Já lá se vão quase cinco meses desde que, em 17/11/2009, o Supremo Tribunal Federal admitiu o óbvio: cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinar o destino do escritor e perseguido político Cesare Battisti, que jamais deveria ter sido detido em terras brasileiras e já teve sua condição de refugiado reconhecida pelo Ministério da Justiça.
Só um detalhe impede Lula de confirmar o que seu governo, soberanamente, decidiu em janeiro/2009: a inacreditável lerdeza com que o relator Cezar Peluso está desempenhando sua missão de mandar o acórdão do STF para publicação.
É o que falta para que o caso passe à alçada do nosso presidente e este coloque Battisti em liberdade, livrando o Brasil do opróbrio de estar mantendo (desde março/2007!!!) um prisioneiro político, mesmo depois de encerrado o período infame da ditadura militar.
Como bem notou Carlos Lungarzo, da Anistia Internacional, a obsessão berlusconiana em fazer cumprir uma sentença fraudulenta e já prescrita se deve a "uma mistura de ódio ilimitado, espírito de vendetta e sede de sangue", tendo Battisti sido erigido em símbolo através do qual se tentam criminalizar os movimentos contestatórios do pós-1968.
Ele "foi convertido em inimigo por aqueles que são inimigos dos Direitos Humanos", afirma Lungarzo. Concordo plenamente.
Daí a oportunidade do debate Cesare Battisti: três anos de prisão política, marcado para o próximo dia 15, às 19h, na Associação dos Professores da PUC/SP (rua Bartira, 407, no bairro paulistano de Perdizes).
Peço aos cidadãos com espírito de justiça que compareçam -- e, também, que nos ajudem a divulgar, pois a luta para trazer luzes a este assunto vem sendo das mais desiguais. Os interesses dominantes preferem as trevas, como sempre.
Quanto aos colegas da imprensa, convido-os a tomarem conhecimento do contraditório sistematicamente sonegado pela mídia ao longo destes três anos.
Nem que seja apenas para seu próprio esclarecimento, já que estão sendo impedidos de revelar a verdade...
Só um detalhe impede Lula de confirmar o que seu governo, soberanamente, decidiu em janeiro/2009: a inacreditável lerdeza com que o relator Cezar Peluso está desempenhando sua missão de mandar o acórdão do STF para publicação.
É o que falta para que o caso passe à alçada do nosso presidente e este coloque Battisti em liberdade, livrando o Brasil do opróbrio de estar mantendo (desde março/2007!!!) um prisioneiro político, mesmo depois de encerrado o período infame da ditadura militar.
Como bem notou Carlos Lungarzo, da Anistia Internacional, a obsessão berlusconiana em fazer cumprir uma sentença fraudulenta e já prescrita se deve a "uma mistura de ódio ilimitado, espírito de vendetta e sede de sangue", tendo Battisti sido erigido em símbolo através do qual se tentam criminalizar os movimentos contestatórios do pós-1968.
Ele "foi convertido em inimigo por aqueles que são inimigos dos Direitos Humanos", afirma Lungarzo. Concordo plenamente.
Daí a oportunidade do debate Cesare Battisti: três anos de prisão política, marcado para o próximo dia 15, às 19h, na Associação dos Professores da PUC/SP (rua Bartira, 407, no bairro paulistano de Perdizes).
Peço aos cidadãos com espírito de justiça que compareçam -- e, também, que nos ajudem a divulgar, pois a luta para trazer luzes a este assunto vem sendo das mais desiguais. Os interesses dominantes preferem as trevas, como sempre.
Quanto aos colegas da imprensa, convido-os a tomarem conhecimento do contraditório sistematicamente sonegado pela mídia ao longo destes três anos.
Nem que seja apenas para seu próprio esclarecimento, já que estão sendo impedidos de revelar a verdade...
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