https://www.youtube.com/watch?v=k-Dsjo5DUu8&feature=share
Ele critica a divisão clássica de classes A, B e C, porque a renda não explica o principal: como se chega até a classe.
“Classe” para Jessé significa reprodução de privilégios e o conhecimento é o principal privilégio.
Ele define as classes em:
- 18% são a massa da classe média;
- 2% são a classe média alta, o que ele chama de “Bélgica do Congo”;
- a verdadeira elite de proprietários não deve ser mais do que 800 pessoas, sendo 600 em São Paulo, segundo um banqueiro entrevistado no livro;
- e 80% são os excluídos que já chegam à escola como perdedores.
Há excluídos trabalhadores e aqueles que vivem de trabalho precário.
1/3 é de marginalizados.
A prova de que a Escravidão continua.
Somos filhos da Escravidão.
Uma das entrevistadas de Jessé diz frase inesquecível: todo racismo é uma coisa só.
Outro entrevistado, principal executivo de um banco, diz que o Banco Central “é a nossa boca de fumo”.
O que a gente vê quando põe a classe média diante do espelho?
Vê que ela não passa de capataz da verdadeira elite.
Que ela morre de medo de cair na posição hierárquica e só apavorou quando percebeu que tinha perdido o monopólio do conhecimento: quando Lula botou oito milhões de jovens pobres na universidade.
Aí, o capitalismo moraliza a opressão, manipula o medo e elege os canalhas da moralidade pública!
Jessé localiza aí o Bolsonaro.
E a classe média no espelho tem futuro?
Jessé diz também de forma antológica:
“Quem não sabe quem é nunca aprende; quem nunca aprende repete.”
Essa entrevista à TV Afiada é apenas uma amostra do magnífico “A Classe Média no Espelho“.
Adquira o seu: https://amzn.to/2EziZyT
Nenhum comentário:
Postar um comentário