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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PREPARA "GUERRA" CONTRA AS ESCOLAS EM LUTA!

https://medium.com/jornalistas-livres/secretaria-de-educa%C3%A7%C3%A3o-prepara-guerra-contra-as-escolas-em-luta-9c6bd7f812d1#.xxfyjdawh

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PREPARA "GUERRA" CONTRA AS ESCOLAS EM LUTA!


Por Laura Capriglione, especial para os Jornalistas Livres
às 14h de 29/11/2015

Em reunião realizada agora há pouco, na antiga escola Normal Caetano de Campos, a primeira escola pública de São Paulo na era republicana, cerca de 40 dirigentes de ensino do Estado de São Paulo receberam instruções de Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário Herman Jacobus Cornelis Voorwald, sobre como deverão agir a partir de amanhã para quebrar a resistência de alunos, professores e funcionários que estão em luta contra a reorganização escolar pretendida pelo governador Geraldo Alckmin. A reunião foi realizada em uma sala anexa ao próprio gabinete do secretário.

Jornalistas Livres estavam lá e escutaram o chefe de gabinete anunciar para os dirigentes de ensino que o decreto da “reorganização sai na [próxima] terça-feira”. Segundo ele, “estava pronto na quinta passada (26/11) para o governador assinar”, mas pareceria que o governador não “tinha disposição para o diálogo”. A maioria na sala (todos “de confiança” do governo), suspirou de alívio, e Padula emendou: “Aí teremos o instrumento legal para a reorganização”.


Trata-se de uma gravação esclarecedora, que merece ser ouvida em sua íntegra pelo que tem de revelador. Nela, o chefe de gabinete Padula repete inúmeras vezes que todos ali estão “em uma guerra”, que se trata de organizar “ações de guerra”, que “a gente vai brigar até o fim e vamos ganhar e vamos desmoralizar [quem está lutando contra a reorganização]”. Fala-se da estratégia de isolar as escolas em luta mais organizadas. Que o objetivo é mostrar que o “dialogômetro” do lado deles só aumenta, e que a radicalização está “do lado de lá”.
Também importante foi o ponto em que o chefe de gabinete falou da estratégia de “consolidar” a reorganização. A idéia é ir realizando as transferências, normalmente, deixando “lá, no limite” aquela escola que estiver “invadida”. Segundo ele, o máximo que ocorrerá será que aquela escola “não começará as aulas como as demais”.
A reunião mencionou também o papel de apoio que a Secretaria de Segurança Pública, do secretário Alexandre de Moraes, está tendo, fotografando as placas dos veículos estacionados nas proximidades das escolas, e identificando os seus proprietários. Com base nessas informações, a Secretaria de Educação pretende entrar com uma denúncia na Procuradoria Geral do Estado contra a Apeoesp.
Padula contou como procurou o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, “A gente precisa procurar todo mundo, não é?”, dele recebendo a orientação para responder aos que se opõem à “reorganização”. “Vocês precisam responder”, teria dito dom Odilo ao chefe de gabinete do secretário Herman Jacobus Cornelis Voorwald. Dom Odilo teria afirmado ainda que “as ocupações nas escolas têm o objetivo de desviar o foco de Brasília”.
Foi interessante notar que a mesma reunião que insistia em denunciar a presença de partidos e organizações radicais entre os meninos e meninas contou com o anúncio solene da presença de um militante do Movimento Ação Popular, ligado ao PSDB e presença frequente nas manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Escute o áudio da reunião:



Paulo Arantes: Só uma educação calamitosa pode ser jogada na vala comum da relação custo-benefício

Paulo Arantes: Só uma educação calamitosa pode ser jogada na vala comum da relação custo-benefício
e
Ocupação das escolas paulistas e os ecos de junho de 2013

http://www.revistaforum.com.br/semanal/

http://www.revistaforum.com.br/semanal/paulo-arantes-uma-educacao-calamitosa-pode-ser-jogada-na-vala-comum-da-relacao-custo-beneficio/

http://www.revistaforum.com.br/semanal/ocupacao-das-escolas-paulistas-e-os-ecos-de-junho-de-2013/


Edição 223 

Paulo Arantes: Ocupar as escolas foi um ato de inteligência instintiva desses jovens


As manifestações de estudantes paulistas contra a reorganização da rede de ensino vista pelo professor de Filosofia da USP. E mais, as opiniões de Jean Tible, Rudá Ricci, Lincoln Secco, Cristovam Buarque, Madalena Peixoto, Luiz Roberto Alves, Heleno Araújo, Ivan Russeff e Camila Lanes

'Estudantes e comunidades nunca mais serão os mesmos'

 *Quem nunca esteve em manifestações como estas na escola ou na faculdade, deixou de viver uma das coisas mais importantes nesta vida!
A força destes momentos nos marcam para sempre! Embora a causa atual seja vergonhosa, a mobilização dos estudantes, dos professores e da comunidade, é admirável e contagiante! Força para todos nós!

