarde fez sua estreia mun­dial no pequeno espaço Lab de Evans­ton, em Illi­nois, Chi­cago. Desde então a peça já foi ence­nada em 15 paí­ses com tem­po­ra­das con­cor­ri­das em Edim­burgo, Nova Ior­que e Lon­dres. Rece­beu prê­mios e foi tra­du­zida para 12 idiomas.
Em São Paulo, “Kil­ler Joe” ganhou a pri­meira mon­ta­gem com dire­ção de Mário Bor­to­lotto e elenco for­mado pelos ato­res Aline Abovsky, Ana Hart­mann, Car­ca­rah, Fer­não Lacerda e Gabriel Pinheiro.(...) 

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