O morro desanda
E desaba em lágrimas
O barro escorre
Misturado a todo
Tipo de sangue e suor
Vendo a verdade
Trazer mais tristeza
Que risos
Mando a rima
A puta que o pariu
Com sangue nos olhos
Vejo e sinto
O que a podridão
Dos dias traz e trai
Assim a poesia
De meu poema se esvai...
Quero mesmo é foder com a rima
Quero mesmo é gozar
Mesmo sem amor
Mesmo sem poema para amar
E que a puta que pariu
A tristeza e a pobreza
Nos braços. Em versos
Jamais consiga gozar
da poesia que soul
Sylvio Neto
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