Vivo para que o sol tenha sentido,
e é minha luminiscência que ele espelha
e devolve ao orbe, agradecido.
Vivo para que a chuva lave o ar,
e leve volte ao éter com meu perfume elegante,
de árvore vigorosa de seiva sã.
Vivo para que o amor tenha vazão,
e não deseje razão - Pois de condição
o amor não precisa.
Vivo para florescer outros jardins,
e sem perceber o meu se abarrota de lírios,
ciclames, girassóis...
Vivo cada dia como se fosse cada dia.
Nem o último nem o primeiro - o único.
FONTE: http://foruns.clix.pt/geral/showflat.php?Cat=&Board=espiritismo&Number=612689&page=0&view=collapsed&sb=5&o=0∂=.
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