Por Celso Lungaretti
Nada que o Governo Dilma Rousseff venha a fazer doravante me surpreenderá, pois dele nada mais espero.
Várias vezes já se havia constatado que os militares estão dificultando de todas as maneiras o acesso a informações sobre seus crimes e seus podres do período 1964/85.
Os tais arquivos secretos nunca aparecem quando requisitados pelo Governo ou pela Justiça, mas são dia e noite utilizados na elaboração de peças falaciosas e difamatórias difundidas na internet pelos remanescentes do arbítrio e seus discípulos.
A queima de documentação comprometedora nos quartéis já foi denunciada até pelo Fantástico (episódio da Base Aérea de Salvador, 2005).
É um acinte a operação desenvolvida no Araguaia, de enrolação e despiste, negando às famílias dos guerrilheiros executados pela ditadura militar até mesmo os restos mortais do seus entes queridos!
E, agora, a reação do Governo a uma burla desmascarada da Lei de Acesso à Informação foi simplesmente ridícula.
Militares montaram um mutirão para, na véspera da entrada da lei em vigor, reclassificarem documentos, de forma a permanecerem mais cinco anos interditados.
Não foi só uma molecagem, apesar do modus operandi patético em se tratando de adultos.
Numa questão de tal gravidade, o termo apropriado é outro: sabotagem. À lei, às autoridades constituídas, ao ministro da Defesa, à comandante suprema das Forças Armadas, à democracia brasileira.
E o que faz o governo daquela que um dia esteve entre as vítimas do despotismo?
Comprova que Dilma passou para o outro lado; agora integra o bloco dos que apaziguam os militares recalcitrantes, mesmo quando têm sua autoridade frontalmente atingida.
Igualzinha ao Lula, que engoliu até ultimato do alto comando do Exército, quando a atitude obrigatória para um presidente da República naquela situação era a de exonerar imediatamente os insubmissos (saiba mais sobre este episódio de 2007 clicando aqui).
Da mesma forma, a resposta a quem utiliza seu posto no Governo para tramar acobertamentos o tempo todo e agir na calada da noite contra o próprio e contra as leis da Nação foi a mais pífia e pusilânime possível: o Ministério da Defesa soltou nota comunicando que a ordem administrativa era em sentido contrário e que fará eventuais correções.
Nenhuma palavra, nada, zero, sobre punições aos sabotadores enquistados na própria Pasta.
Fez-me lembrar as sucessivas concessões que os países europeus fizeram a Hitler, permitindo-lhe conquistas na esperança de apaziguá-lo, com o único resultado de estimular agressões mais graves aos povos livres e tornar mais difícil o futuro confronto com o celerado.
Várias vezes já se havia constatado que os militares estão dificultando de todas as maneiras o acesso a informações sobre seus crimes e seus podres do período 1964/85.
Os tais arquivos secretos nunca aparecem quando requisitados pelo Governo ou pela Justiça, mas são dia e noite utilizados na elaboração de peças falaciosas e difamatórias difundidas na internet pelos remanescentes do arbítrio e seus discípulos.
A queima de documentação comprometedora nos quartéis já foi denunciada até pelo Fantástico (episódio da Base Aérea de Salvador, 2005).
É um acinte a operação desenvolvida no Araguaia, de enrolação e despiste, negando às famílias dos guerrilheiros executados pela ditadura militar até mesmo os restos mortais do seus entes queridos!
E, agora, a reação do Governo a uma burla desmascarada da Lei de Acesso à Informação foi simplesmente ridícula.
Militares montaram um mutirão para, na véspera da entrada da lei em vigor, reclassificarem documentos, de forma a permanecerem mais cinco anos interditados.
Não foi só uma molecagem, apesar do modus operandi patético em se tratando de adultos.
Numa questão de tal gravidade, o termo apropriado é outro: sabotagem. À lei, às autoridades constituídas, ao ministro da Defesa, à comandante suprema das Forças Armadas, à democracia brasileira.
E o que faz o governo daquela que um dia esteve entre as vítimas do despotismo?
Comprova que Dilma passou para o outro lado; agora integra o bloco dos que apaziguam os militares recalcitrantes, mesmo quando têm sua autoridade frontalmente atingida.
Igualzinha ao Lula, que engoliu até ultimato do alto comando do Exército, quando a atitude obrigatória para um presidente da República naquela situação era a de exonerar imediatamente os insubmissos (saiba mais sobre este episódio de 2007 clicando aqui).
Da mesma forma, a resposta a quem utiliza seu posto no Governo para tramar acobertamentos o tempo todo e agir na calada da noite contra o próprio e contra as leis da Nação foi a mais pífia e pusilânime possível: o Ministério da Defesa soltou nota comunicando que a ordem administrativa era em sentido contrário e que fará eventuais correções.
Nenhuma palavra, nada, zero, sobre punições aos sabotadores enquistados na própria Pasta.
Fez-me lembrar as sucessivas concessões que os países europeus fizeram a Hitler, permitindo-lhe conquistas na esperança de apaziguá-lo, com o único resultado de estimular agressões mais graves aos povos livres e tornar mais difícil o futuro confronto com o celerado.
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