quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A neurociência do amor


Análise do cérebro de apaixonados explica por que perdemos a razão quando amamos
Por: Roberto Lent
Publicado em 25/01/2008

A imagem mostra um plano do cérebro de um dos voluntários estudados pelos pesquisadores de Londres, indicando em vermelho as áreas associadas à paixão e, em amarelo, aquelas ligadas ao amor materno. Reproduzido de Zeki (2007).

 (...)A loucura do amor
O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) disse uma vez, com muita propriedade: “Há uma certa loucura no amor, mas também uma certa razão na loucura”. O trabalho de Zeki de certa forma materializa essa forma literária com que Nietzsche descreveu a cegueira do amor.

As imagens do cérebro dos voluntários da pesquisa mostraram não apenas a ativação de certas áreas cerebrais, mas também a desativação de outras. E essas outras se localizam exatamente no lobo frontal do cérebro, bem conhecido pelo seu envolvimento com o raciocínio lógico e matemático, e com os comportamentos executivos – muito do que chamamos “razão”. A loucura do amor provém do obscurecimento da razão.

Novamente, os evolucionistas encontram aí um novo exemplo de adaptação biológica: um mecanismo de aproximar casais reprodutores e fortalecer seu vínculo recíproco. Sabemos por experiência própria que tudo é possível em se tratando de paixão. “O amor é cego”, diz um outro lugar-comum. O obscurecimento da razão teria a vantagem biológica de aproximar os casais mais improváveis. Se estou apaixonado, não há quem me convença de que ela não é a mais bela das mulheres...(...)

LEIA NA ÍNTEGRA EM : http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/bilhoes-de-neuronios/a-neurociencia-do-amor/?searchterm=apaixonados

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