terça-feira, 31 de agosto de 2010
A CLAQUE
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Serviço torna navegação na web mais rápida e segura
David Pogue, editor de tecnologia do New York Times, explica como funciona o Open DNS, serviço gratuito que torna a navegação na internet mais rápida, com menos erros e mais segura
http://tvuol.uol.com.br/#view/id=servico-torna-navegacao-na-web-mais-rapida-e-segura-04021C326AD89153C6/mediaId=6526528/date=2010-08-30&&list/type=all/edFilter=all/sort=mostRecent/time=week/
domingo, 29 de agosto de 2010
SOBRE AMAR - Marcelo Roque
aqui e ali
e em qualquer tempo
Amo-te dentro e fora,
antes
e depois de mim
Heloisa Buarque de Hollanda » Estética da Periferia
Respostas às perguntas para catálogo da Exposição Estética da Periferia
Gringo Cardia e Heloísa Buarque de Holanda
1) Qual é a importância da estética que vem da periferia?
Num tempo em que a comunicação não possuía o alcance que tem hoje e, controlava os conteúdos a serem difundidos, as estéticas do povo ficavam circunscritas aos seus territórios, encontrando pouca ressonância, salvo quando artistas e intelectuais lançavam outros “olhares” sobre tais manifestações.
Hoje, a noção de território não é mais determinante. Com o suporte das novas tecnologias a comunicação assumiu não só maior velocidade, como novas características no relacionamento social e individual. Vivemos a era dos fluxos. A materialidade que outrora determinou as relações humanas e o próprio conhecimento, está transformada. Nesse sentido, as estéticas produzidas pelas periferias ganham nova visibilidade, uma vez que as tecnologias, em seu caráter rizomático[1], destituíram a hegemonia de algumas expressões estéticas em favor da multiplicidade de estéticas.
Quanto ao valor cultural que tem as estéticas da periferia é inquestionável a importância dessas expressões culturais no conjunto da diversidade que nos caracteriza. Não podemos definir identidade cultural nacional, simplesmente porque ela não existe no singular. Nossa cultura é plural e as estéticas centrais e periféricas, como o tecnobrega de Belém, o funk carioca ou o hip hop paulistano, compõem essa multiplicidade, sendo cada vez mais reconhecidas, também por isso.
2) A estética da periferia sempre subverte os padrões culturais vigentes? Qual a sua impressão sobre essa afirmação?
De modo geral as estéticas populares periféricas mobilizam códigos e significados menos comportados, pois emanam como solução imediata às práticas de sobrevivência, geralmente, árduas. Muito das manifestações estéticas da periferia emergem com certa espontaneidade e, enquanto expressão de desejos de populações, pode afrontar as estéticas centrais e os códigos morais vigentes. Deixa-se, muitas vezes, de apreender ou reconhecer os conteúdos revelados por tais estéticas, por pré-conceitos que definem a arte e seu papel, ou por descrença nas qualificações desse público criador e reprodutor de tais estéticas.
Um outro exemplo de subversão das estéticas da periferia está assinalado nas características assumidas pelo modernismo em São Paulo e no Brasil. Aqui transformamos os princípios da arte e da estética vigentes a partir da redefinição antropofágica de nossas influências européias e eruditas somadas aos traços mais populares de nossas manifestações culturais.
No entanto, nem sempre as estéticas periféricas têm força para subverter os padrões culturais mais oficiais. Ao longo da história poderíamos identificar diversas manifestações que, embora incríveis, ousadas e criativas, não conseguiram a adesão necessária para fazerem oposição ao discurso das estéticas centrais.
3) Como você percebe esse movimento de estética que vem da periferia e, cada vez mais é aceita para o consumo amplo da sociedade?
