"Drummond, inconformista irredutível, é o mais solitário dos homens. É prisioneiro da sua aura interior de isolados objetos de lembrança que o pulsar do coração da sua poesia vivifica. Pulsar do coração, assincrônico com os ruídos do mundo exterior; não chega a vivificar as criaturas e objetos de fora que aparecem, na poesia de Drummond, como seres isolados, cada um prisioneiro da sua atmosfera morta, e que olham o poeta com as pupilas instantes da criatura muda, todos eles 'guardando o segredo que todos sabem... que esta vida não presta.'"
("Fragmento sobre Carlos Drummond de Andrade")
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