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sábado, 13 de agosto de 2016

A vida não tem cura - livro de Marcelo Mirisola


 Por João Rodolfo Franzoni

 
Voou o par de horas dedicado à leitura de mais uma porrada obrigatória de Marcelo Mirisola - no caso, a mais recente - "A Vida não tem cura". Criaturas como eu, que se constituíam nos anos 1990 tentando compreender porque diabos Legião Urbana (ai, aquelas famigeradas rodas de violão!) representava um atestado de erudição àquelas criaturas chapadas pela maconha adquirida na Vila Carvalho; e se veem até hoje nadando, quase solitárias, contra a maré imposta pelas aspirações cafonas da classe média, podemos nos considerar vingados! Claro que Mirisola fala de muita mais coisa, e eu não serei louco de tecer uma crítica que faça jus a uma prosa tão arrebatadora e de insuspeita ternura, dedicada a uma femme fatale tão peçonhenta quanto sua Natasha.

Mas se uma sensação me é permitida aqui, é a constatação de que certos danos - como a noção de legitimidade de uma "geração cover" - não podem mesmo ter reparos possíveis. Já quero reler!


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Marcelo Mirisola (São Paulo, 9 de maio de 1966) é um escritor brasileiro de literatura contemporânea, autor de contos, crônicas e romances.[1]
O autor é conhecido por escrachar a sociedade através de uma linguagem escatológica.
É formado em Direito[2].

Biografia
Passou a infância em Santos, São Paulo, morou durante anos em Florianópolis, Santa Catarina e retornou a São Paulo.
Depois de Fátima fez os pés para mostrar na choperia, editado pela Estação Liberdade[2], publicou um livro de contos, uma novela e três romances. Em 2008 saiu uma coletânea de suas crônicas que foram recusadas por diversas mídias, esta coletânea foi denominada Proibidão. Em 2009, lançou uma coletânea de contos intitulada Memórias de uma sauna finlandesa, pela Editora 34.[3]
Atualmente, Mirisola vive na cidade do Rio de Janeiro e publica regularmente textos nos sites Congresso em Foco e Yahoo(https://br.noticias.yahoo.com/blogs/marcelo-mirisola).

Obras

  • 1998 Fátima fez os pés para mostrar na choperia[1]
  • 2000 O herói devolvido
  • 2000 O azul do filho morto[1][2]
  • 2003 Bangalô
  • 2003 O banquete (com o cartunista Caco Galhardo)
  • 2005 Joana a contragosto[2]
  • 2005 Notas da arrebentação
  • 2007 O homem da quitinete de marfim[1][2]
  • 2008 Proibidão[2]
  • 2008 Animais em extinção[1]
  • 2009 Memórias da Sauna Finlandesa[3]
  • 2011 Charque[4][5][6][7]
  • 2013 Teco, o garoto que não fazia aniversário (com Furio Lonza)[8]
  • 2013 O Cristo empalado
  • 2014 Hosana na sarjeta[9][10]
  • 2015 Paisagem sem reboco[11][12]
  • 2016 A vida não tem cura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_Mirisola



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