(...)Dezesseis horas de orgasmo!
Mas, ciência é ciência, e cientista é um
bicho curioso, então Lilly resolveu explorar as ‘infinitas
possibilidades’ de seus experimentos: desenvolveu uma pequena caixinha
com um botão (controle remoto) onde o macaquinho ao apertar o botão,
tinha um orgasmo completo. Mas o sistema foi programado para que o
macaquinho só pudesse apertar o botão a cada três minutos, ou seja,
depois de ter um orgasmo, o macaquinho tinha que esperar três minutos
para ter outro. Adivinha o que aconteceu? O macaquinho ficou apertando o
botão do controle a cada três minutos por dezesseis horas consecutivas e
depois dormiu. Depois de dormir por cerca de oito horas, o macaquinho
voltou a apertar o botão por mais dezesseis horas consecutivas
ininterruptamente e depois dormiu mais outras oito horas e assim por
diante. A equipe teve que interromper o experimento, porque o bichinho
nem se lembrava mais de se alimentar. Só queria apertar o botãozinho.(...)
para ler na íntegra, acessar:
Tudo em nome da ciência
Depois de algum tempo, Lilly resolveu
mudar o experimento: através dos eletrodos, ele implantava uma dor
fortíssima no macaquinho e este, a cada três minutos, tinha a
oportunidade de parar a dor apertando um botão. Mas, tinha que esperar
três minutos, tal qual no experimento anterior. O macaquinho apertava o
botão e a dor parava, mas depois de um tempo ela voltava e ele tinha que
esperar os três minutos para poder parar a dor. Curiosamente, o
macaquinho suportou essa tortura por dezesseis horas seguidas e depois
se entregou e morreu, pois não tinha mais forças para apertar o botão e
parar a dor. Então se descobriu que o limite para suportar a dor também
era de dezesseis horas, assim como no caso do prazer, uma coincidência
interessante. Então, nos experimentos posteriores, antes que o
macaquinho viesse a morrer
em decorrência do experimento da dor, o controle era substituído pelo
do orgasmo. E aqui também teve lugar uma outra descoberta
desconcertante: após algum tempo tendo orgasmos a cada três minutos, o
macaquinho ficava totalmente restabelecido em sua saúde, totalmente
curado, não restando nenhum sinal de toda a tortura e toda a dor que ele
tinha sofrido antes por quase dezesseis horas consecutivas. Ou seja,
mesmo tendo sido torturado até a sua quase morte, bastou que o
macaquinho tivesse acesso ao prazer para que ele ficasse totalmente
curado, sem nenhuma sequela. E feliz da vida.(...)
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A estrutura de repressão sexual
Reich e
Lilly conduziram nos primeiros anos da década de 50, experimentos que
levaram à descobertas surpreendentes sobre a sexualidade humana. Sabe-se
que eles viveram e trabalharam na mesma época e no mesmo país, mas não
se sabe se um deles chegou a ter conhecimento do trabalho do outro e
vice-versa, devido ao fato de que todo o trabalho de Reich foi
confiscado e incinerado, isso logo após ele ser conduzido à prisão, na
qual permaneceu por cerca de um ano e meio e veio a falecer de ‘ataque
cardíaco’, poucos dias antes de receber sua liberdade condicional. Mas
por que Reich foi perseguido e preso, vindo a morrer, enquanto que seu
colega contemporâneo permaneceu vivo e continuou as pesquisas até a
idade avançada, vindo a falecer em 2001 de velhice? Por que será que o
principal trabalho de Lilly ficou praticamente oculto, apesar de suas
fortíssimas implicações? Lilly é conhecido atualmente como o pai da PNL
(Programação Neuro Linguística) em função de suas descobertas ao fazer
experimentos com golfinhos. O experimento que ele conduziu com macacos é
totalmente desconhecido e é sobre esse experimento que vou escrever
neste artigo, bem como sobre os experimentos que Reich conduziu. Para
serem corretamente entendidos os experimentos de Reich, terei que
descrever primeiro os experimentos de Lilly.
https://eduardolbm.wordpress.com/2014/11/13/lilly-experiment/
John C. Lilly – 1915/2001
Foi um médico e psicanalista. Ele fez
contribuições nas áreas de biofísica, neurofisiologia, eletrônica,
ciência da computação, e neuroanatomia. É o pai da neuro linguística.
Seu principal experimento, com implicações que envolvem profundamente a
sexualidade humana, nem sequer é mencionado. Se você quiser saber,
precisa fazer um ‘garimpo’ na Internet para chegar a essa informação:
Veja a matéria no link:
Eu já
imaginava que mais dia menos dia, a página do trabalho de Lilly seria
retirada do ar. Mas eu salvei uma cópia da página em pdf. Clique no link
abaixo: (09/03/2016)
Wilhelm Reich – (1897/1957)
Austro-húngaro, Psiquiatria, psicanálise,
pedagogia, biologia, antropologia, sociologia, astrofísica,
Meteorologia. Expulso do partido comunista e da Sociedade Internacional
de Psicanálise. Foi corajoso e ousado ao enfrentar a estrutura de
repressão sexual na sociedade. Alguns anos antes de sua morte, as
editoras se recusavam sistematicamente a publicar seus livros, sob a
acusação de que eram ‘obscenos’. Ele foi forçado, diante das
circunstâncias a criar sua própria editora. Seus experimentos,
envolvendo a sexualidade humana, acabaram por levá-lo à cadeia em 1956,
onde ficou um ano e meio e morreu de ‘suposto’ ataque cardíaco. As
implicações de suas pesquisas e experimentos, eram tão ameaçadoras para o
‘Sistema’ que ele foi perseguido por nada menos que a FDAA (Food and
Drug Administration Agency). Enquanto ele estava preso, seu escritório e
sua editora foram invadidos e todo seu trabalho foi confiscado e
incinerado. Inquisição em pleno século 20! E isso não aconteceu em um
país comunista ou de regime ditatorial, nem mesmo sob uma ditadura civil
ou militar. Isso aconteceu nos ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, o país da
liberdade de expressão, o país dos direitos civis garantidos em
constituição e cuja constituição serve de modelo e referência para o
mundo todo. Veja mais detalhes sobre a história desse herói no link a
seguir:
INÍCIO
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