Os “frankfurtianos” (Adorno, Marcuse, Horkeimer) afirmaram que quanto mais avançasse o capitalismo, mais enredado nos interesses de mercado ficariam todos os “produtos e subprodutos” humanos. E desse conjunto fazem parte as subjetividades, os valores, as relações interpessoais e etc… Não compartilho totalmente desse pressuposto, mas não deixo de negar que o interesse comercial pela criatividade das estéticas periféricas causa-me um certo incômodo. Penso que a cooptação do mercado poderia ser minimizada, se os mecanismos de incentivo cultural e as formas de subsídio à cultura fossem melhor ajustados, num primeiro plano, aos interesses do bem público e dos criadores, e, só posteriormente, aos interesses de ordem comercial.
[1] A noção de rizoma, cunhada pelo filósofo Gilles Deleuze e pelo psicanalista Felix Guatari foi extraída da botânica (espécie de raiz) mas, nesse contexto pretendido justifica uma nova ordem na articulação de idéias e significados. Nesse caso, qualquer ponto do rizoma pode ser conectado a qualquer outro. É a afirmação de uma heterogênese em oposição à ordem filiativa do modelo de árvore e raiz. O rizoma é distinto disso tudo, pois não fixa pontos nem ordens – há apenas linhas e trajetos de diversas semióticas, estados e coisas, e nada é desdobramento obrigatório, ou remetem, necessariamente, a outra coisa.
Heloisa Buarque de Hollanda » Estética da Periferia
sábado, 28 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Lucia Helena
A CAPIVARA
VIVA O HUMOR, ABAIXO A CARRANCA!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
"UM DENSO E IMPENETRÁVEL VÉU DE FUMO AVERMELHADO"
"Urda. Coisa terrível.
Voce sobrevoa essa região do Sudeste/Centro Oeste como fiz semana passada e não parece cháo: apenas um denso e impenetrável véu de fumo avermelhado fruto das queimadas, que se multiplicam por quilômetros.
Estive este mes andando pelas regiões da Sardenha, Catalunya, Andaluzia e arredores de Lisboa em direção à Galícia e não se ve uma arvore acima de tres metros que não seja eucalipto ou pinnus, Os incendios nestas nefastas florestas plantadas que ocupam milhares de hectares assombram Portugal. e estão virando moda no Brasil também, para desgraça de nossos recursos hídricos.
Rios completamente secos se multiplicam por todas aquelas regiões européias. Na Sardenha fiquei hospedado na casa de um amigo, cujos fundos dava para um camping cercado de pinus. Passarinho zero Um verdadeiro escândalo. E a prefeitura de lá chega ao cúmulo de juntar aquela palha pontudinha que cai pinheiro e cobrir os passeios com ela, com automóveis, às dezenas, estacionados sobre estes colchões prontos para virar fogueiras. Estão literalmente brincando com o fogo.
Todo este abuso na Sardenha está sendo denunciado pelo Movimento em favor da Republica Sarda Independente.
Grande abraço
Mas o inverno está chegando ao fim, aqui, e já teve a sua cota de mortos - sempre as pessoas mais pobres, sempre os desabrigados, sempre os explorados. Os ricos, os exploradores, tem suas casas climatizadas, bem alimentados com a mais-valia do trabalho dos que exploram, o cérebro maquiavélico e a alma já vendida ao demônio que pagar mais.
Oficialmente, parece que nada está acontecendo. As pessoas continuam sendo enganadas e querendo acreditar em quem as engana: assistem novelas, jogos de futebol, "reality shows", vivendo em seu mundo virtual, devidamente programado para que continuem alienadas e conformadas, para que nada façam a respeito, a não ser as repetidas exclamações no twiter e os enfadonhos scraps no orkut; fingindo felicidade e alegria para que os "amigos" também finjam felicidade e alegria e possam dormir, a cada noite, um sono menos difuso em seus sonhos, como se realmente esta realidade que vivemos ficasse resumida a um dia a dia de repetidas mediocridades.
Daqui a pouco menos de dois meses começará o calor aqui. Todos se queixarão da terrível seca, das queimadas, do governo e das multinacionais que depredam o meio ambiente, plantando eucaliptos para vender para as fábricas de celulose; das multinacionais que vendem sementes transgênicas para os agricultores que querem grandes lavouras e lucro rápido; do governo que incentiva o desmatamento, que protege as multinacionais, que estimula a cobiça dos agricultores.
