sábado, 16 de agosto de 2014

a lua, deleuze e guattari

  

 lua no alto da cabeça
e quase uma  trombada
mudei de rumo
entrei no ônibus
depois desci 
e peguei outro
sem fio de ariadne
sem começo, sem fim

nenhum centro, 
emaranhados de caminhos

os garotos da trombada
nem sabem de mim

de lá deste passado
tantas e tantas outras trombadas
algumas boas, outras estranhas
mas todas importantes

alguns que trombaram comigo
andam por outras bandas
trombando com outros

as trombadas é o que contam.

nadia gal stabile - 16 08 2014





Um comentário:

  1. Viu, é bom falar. Se calarmos, os outros não ficam sabendo. Otávio.

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