MARCELO GLEISER, MARCELO ROQUE E ALBERTO DINES: LIVRES PARA OPTAR E DIVULGAR
Glória Kreinz
Neste número da ABRADIC há notícias agradáveis e preocupantes para a divulgação científica, que visa melhorar a qualidade de vida com as conquistas da ciência e tecnologia. Índios sofrem discriminação e são presos, e temos a queda do diploma de jornalista afetando redações e seres humanos. A estrutura do tempo e como ela deixa de fazer sentido na poesia e na divulgação científica mostra como diferentes linguagens falam sobre um mesmo tema.
Marcelo Gleiser, em sua coluna Macro/Micro publicada domingo, 21 de Junho de 2009, no jornal Folha de S. Paulo comenta o tempo e sua relação com os famosos “buracos negros” declarando:"Dessa fronteira para dentro, o caminho é um só: em direção ao centro do buraco negro, ou "singularidade", um ponto onde a gravidade atinge um valor infinito e a estrutura do espaço e do tempo deixa de fazer sentido."[texto completo de Marcelo Gleiser no blog Micro/ Macro].
Na poesia "A Vida Não Pára" de Marcelo Roque, publicada dia 22 no seu blog, também o tempo deixa de fazer sentido, em linguagem poética,o que mostra diferentes linguagens para se fazer divulgação científica e ilustrar temas que pretendemos divulgar:
A VIDA NÃO PÁRA
Minha vida passa tão depressa
que muitas vezes,
quando me dou conta,
já parti,
e me deixei para trás...
Mas nem tudo é tão fácil na divulgação/comunicação neste Brasil. No artigo DIPLOMA DESNECESSÁRIO - Uma decisão danosa escrito por Alberto Dines em 18/6/2009 temos a seguinte declaração do conceituado jornalista:
“Difícil avaliar o que é mais danoso: a crítica do presidente Lula à imprensa por conta das revelações sobre o comportamento do senador José Sarney (PMDB-AP) ou a decisão do Supremo Tribunal de eliminar a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. São casos diferentes, porém igualmente prejudiciais à fluência do processo informativo. E exibem a mesma tendência para o sofisma, a ilusão da lógica.”
É difícil lutar por qualidade de vida melhor e direitos humanos, objetivos da divulgação científica, quando jogos de poder e terrorismo cultural, tão falados e temidos pelo filósofo da desconstrução Jacques Derrida, entram em cena no Brasil de forma tão acintosa, usando de pretensa lógica. Cabe a nós estarmos atentos contra a selvageria brutal que pode ocorrer em nossa sociedade. A ciência e suas conquistas divulgadas democraticamente são nossa intenção. Então ficar atentos a esta prática é a melhor e talvez única postura que nos resta pretender. Veja como exemplo de comunicação democrática o blog Sarau Para Todos e sua publicação de Livros da Coleção Divulgação Científica do NJR-ECA/USP.
FONTE: http://www.eca.usp.br/njr/abradic/
OBRIGADA NADIA QUERIDA...Gosto deste artigo, e agora fica dedicado à vc...Procura no Google Glória Kreinz Jacques Derrida , nesta ordem, e lá tem um artigo, deve ser o segundo citado, é da revista Existo.Com, onde há um pequeno mas bom resumo do que pensava Derrida e os limites da escritura/comunicação...Escrito por mim...rsrs...Mas Ciro gosta muito...rsrs...Beijos...LUTANDO PELA LIBERDADE DE COMUNICAÇÃO/EXPRESSÃO...BEIJOS...
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