Por uns caminhos extravagantes,
irei ao encontro desses amores
-por que suspiro- distantes.
Rejeito os vossos, que são de flores.
Eu quero as vagas, queros os espinhos
e as tempestadas, senhores.
Sou de ciganos e de adivinhos...
Não me confronto com circunstantes
e a cor dos vossos caminhos.
Ide com os zoilos e os sicofantes.
Mas respeitai vossos adversários
que nem querem ser triunfantes.
Vou com sonâmbulos e corsários,
poetas, astrólogos e a torrente
dos mendigos perdulários.
E cantamos fantasticamente,
pelos caminhos extravagantes,
para Deus, nosso parente.
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