Um governo que terá sido votado e aclamado por multidões embriagadas pelo momento das eleições e que terão entregado o seu poder, o poder do povo, para um grupo de políticos profissionais que, por sua vez, entregarão esse mesmo poder para os oligopólios que os governam.
E quando alguns grupos se revoltarem, no campo e nas cidades, a bem adestrada polícia será atiçada contra eles e usará todas as armas para ferir e matar aqueles que não se conformam, que sabem que são roubados e espoliados todos os dias, mas que preferirão a luta e a resistência para tentar salvar o pouco que resta do coração brasileiro, da alma latina.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Favela em chamas- Marcelo Roque
terça-feira, 24 de agosto de 2010
CIDADE DEFUNTA
(da série "trágicos panfletos sim")
"Aqui jaz": ipês amarelos e roxos, paineiras, araçás e manacás!...
A mangueira e o pé de nêsperas de meu antigo quintal
foram sepultados quase vivos!
muitas árvores clamam de seus túmulos!...
o concreto desta cidade fúnebre
tapou os poros de nossa terra!
A terra onde a garoa secou!
Cabos de aço deram-lhe
fatais desérticos
golpes de misericórdia!Hoje,onde havia cheiro de terra molhada,
Há o caldo da morte fétido e estridente,
a gritar-nos:
“Assassinos habitantes de São Paulo”!
Nadia Stabile – SP, 24/08/10
*natureza esquartejada e sepultada é o que há nas megalópoles!
Vivemos em cima de um cemitério,somos defuntos como a cidade!
domingo, 22 de agosto de 2010
Dança da Chuva - Marcelo Roque
Todo homem nasce índio,
com os pés descalços,
sedentos por terra vermelha
Mas, quase todo índio,
morre ainda menino,
quando sequer sabe que é índio
Morre junto com cada árvore tombada,
cada rio que perde seu curso,
cada fuligem lançada aos céus
Morre, quando lhe calçam
os sapatos apertados
dum apressado progresso,
quando o ensinam a rezar
para deus e o diabo;
morre, quando lhe acertam o centro do peito
com a temível flecha da vaidade
E pensar que um dia
eu também já fui índio, assim,
como também o foi,
o mais branco dos burgueses
E pensar que um dia,
esta terra toda já me pertenceu
e eu nem sabia,
e pensar que eu já fui desta terra ... um dia
Hoje, perdido de minha tribo,
refugiado em minha fria oca de concreto,
da janela, apenas espero,
espero e vejo a chuva cair, inerte,
e com um olhar
de quem não sabe mais dançar
Marcelo Roque
GETÚLIO VARGAS
Gabriel Celaya - Paco Ibañez - La Poesia es un arma cargada de Futuro
LA POESIA ES UN ARMA CARGADA DE FUTURO
Gabriel Celaya
(poema imortalizado pela voz de
Paco Ibañez, livremente traduzido
para português por Pedro Laranjeira)
A POESIA É UMA ARMA CARREGADA DE FUTURO
Quando já nada nos resta mas ainda assim sabemos
que estamos vivos de esperança mesmo quando derrotados
desdobramo-nos em forças de um cego instinto que temos
vamos à besta de frente e lutamos cegamente a recusar ser domados
Quando o fantasma da morte nos mergulha no olhar
nascem asas de coragem pra confessar as verdades
caem por terra segredos que já não são de ocultar
e partilhamos sensíveis, mesmo quando são terríveis amorosas crueldades
A poesia para o pobre é poesia necessária como o pão de cada dia
como o ar que respiramos treze vezes por minuto
com pulmões desidratados e na voz a asfixia
de gritar por liberdade e mesmo antes da idade ser negro do nosso luto
Porque vivemos aos tombos e tropeçamos nos ossos
dos oprimidos do mundo
os poemas que gritamos não podem ficar só nossos
ou vamos bater no fundo… ou vamos bater no fundo!
