quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DUAS COMPANHIAS TEATRAIS BRASILEIRAS : "UNIÃO E OLHO VIVO E OS SATYROS

Teatro Popular

União e Olho Vivo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Teatro Popular União e Olho Vivo é uma companhia paulista de teatro popular fundada na década de 1970. É um dos mais antigos grupos de teatro não profissional do Brasil e tem objetivo de se apresentar para as comunidades carentes da grande São Paulo atingindo um público estimado de três milhões de pessoas. Suas encenações se inspiram na arte popular brasileira : o carnaval; o bumba meu boi; o circo; o futebol; a literatura de cordel.


História

Fundado como Teatro do Onze, em 1972, dentro do Centro Acadêmico XI de Agosto dos alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo, teve como seu primeiro espetáculo O Evangelho Segundo Zebedeu de César Vieira, dirigido por Silnei Siqueira, utilizando um circo montado no Parque Ibirapuera.

Sua segunda montagem foi Rei Momo 1973 inspirado nas escolas de samba, contando com membros de outro grupo de teatro popular paulista o Grupo Casarão, quando se afastam definitivamente do Onze de Agosto se tornando uma companhia amadora itinerante.

César Vieira, seu principal líder, é o nome artístico de Idibal Piveta, um importante advogado paulista de presos políticos, durante o período da ditadura militar brasileira, sendo também o dramaturgo dos espetáculos da companhia.


Da Sede

O grupo utiliza como sede, há 25 anos, um galpão no bairro do Bom Retiro, cidade de São Paulo, Brasil, situado na Rua Newton Prado, 766 com capacidade de receber 120 pessoas.

SITE DA COMPANHIA : http://www.cesarvieiratuov.com.br/index2.htm

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Os Satyros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Companhia de Teatro Os Satyros é um grupo teatral brasileiro essencialmente experimental, fundado em São Paulo em 1989, por Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez.

História

A primeira montagem da Companhia foi Sades ou Noites com os Professores Imorais, adaptação de textos do Marquês de Sade, e foi quando assumiram a revitalização do Teatro Bela Vista, e iniciaramm um período de forte intervenção cultural que duraria até o ano de 1992, com a transferência da companhia para a Europa.

Na Europa, participaram de festivais em Portugal, na Espanha, na Escócia, na Inglaterra e na França, e foram considerados pela critica internacional como a "sensação do Edinburgh Festival". Foram também a primeira companhia de teatro brasileira a se apresentar na Ucrânia, depois da queda do muro de Berlim.

Pelo fato de possuir integrantes provenientes do Paraná, a companhia tinha contato estreito com a produção cultural daquele estado, a ponto de criar na capital paranaense, em 1995, uma sede, onde mantém atividades regulares até hoje. Apesar disso, a companhia ficou sediada em Lisboa até o ano de 1999.

De volta ao Brasil, instalaram sua nova sede (com duas unidades) na Praça Franklin Roosevelt nº 222, um local que até então se encontrava abandonado e passando por um momento de extrema decadência, promovendo ali significativa ação de revitalização cultural.

Segundo o Anuário de Teatro de Grupo da Cidade de São Paulo - 2004, "desde o período passado em Portugal, Os Satyros vem desenvolvendo sua própria teoria e práxis teatral, chamada Teatro Veloz". Graças a uma pesquisa ininterrupta de soluções estéticas, elaboraram um teatro crítico em processo contínuo de reconstrução e que usa como principais fontes de referência teóricos como Antonin Artaud, Nietzche, Adorno e Walter Benjamin, entre outros. No ano de 2004, juntou-se ao grupo a presença significativa do ator, teórico e ex-crítico teatral Alberto Guzik.

Hoje o grupo é formado pelos atores Alberto Guzik, Angela Barros, Cléo De Páris, Daniel Tavares, Fabiano Machado, Ivam Cabral, Laerte Késsimos, Nora Toledo, Phedra D. Córdoba, Silvanah Santos, Soraya Aguillera e Soraya Saíde. Vários outros atores de prestígio integram o grupo como convidados de suas montagens, como por exemplo a atriz Norma Bengell.

PARTE DA CRONOLOGIA:

1998 - Última parte da Trilogia Grécia Virtual: Medea.
1998 - Woyzeck, de Georg Büchner e Hamlet-Machine, de Heiner Müller.
1998 - Urfaust, baseado no Fausto, de Goethe.
1999 - A Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente.
1999 - Coriolano, de William Shakespeare.
1999 - A Mais Forte, de August Strindberg.
2000 - A Dança da Morte, de August Strindberg
2000 - Retábulo da Avareza, Luxúria e Morte, de Ramón del Valle-Inclán.
2001 - Quinhentas Vozes, de Zeca Corrêa Leite, dirigido por Rodolfo García Vázquez.
2001 - Sappho de Lesbos e Romeu e Julieta.
2002 - De Profundis, texto de Ivam Cabral e direção de Rodolfo García Vázquez, baseado em Oscar Wilde.
2003 - A Filosofia na Alcova.
2003 - Antígona.
2004 - Kaspar ou A Triste História do Pequeno Rei do Infinito Arrancado de Sua Casca de Noz, de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez.
2004 - Trilogia Transex.
2005 - Uivos, Latidos e Fúria dos Cães da Praça Roosevelt.
2005 - Trilogia A Vida na Praça Roosevelt.
2006 - Joana Evangelista.
2006 - Os 120 Dias de Sodoma.
2006 - Inocência.
2007 - E se fez a Praça Roosevelt em 7 Dias.
2007 - Divinas Palavras.
2008 - Vestido de Noiva.
2008 - A Fauna.
2008 - Liz.

Curiosidades

No início dos anos 90, ainda na sede do Teatro Bela Vista, o grupo realizava verdadeiras maratonas teatrais que duravam 78 horas ininterruptas. O mesmo espírito continua a perpassar a atividade do grupo em suas duas unidades da Praça Roosevelt, em que o repertório da companhia é exibido em maratonas, como as Satyrianas, evento que reúne mais de 10 mil pessoas, e que convidam ainda outros grupos da cidade e demais grupos da Praça. [carece de fontes?]

Os primeiros espetáculos da companhia, especialmente Sades e Saló, Salomé exploravam cenas de sexo e escatologia, que dividiam a crítica e o público da época.

SITE OFICIAL: http://satyros.uol.com.br/principal.asp

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