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Poeta Marcelo Roque
Vasto mundo, Raimundo
Enquanto semeava-se de versos
e dormia à sombra de um poema,
via crescer edifícios
que afugentavam os pássaros
e concretavam pedaços do céu.
Por mais que aspirasse a fuligem dos carros
que corriam nas ruas
rumo ao abismo de mais um dia,
expirava os colibris
que beijavam as flores que rompiam o asfalto
Viveu assim, na periferia da cidade,
mas no centro de si mesmo.
Ao passo em que tudo ao seu redor
enriquecia-se de coisas,
empobrecendo-se de gente,
crescia sua certeza que,
mais importante que ser aceito no mundo,
era preservar-se Raimundo.
e dormia à sombra de um poema,
via crescer edifícios
que afugentavam os pássaros
e concretavam pedaços do céu.
Por mais que aspirasse a fuligem dos carros
que corriam nas ruas
rumo ao abismo de mais um dia,
expirava os colibris
que beijavam as flores que rompiam o asfalto
Viveu assim, na periferia da cidade,
mas no centro de si mesmo.
Ao passo em que tudo ao seu redor
enriquecia-se de coisas,
empobrecendo-se de gente,
crescia sua certeza que,
mais importante que ser aceito no mundo,
era preservar-se Raimundo.
Marcelo Roque
Homenagem ao Poeta Raimundo Arruda Sobrinho
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