Tripoli em festa: contra imagens não há argumentos |
Na vida, isto é inconcebível e inaceitável. Se não priorizarmos a existência humana como valor supremo, propiciaremos o advento da barbárie.
Para os revolucionários, mais ainda. Existimos para defender os peões, não os reis ameaçados.
Então, é simplesmente grotesco e indefensável o alinhamento de qualquer esquerdista com déspotas como o que está sendo derrubado na Líbia e o que precisa ser derrubado na Síria.
Devemos, sim, fazer tudo que pudermos para evitar que sejam substituídos por outros tiranos e/ou joguetes dos EUA e de Israel.
Pode um revolucionário identificar-se com ISTO?! |
Cabe-nos conduzir a humanidade a um estágio superior de civilização, sentenciou, com máxima clareza, o velho barbudo. Não acumpliciarmo-nos com retrocessos históricos. Jamais!
Absolutismo, feudalismo, estados teocráticos, tiranias pessoais, tudo isso foi merecidamente para a lixeira da História. E é lá que deve permanecer.
Nosso compromisso é com a construção de uma sociedade que concretize, simultaneamente, as duas maiores aspirações dos homens através dos tempos: a justiça social e a liberdade.
Muammar Gaddafi e Bashar al-Assad, brutais genocidas, não nos aproximaram dessa sociedade um milímetro sequer. São carniceiros comparáveis a Átila e Gengis Khan.
Todos deveríamos manter deles a mesma distância que mantivemos de Pol Pot a partir do momento em que ficaram comprovadas, sem sombra de dúvida, as características monstruosas do regime do Khmer Vermelho.
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