Amaldiçoo a poesia concebida como um luxo cultural de parasitas
que lavam as mãos de tudo, corrompidos de vileza
Amaldiçoo a poesia dos falsos iluminados a parir coisas malditas
enquanto nos vão sugando e pouco a pouco engordando, a apodrecer de riqueza
É para os fracos que canto e em cada verso que invento
faço arma da poesia e grito ao meu próprio jeito
o sopro de um novo alento
e este sopro alimenta a poesia-ferramenta que agora te aponto ao peito
Não são versos bem medidos nem o poema obra-prima
são palavras de revolta por tudo nos ser tão duro
Pega nelas, segue em frente, faz a tua própria rima
mas meu irmão, fá-la já, com a arma aqui está, carregada de futuro
Porque vivemos aos tombos e tropeçamos nos ossos
dos oprimidos do mundo
os poemas que gritamos não podem ficar só nossos
ou vamos bater no fundo… ou vamos bater no fundo!
FONTE:
http://laranjeira.com/poesia/apoesiaeumaarma.shtml
sábado, 21 de agosto de 2010
Faleceu nesta sexta-feira, 20/08/2010, o ator e anarquista Francisco Cuberos Neto - centro de cultura social
Nota de falecimento
Faleceu nesta sexta-feira, 20/08/2010, o ator e anarquista Francisco Cuberos Neto. Sapateiro na juventude, em 1940 Cuberos torna-se militante do Centro de Cultura Social onde conhece o anarquista e ensaísta Pedro Catallo que o apresenta ao teatro operário; torna-se rapidamente um dos principais articuladores do núcleo de teatro do CCS, o “Laboratório de Ensaio”.
No CCS, Cuberos viveu intensamente; ali conheceu Maria Martinez Jimenez, companheira de toda vida, e ali celebraram sua união. Mesmo afastado, o CCS jamais perdeu o alegre traço da sua militância.
Cuberos morreu aos 86 anos. Quem o conheceu carrega a delicada imagem que dele fizera seu irmão Jaime: “Passageiro de um barco sem ponto de saída nem ponto de chegada, homo viator em busca permanente da superação”.
Saudades dos companheiros do Centro de Cultura Social.
Agosto, 2010.
centro de cultura social
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Professores também são vítimas de ciberviolência
ANGELA SENRA Colaboração para o UOL
Sofrer perseguição e constrangimento pelo pessoal da escola, o bullying, não é um acontecimento reservado apenas aos alunos. Professores também padecem com o desrespeito dos estudantes. Mas, em vez de aviõezinhos de papel, os alunos de hoje se vingam dos professores na internet, criando comunidades e sites com difamações e xingamentos. Seria uma espécie "ciberbullying às avessas", apesar de o termo não se aplicar neste caso (leia abaixo).
A ciberviolência contra professores - melhor definição aplicada aqui - parece ser mais comum em escolas públicas, mas existe também nos estabelecimentos privados. Para a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), uma explicação para que o mau comportamento ocorra com menos frequência nas particulares é o sonho dos pais que os filhos estudem em determinados colégios. “Os mais conceituados são procurados às vezes quando a criança nasce, dão status, por isso as escolas privadas conseguem controlar melhor este tipo de comportamento”, acredita.
Isso não quer dizer que não aconteça. A professora de Florianópolis (SC) Luciana*, de 41 anos, lecionava em uma faculdade particular havia três anos quando se viu às voltas com a agressão de um grupo de alunos. “Eles não aceitavam as cobranças que eu fazia em sala de aula e partiram para o ataque na internet. Criaram uma comunidade no Orkut com o nome de ‘Eu Odeio a V… Cognitiva’, que fazia referência à disciplina que eu dava”, relata.
Ela levou o fato ao conselho de ética da universidade, que não se posicionou a respeito. “O coordenador do curso apenas conversou com os alunos e pediu que retirassem o grupo virtual do site. Mas até a comunidade sair do ar eles colocaram posts ofensivos, me xingaram de todos os palavrões que se pode imaginar.”
