18h55min - 04/12/2009
Leia na reportagem
O ‘Terra, Vida ou Morte’ fala sobre a discussão sobre sustentabilidade: a conferência de Copenhage, na Dinamarca, para discutir a importância da adaptação às mudanças climáticas.
Governos do mundo todo devem se reunir para estabelecer limites para as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global.
Joseenses e o mundo inteiro voltam os olhos para Copenhage, na Dinamarca, nessa primeira quinzena de dezembro. É lá que representantes de 192 países vão se reunir para um fato histórico.
“Ajudando o outro, a gente se ajuda né?! Os benefícios são para mim e para o meu próximo”, falou a dona de casa, Andréa Ribeiro.
“Hoje eu não sofro, eu tenho fartura de água, mas os meus netos eu não sei se vão ter água”, disse autônoma, Selma Mariano.
“A gente pode mudar muita coisa, as nossas ações podem significar muita coisa para o mundo”, falou a estudante, Constanci de Faria. “O jovem precisa entender que não só o futuro dele depende disso, mas como o de outros jovens também”, falou o estudante, Devanir Corrêa.
O que seria do meio ambiente se não houvesse organização? Seja em âmbito mundial ou no condomínio onde você mora, porque as regras são tão importantes para que todos respeitem e convivam em harmonia com a natureza?
Das nossas casas e salas de aula para o mundo. O pensamento ambiental vai chegar em Copenhage, na Dinamarca. É lá que representantes de 192 países vão viver um momento histórico: discutir um acordo para substituir o protocolo de Kioto, o tratado para redução de poluentes que acaba em 2012.
A convenção tem a missão de ouvir um pedido urgente de cientistas do mundo inteiro, os países terão até 2020 para melhorar a relação com a natureza. “O IPCC recomenda que eles reduzam as suas emissões em 40% até 2020, em relação aos níveis de 1990, não em relação aos níveis atuais. Os países em desenvolvimento deverão, em Copenhage, assumir compromissos que vão reduzir o ritmo com que estão emitindo, mas para isso os países e os líderes dos países, precisam chegar com uma visão de que está nas suas mãos, uma responsabilidade com as gerações futuras do planeta”, salientou o climatologista, Carlos Nobre.
Os cientistas indicam e estudantes ecoam a exigência. Em uma escola particular de São José dos Campos, um professor de biologia teve a idéia e os alunos foram a campo. Colheram mais de duas mil assinaturas que vão fazer parte do abaixo-assinado da ONG Greenpeace.
Na internet, vários sites dão mais força ao movimento e mostram que o mundo precisa de uma mudança de consciência. “Chegou em um ponto que a natureza não consegue reconstruir o que o homem destruiu, então está na hora de parar. Precisa de uma conscientização do mundo inteiro para tentar melhorar a situação”, disse Constanci de Faria.
“Com a industrialização, urbanização, a nossa qualidade de vida está comprometida e das gerações futuras, então eu trouxe o aluno e pedi para o aluno que trouxesse a família para a gente brigar por uma coisa que é nossa”, salientou o professor de biologia, Paulo Sawaya.
Mas para que as metas sejam cumpridas pelas nações, o cientista Carlos Nobre afirma que o acordo de Copenhage precisa virar lei internacional. A importância de um acordo com regras que gerem mudanças pode começar desde um simples condomínio.
Um condomínio de São José dos Campos, os cerca de quatro mil moradores passaram a separar o lixo, o óleo de cozinha e também fizeram a individualização da água, o que trouxe economia, zerou a inadimplência e começou a ajudar a natureza. “Não é pelo preço, também é pelo preço, mas também é conscientização, então eu controlo bem a água aqui em casa”, disse a moradora, Selma Mariano.
No condomínio joseense deu certo. Agora são os moradores do mundo que precisam entrar em um acordo e fazer a reunião de Copenhage dar vida nova ao planeta terra. “Mais até do que uma reunião do planeta, é uma reunião onde nós vamos não só nos reunirmos para discutir assuntos do planeta, mas nós estamos falando de refundar a civilização e decretar o fim da era fóssil”, ressaltou Carlos Nobre.
