NOTíCIAS ABRADIC - Nº 111 - Agosto de 2010
Nesta edição:
SBPC e ABRADIC unidos por José Reis
Glória Kreinz
Divulgação Científica no Séc. XXI:
Poeta do Orkut - Marcelo Roque - "Favela em Chamas"
A Origem (Inseption)
Paulo Cutulo Conceição
O uso da imagem na divulgação científica: Os Cientistas
João Garcia
ABRADIC.COM
BLOGOSFERA NJR
SARAU PARA TODOS -(Série Pavan de Vídeos/Poemas de Divulgação Científica)
SBPC E ABRADIC UNIDOS POR JOSÉ REIS
Glória Kreinz
A Sociedadade Brasileira para o Progresso da Ciência–SBPC e a Associação Brasileira de Divulgação Científica-ABRADIC têm como denominador comum o nome de José Reis e Crodowaldo Pavan, e o gosto pela divulgação da ciência neste país tão carente de divulgadores científicos sérios.
O pior é que muitos se esquecem que divulgar ciência é lutar pela sua popularização, e vão se sofisticando em nome de não sabemos quais princípios ou modismos, e acaba acontecendo o que já se espera. Isto não é novo, e o patrono do Núcleo José Reis de Divulgação Científica escreveu sobre um país chamado Labúmbia, onde isto era comum.
José Reis disse que Eisntein seria considerado impróprio para pertencer aos quadros da Universidade de Labúmbia, pois não possuía conhecimento convergente com o que lá se via. Certamente seus projetos seriam considerados impróprios, diante do brilho que se tinha em Labúmbia.
Basta consultar a Coleção Divulgação Científica, que nossos estagiários conhecem e comentam, para saber do que falamos. E tem mais gente comentando isso. Tem gente querendo brilhar em Labúmbia, mas a SBPC e outros órgãos já estão de olho, porque aqui não é um território sem história, onde qualquer um ou uma chega e arruma um lugar.
Aqui é a casa de José Reis, de Crodowaldo Pavan e da ciência brasileira. Temos uma história, feita com erros e acertos, construída no nosso cotidiano com grandes cientistas brasileiros, seus relatos e suas histórias. Quem aqui vive conosco sabe disso.
http://coletivocientificanjr.blogspot.com/
http://pavanbrasil.blogspot.com/
http://stoa.usp.br/gkdivulga/weblog/
http://www.blogdonjr.wordpress.com/
http://www.abradic.com
Século XXI
POETA DO ORKUT: "Favela em Chamas"
Marcelo Roque
Leia mais no Clipe Ciência
FAVELA EM CHAMAS
No meio da cidade fria
só o que arde
são os barracos
Que só ardem
por ser a cidade fria
Marcelo Roque
Leia mais no Clipe Ciência
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/marceloroque
http://www.blogdonjr.wordpress.com
http://marceloroque.blogspot.com/
PORTAL HISTÓRICO DO NÚCLEO JOSÉ REIS
WWW.ABRADIC.COM/NJR
A ORIGEM (INSEPTION)
Paulo Cutolo Conceição
A Origem, do diretor Christofer Nolan, com Leonardo di Caprio, é um daqueles filmes que pode ser efusivamente indicado por um amigo e, ao assistir, você achar banal e exagerado. Assim como outro amigo pode te dizer que o filme é uma tremenda bobagem e você vai assistir meio contrariado, e acaba achando super original e cheio de ideias diferentes. Definitivamente não há um consenso de opiniões.
Digamos que o fato de ele fazer parte de uma vertente cinematográfica calcada na produção de alto custo, com inúmeros e sofisticadíssimos efeitos especiais, muita ação e, pelo menos, um ator de peso para seduzir o público, não o ajuda a obter uma boa reputação perante o público que se acha culto. Um filme assim já é mal visto antes de ser visto (aquele amigo que diz que o filme é uma grande bobagem).
Ainda mais sendo um filme que trata de um assunto tão complexo e ambíguo como os sonhos, sonhos daqueles que temos quando dormimos. Um tema que é amplamente estudado e discutido por vários ramos e níveis da ciência e, ao mesmo tempo, amplamente utilizado em roteiros como um recurso fácil para um enredo sem saída, como explicação de uma situação que pareça irreal.
Para os amantes desse cinema visual A Origem é perfeito, as imagens são todas belíssimas e os efeitos são deslumbrantes e muito bem realizados (aquele amigo que diz que é o melhor filme já feito). E também, ao contrário do que se diz por aí, a trama é bastante linear e inteligível, sem chegar a ser simplista.
O problema surge à medida que a história tem mais conteúdo do que aparenta. Várias situações cotidianas são discutidas, diferentes análises para nossa vida são propostas, não de uma forma direta, mas através de sutis metáforas, que falam nas entrelinhas. E é nesse ponto que muitos cinéfilos rabugentos transformaram a obra em um delírio pretensioso, tentando julgar o que o autor tinha em sua mente, ao invés de enxergar com seus próprios olhos o que aparece na tela e chegar às suas próprias conclusões.
Na minha visão, tudo pode ser visto como uma grande fábula, que trata de uma forma alegórica, e séria ao mesmo tempo, assuntos como família, relacionamento, trabalho, disputa por poder, drogas, ética, amizade, confiança, obsessões, vícios e virtudes; sempre com uma visão onírica e, portanto, disfarçadamente irreal.
Enfim, assistir A Origem pode ser um momento de lazer extremo, que nos desliga totalmente da realidade (literalmente), mas também pode ser uma fonte rica de assuntos para reflexões dos mais variados tipos: cabe ao cinéfilo em questão escolher o que mais lhe agrada.
Só será decepcionante se fizerem uma continuação... não precisa!
http://www.abradic.com/
VALEU NADIA...BEIJOS LINDINHA...
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