Na dobra do calendário Juliano
Vou em frente sem nenhum plano
Que possa dar cura aos cortes profundos
Sofridos ao longo deste bestial ano
Perplexo procurei por longo tempo
O nexo
No fundo de meu plexo
Fui longe e estive sempre perto
Quantos beijos dei naquela falsa face
Já nem sei
Perdi a conta das horas doadas, perdidas
Em carinhos, entrega e passeios sem direção
Sigo em frente sem planos, sutil e arcaico
Nem totalmente romano, no que soul
Nem quase grego, no que fui
Muito ao menos hebraico, no que serei
Quase inteiro, quase forte e sem acreditar na sorte
Vejo a fé do alto
Escrava de meus sentidos
Subjetiva que é...
E assim...
Que venha todo o sol que o verão puder me dar
Que chegue com sabor e bom hálito
Todo beijo que eu vir a ganhar
E que os abraços sejam círculos completos em si
Mas...
Sem nenhum plano, Sem nenhuma fé
Tudo sendo o que verdadeiramente é
COMUNIDADE NO ORKUT:POESIA NA VARANDA:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=23475334
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/sylvioneto
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