Ao contrário de muitos professores, que acabam doentes, Luciana permaneceu indo normalmente ao trabalho. “Tenho jogo de cintura, não me deixei abalar, mas foi muito complicado. Não é nada agradável ter um grupo de pessoas que não gosta do seu trabalho e que, em vez de discutir civilizadamente, publica insultos contra você diariamente na internet”, desabafa.
A solução que a faculdade encontrou foi não renovar o contrato com Luciana, que hoje leciona em faculdade federal e não sofreu mais este tipo de assédio.
Brincadeira ou assédio?
O assédio moral aos professores não é uma novidade do século XXI, mas Quézia acredita que antes era mais disfarçado. “Na década de 1970, quando dava aulas, os alunos ficavam quietos na presença do professor. Hoje as relações são muito diferentes, há uma desvalorização generalizada do papel do educador. Os próprios pais, muitas vezes, ao invés de questionarem os filhos, questionam os professores, mesmo quando se trata de notas baixas.”
Além disso, o próprio sistema, segundo ela, dá mais poder ao aluno. “A reprovação, que era um instrumento de controle, quase não existe mais, e o aluno sabe disso”, diz Quézia.
Professor versus aluno
O professor então estaria isento de responsabilidade? O sociólogo Gualberto Gouveia, que estuda o tema há seis anos, acredita que não. “Muitos estão afastados dos alunos, não se atualizam e perdem o controle com facilidade. Isso dá margem às brincadeiras, que, muitas vezes, não passam disso mesmo.”
Para a psicopedagoga Birgit Mobus, da Escola Suíço-Brasileira de São Paulo, o limite entre uma gracinha de mau gosto e agressão nem sempre é claro. “Se um aluno coloca sal na água do professor, é indisciplina? Qual o significado de ‘vá se ferrar’, por exemplo? Para alguns, é um palavrão; para outros, um desabafo do tipo ‘não enche’. Depende muito do humor do professor e de seu nível de tolerância. O bom profissional sabe avaliar a gravidade de um fato e conversa com o aluno e os pais para resolver”, acredita.
E quando o aluno resolve partir para a agressão física? “Crianças pequenas, que não sabem lidar com a raiva, podem bater no professor. Muitas vezes, estes alunos têm pais abusadores ou não têm limites dentro de casa e carregam o mesmo comportamento para a sala de aula”, diz Birgit.
Não é incomum também ouvir dos pais que, já que pagam a escola, os professores têm de fazer o que eles querem. “Os professores são cobrados, mas não são valorizados. E isso se reflete no comportamento dos alunos”, afirma Quézia.
O que fazer
No caso de agressão de aluno contra professor, o termo bullying não se aplica, pois é usado para denominar agressão entre pares, ou seja, aluno contra aluno ou professor contra professor. Mas assim como nos casos de bullying, a escola tem sua responsabilidade. “Ela deve ficar alerta ao problema, no sentido de preveni-lo”, explica o advogado trabalhista empresarial José Eduardo Pastore.
A difamação, que consiste em atribuir a alguém fato ofensivo à sua reputação, pede medidas:
- Registre um boletim de ocorrência (BO) contra o autor da difamação ou seu responsável legal.
- No caso de redes sociais, ingressar com uma ação cautelar para que o provedor forneça os dados sobre a identidade do computador do qual as mensagens foram postadas e ainda para que o provedor remova do ar o conteúdo ofensivo.
- Entre na Justiça com um pedido de indenização por danos morais.
- Entre na Justiça com uma ação de difamação, de caráter criminal. O crime de difamação se enquadra nos crimes contra a honra, Capítulo V, Título I da Parte Especial do Código Penal Brasileiro. A difamação, prevista no artigo 139 do Código Penal, é punida com detenção de três meses a um ano, além de multa.
* O nome foi trocado a pedido da entrevistada
http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultnot/2010/08/18/professores-tambem-sao-vitimas-de-ciberviolencia.jhtm