(...)Nas suas últimas obras, notadamente em Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Indignação, Freire de modo incisivo esboça os traços daquilo que ele mesmo nomeou de ética universal.
Esta constância da inquietação ética de Paulo Freire suscitou em Calado (2003) a afirmação corajosa de que ele levava “tão a sério a questão ética, a ponto de, em última instância (já que uma se acha ligada à outra, mas não são a mesma coisa) preferi-la à dimensão política”.(...)
(...)*O Respeito pelo saber meu e do outro;
*A Lealdade;
*Deve ser isenta de qualquer preconceito;
*Em momento algum devo julgar;
*Deve levar à eliminação da discriminação de sexo, gênero, raça, classe, idade, condição social;
*Sempre considerar a "Individualidade", a "Diversidade" (Entre: pessoas complexidade social mulher e homem corpo, mente emoção, espiritualidade);
*Desenvolver com "Simplicidade Humildade";
*Levar sempre em consideração a LIBERDADE (minha e do outro);
*Ter sempre como pressuposto a "Ternura e o afeto";
*Levar a construção de relações de "Solidariedade".
Como se pode perceber, as virtudes que são exigidas ao ato de ensinar e aprender não são poucas. E como propõe Freire (1996, p. 17) deve-se lutar por uma “ética inseparável da prática educativa”. E esta luta se manifestará na prática diária; para tanto é necessário “testemunhá-la, vivaz, aos educandos em nossas relações com eles” (idem, ibid.). A nossa práxis educativa, em sua incessante e dialógica interação saber-prática, teoria-ação, não deve senão aspirar à plenitude e à inteireza de todos os seus contornos, planuras e saliências, de todos os seus aspectos, incluso aqui o ético-moral; de nossa inserção e presença no mundo do outro e com o outro.(...)
LEIA NA ÍNTEGRA EM : http://www.espacoacademico.com.br/050/50pc_souza.htm.
A ética universal de Paulo Freire:
leituras, inquietações e trilhas a percorrer
POR SIDNEY DE SOUZA
Graduado em Ciências Sociais (UFRJ) e Administração de Empresas (UFF). Especialista em Metodologia do Ensino Superior
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