Por Celso Lungaretti
No próximo dia 20, quando o ex-presidente estadunidense George W. Bush desembarcar no Canadá, deverá ser preso e processado judicialmente por sua "responsabilidade em crimes contra o Direito internacional, incluindo tortura”.
Foi o que a Anistia Internacional pediu às autoridades canadenses, em memorando enviado há três semanas.
“Como as autoridades dos Estados Unidos não levaram à Justiça, até o momento, o ex-presidente Bush, a comunidade internacional deve intervir. Se o Canadá se abstiver de agir durante a sua visita, isso irá constituir uma violação da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e será uma manifestação de desprezo em face dos direitos humanos fundamentais”, declarou Susan Lee, diretora da AI para a região das Américas.
A acusação: entre 2002 e 2009, prisioneiros foram submetidos a torturas e a "outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes" graças à autorização dada por Bush à CIA, para que executasse um programa secreto contra suspeitos de terrorismo.
Bush é réu confesso pelo menos em um caso: no seu livro de memórias Decision Points, ele revelou ter sido consultado pela CIA, que indagou se poderia torturar um suspeito de terrorismo, Khalid Sheikh Mohammed, com afogamento inconcluso (interrompido antes do óbito).
Como Bush admitiu haver respondido "com certeza!", a AI imediatamente exigiu sua responsabilização criminal.
"A confissão do presidente Bush é suficiente para desencadear a obrigação internacional que os Estados Unidos têm de investigar esta confissão e de levá-lo à Justiça", afirmou então (novembro de 2010) um dos dirigentes da entidade, Rob Freer.
Foi o que a Anistia Internacional pediu às autoridades canadenses, em memorando enviado há três semanas.
“Como as autoridades dos Estados Unidos não levaram à Justiça, até o momento, o ex-presidente Bush, a comunidade internacional deve intervir. Se o Canadá se abstiver de agir durante a sua visita, isso irá constituir uma violação da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura e será uma manifestação de desprezo em face dos direitos humanos fundamentais”, declarou Susan Lee, diretora da AI para a região das Américas.
A acusação: entre 2002 e 2009, prisioneiros foram submetidos a torturas e a "outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes" graças à autorização dada por Bush à CIA, para que executasse um programa secreto contra suspeitos de terrorismo.
Bush é réu confesso pelo menos em um caso: no seu livro de memórias Decision Points, ele revelou ter sido consultado pela CIA, que indagou se poderia torturar um suspeito de terrorismo, Khalid Sheikh Mohammed, com afogamento inconcluso (interrompido antes do óbito).
Como Bush admitiu haver respondido "com certeza!", a AI imediatamente exigiu sua responsabilização criminal.
"A confissão do presidente Bush é suficiente para desencadear a obrigação internacional que os Estados Unidos têm de investigar esta confissão e de levá-lo à Justiça", afirmou então (novembro de 2010) um dos dirigentes da entidade, Rob Freer.
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