Carta Aberta das professoras e professores para toda a Sociedade
https://www.change.org/p/professore-carta-aberta-das-professoras-e-professores-para-toda-a-sociedade
Iniciamos uma assinatura coletiva [ver anexo] com mais de 13.000 adeptos antes de abrir para assinatura no Change.org. Somos professoras e professores dos diversos níveis de ensino, da educação pública e da privada, que aproveitamos nosso dia (o Dia dos Professores) para repudiar, em carta aberta, todo e qualquer ato que limite a liberdade de cátedra e nosso direito de promover a reflexão como parte da aprendizagem. Somos Docentes pela Democracia e contamos com o apoio da sociedade brasileira.
Brasil, 15 de outubro de 2018.
Carta Aberta das professoras e professores para toda a Sociedade
"Contra as ideias da força, a força das ideias” - Florestan Fernandes
Diante dos últimos episódios de recorrente violação dos Direitos Humanos em instituições de ensino, nós, professoras e professores de várias disciplinas da Educação Básica e do Ensino Superior, que atuamos em escolas e universidades públicas e privadas, nos dirigimos, por meio desta carta, à sociedade brasileira e afirmamos:
- Repudiar, veementemente, em consonância com a Constituição Federal de 1988, em especial o seu Art. 5º, manifestações violentas de qualquer natureza, bem como o preconceito, a discriminação e a desvalorização da vida;
- Defender enfaticamente a liberdade de expressão e a autonomia de reflexão como pilares essenciais para a edificação de uma estrutura de ensino cidadã, pautada nos preceitos previstos na Constituição Federal de 1988;
- Preconizar que a educação se faz com respeito à democracia, à liberdade e à diversidade, os três pilares sobre os quais se constrói uma sociedade mais justa e equitativa;
- Advogar a garantia da liberdade de cátedra nas escolas, respeitando os sistemas educacionais e a liberdade de expressão dos docentes, reiterando que todo processo educacional deve, em primeira instância, respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nesse sentido, pretendemos continuar a realização da parte que nos cabe na formação intelectual e cultural dos brasileiros, recusando intervenções antidemocráticas de qualquer instância.
Dessa forma, entendemos que o ato de educar é um processo de questionamento constante e, como tal, deve promover o incômodo intelectual como sua força motriz, não cabendo no processo forças controladoras de acomodação. Projetos que ferem essa liberdade também ferem nossas condições de trabalho. Assim, nos colocamos em defesa de uma escola e de uma universidade brasileiras de qualidade que atentem aos direitos humanos e contribuam efetivamente para o desenvolvimento econômico, político, social e cultural do país.
Veja quem já assinou: https://goo.gl/CiWbM1
Obs.: Se o seu nome consta indevidamente no documento, por favor, nos notifique que ele será prontamente removido.
Iniciamos uma assinatura coletiva [ver anexo] com mais de 13.000 adeptos antes de abrir para assinatura no Change.org. Somos professoras e professores dos diversos níveis de ensino, da educação pública e da privada, que aproveitamos nosso dia (o Dia dos Professores) para repudiar, em carta aberta, todo e qualquer ato que limite a liberdade de cátedra e nosso direito de promover a reflexão como parte da aprendizagem. Somos Docentes pela Democracia e contamos com o apoio da sociedade brasileira.
Brasil, 15 de outubro de 2018.
Carta Aberta das professoras e professores para toda a Sociedade
"Contra as ideias da força, a força das ideias” - Florestan Fernandes
Diante dos últimos episódios de recorrente violação dos Direitos Humanos em instituições de ensino, nós, professoras e professores de várias disciplinas da Educação Básica e do Ensino Superior, que atuamos em escolas e universidades públicas e privadas, nos dirigimos, por meio desta carta, à sociedade brasileira e afirmamos:
- Repudiar, veementemente, em consonância com a Constituição Federal de 1988, em especial o seu Art. 5º, manifestações violentas de qualquer natureza, bem como o preconceito, a discriminação e a desvalorização da vida;
- Defender enfaticamente a liberdade de expressão e a autonomia de reflexão como pilares essenciais para a edificação de uma estrutura de ensino cidadã, pautada nos preceitos previstos na Constituição Federal de 1988;
- Preconizar que a educação se faz com respeito à democracia, à liberdade e à diversidade, os três pilares sobre os quais se constrói uma sociedade mais justa e equitativa;
- Advogar a garantia da liberdade de cátedra nas escolas, respeitando os sistemas educacionais e a liberdade de expressão dos docentes, reiterando que todo processo educacional deve, em primeira instância, respeitar a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Nesse sentido, pretendemos continuar a realização da parte que nos cabe na formação intelectual e cultural dos brasileiros, recusando intervenções antidemocráticas de qualquer instância.
Dessa forma, entendemos que o ato de educar é um processo de questionamento constante e, como tal, deve promover o incômodo intelectual como sua força motriz, não cabendo no processo forças controladoras de acomodação. Projetos que ferem essa liberdade também ferem nossas condições de trabalho. Assim, nos colocamos em defesa de uma escola e de uma universidade brasileiras de qualidade que atentem aos direitos humanos e contribuam efetivamente para o desenvolvimento econômico, político, social e cultural do país.
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