Governos do mundo todo devem se reunir para estabelecer limites para as emissões de gases que contribuem para o aquecimento global.
Joseenses e o mundo inteiro voltam os olhos para Copenhage, na Dinamarca, nessa primeira quinzena de dezembro. É lá que representantes de 192 países vão se reunir para um fato histórico.
A mudança de hábitos em um simples condomínio pode melhorar o mundo?
“Ajudando o outro, a gente se ajuda né?! Os benefícios são para mim e para o meu próximo”, falou a dona de casa, Andréa Ribeiro.
“Hoje eu não sofro, eu tenho fartura de água, mas os meus netos eu não sei se vão ter água”, disse autônoma, Selma Mariano.
E uma escola? Pode transformar o futuro do planeta?
“A gente pode mudar muita coisa, as nossas ações podem significar muita coisa para o mundo”, falou a estudante, Constanci de Faria. “O jovem precisa entender que não só o futuro dele depende disso, mas como o de outros jovens também”, falou o estudante, Devanir Corrêa.
O que seria do meio ambiente se não houvesse organização? Seja em âmbito mundial ou no condomínio onde você mora, porque as regras são tão importantes para que todos respeitem e convivam em harmonia com a natureza?
Das nossas casas e salas de aula para o mundo. O pensamento ambiental vai chegar em Copenhage, na Dinamarca. É lá que representantes de 192 países vão viver um momento histórico: discutir um acordo para substituir o protocolo de Kioto, o tratado para redução de poluentes que acaba em 2012.
A convenção tem a missão de ouvir um pedido urgente de cientistas do mundo inteiro, os países terão até 2020 para melhorar a relação com a natureza. “O IPCC recomenda que eles reduzam as suas emissões em 40% até 2020, em relação aos níveis de 1990, não em relação aos níveis atuais. Os países em desenvolvimento deverão, em Copenhage, assumir compromissos que vão reduzir o ritmo com que estão emitindo, mas para isso os países e os líderes dos países, precisam chegar com uma visão de que está nas suas mãos, uma responsabilidade com as gerações futuras do planeta”, salientou o climatologista, Carlos Nobre.
Os cientistas indicam e estudantes ecoam a exigência. Em uma escola particular de São José dos Campos, um professor de biologia teve a idéia e os alunos foram a campo. Colheram mais de duas mil assinaturas que vão fazer parte do abaixo-assinado da ONG Greenpeace.
Na internet, vários sites dão mais força ao movimento e mostram que o mundo precisa de uma mudança de consciência. “Chegou em um ponto que a natureza não consegue reconstruir o que o homem destruiu, então está na hora de parar. Precisa de uma conscientização do mundo inteiro para tentar melhorar a situação”, disse Constanci de Faria.
“Com a industrialização, urbanização, a nossa qualidade de vida está comprometida e das gerações futuras, então eu trouxe o aluno e pedi para o aluno que trouxesse a família para a gente brigar por uma coisa que é nossa”, salientou o professor de biologia, Paulo Sawaya.
Mas para que as metas sejam cumpridas pelas nações, o cientista Carlos Nobre afirma que o acordo de Copenhage precisa virar lei internacional. A importância de um acordo com regras que gerem mudanças pode começar desde um simples condomínio.
Um condomínio de São José dos Campos, os cerca de quatro mil moradores passaram a separar o lixo, o óleo de cozinha e também fizeram a individualização da água, o que trouxe economia, zerou a inadimplência e começou a ajudar a natureza. “Não é pelo preço, também é pelo preço, mas também é conscientização, então eu controlo bem a água aqui em casa”, disse a moradora, Selma Mariano.
No condomínio joseense deu certo. Agora são os moradores do mundo que precisam entrar em um acordo e fazer a reunião de Copenhage dar vida nova ao planeta terra. “Mais até do que uma reunião do planeta, é uma reunião onde nós vamos não só nos reunirmos para discutir assuntos do planeta, mas nós estamos falando de refundar a civilização e decretar o fim da era fóssil”, ressaltou Carlos Nobre.
http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=61636
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