É no teu olhar que me deito
todas as noites
enquanto o mundo lá fora
reinventa suas guerras
e lustra seus canhões de ouro
É no canto mais cego dos teus olhos,
aquele, que tudo sente,
que eu me desarmo,
me dispo das vestes do tempo
e me entrego, completamente,
até a mais remota de minhas sombras
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