Maga estrada
prateada, petreada
que se curva morro além
onde, andarilho, aprendo
a lapidar minhas pernas
quando sigo a senda estreita
tentando domar cavalos
que, por dentro, corcoveiam
eu, Ermitão,
me contemplo
em meu sereno sertão.
Fausto Brignol
Fausto Brignol
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