Às vezes percebo no sopro do vento uma conotação,
sussurando coisas.
Desatento não consigo decifrar mas, sinto no inconsciente
um chamado.Algo assim me querendo...
Atordoado tento entender como a vida pode existir nas trocas,
nas emoções, nas conquistas.
Questionar? Talvez?
Que o limite da vida não é a morte mas sim o coração que pode
ser ímpio?
Que a poesia não é uma mercadoria, por isso a estupidez de joga-la
numa triste observação.Em comentários preceituosos onde o
crítico tenta justificar sua insuficiência o que fatalmente não o
livrará do ostracismo.
Vê o poeta sem poesia?
Talvez, o vento falasse da semente que tem que morrer para nascer
novamente.
Talvez, apenas conduzisse uma triste observação.
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