Nadia Gal Stabile - 30 11 2015
 

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Educacao/-Estudantes-e-comunidades-nunca-mais-serao-os-mesmos-/13/35065


27/11/2015 - Copyleft

'Estudantes e comunidades nunca mais serão os mesmos' 

Gisele Brito - Rede Brasil Atual

Legado político e pedagógico das ocupações das escolas de São Paulo já podem ser projetados, acreditam educadores

Menos de 20 dias depois do início da primeira ocupação de uma escola estadual, em Diadema, o movimento de estudantes que tentam impedir o fechamento de 94 unidades de ensino segue forte em várias cidades de São Paulo. A ação obrigou o governo do estado a cancelar o Saresp nas escolas tomadas, mudar locais de provas da Fuvest e enfrentar uma contundente derrota no Judiciário, que entendeu que, de fato, faltou diálogo com estudantes e professores que sofreriam os impactos da medida e, por isso, as reintegrações de posse não seriam adequadas.

https://www.youtube.com/watch?v=4arifFloX7c




O governo ainda resiste em dar aos estudantes o que eles querem e insiste na "reorganização", inclusive gastando R$ 9 milhões para tentar encucá-la na população por meio de publicidade.

Dado o histórico pouco afeito ao diálogo do governador Geraldo Alckmin (PSDB), talvez, as escolas realmente sejam fechadas. Mas para educadores ouvidos pelo Observatório, as lições que ficam do movimento já são perenes.

Nas escolas ocupadas, os estudantes têm manifestado satisfação em aprender novos conteúdos a partir da experiência política, cultural e colaborativa. Eles assumem várias facetas do protagonismo. Além de terem de cuidar da rotina, o que inclui se reunir, deliberar e cuidar da segurança, alimentação, limpeza, programação, comunicação e solução de conflitos internos, ainda assumiram papel político de peso na atual conjuntura.

"É uma mobilização ímpar. Ultrapassa tudo que poderíamos pensar em planos de ensino", avalia a pedagoga e doutoranda em educação Crislei de Oliveira Custódio. "Mais que qualquer proposta construtivista, é uma experiência política de fato. Nas escolas construtivistas, há toda uma programação para o protagonismo, mas que acaba sendo um simulacro do que seria uma experiência democrática em um espaço público. Nesse caso, é mais interessante porque partiu dos alunos, eles estão se organizando nessas coisas cotidianas. Nas escolas construtivistas, ainda é preciso uma permissão do adulto, que decide o que será democratizado", pondera.

Para o educador Ruivo Lopes, da Ação Educativa, o movimento deixa claro que não se deve subestimar nenhuma criança ou adolescente ao se pensar em políticas públicas, especialmente na educação. "A mensagem que fica é que esses estudantes têm projeção de vida, desejos próprios e condições de intervir na sua própria realidade. Eles já venceram todo o aparato de subestimação", argumenta.

Os dois educadores ainda ressaltam como a iniciativa dos secundaristas é carregada de valorização das escolas, em um momento em que há um discurso deliberado contra as coisas públicas. A explicitação de um senso de pertencimento fortalece as unidades mobilizadas como equipamento público, fincado no coração das comunidades, que vão além da sala de aula. São locais de encontro, de troca, de lazer. Educativas em sentido muito mais amplo.

Além disso, o movimento conseguiu realizar um dos grandes objetivos de currículos escolares: trazer a comunidade para dentro da escola. Isso fica explícito na mobilização de pessoas para colaborar com aulas e oficinas, que têm mantido efervescente o ambiente das escolas ocupadas, mesmo nos finais de semana.

"Tanto já se falou em trazer as pessoas para a escola, usando festas, criação de conselhos e outros mecanismos. Sempre foi muito difícil, porque em geral a gente identifica como instituição do Estado e não como coisa pública, nossa. Um milhão de pessoas já escreveram sobre isso. E aí, numa coisa super de uma hora para outra, que não era um projeto do governo, se consegue", ressalta Crislei. "Fico pensando como serão essas escolas depois da ocupação. Certamente é um divisor de águas", aponta a pedagoga.

"Eles não voltam a ser os mesmos. E se as escolas derem espaço, elas serão transformadas para aquilo que sempre desejamos nos processos educativos", acredita Ruivo.
Créditos da foto: DANILO RAMOS / RBA

MANCHETÔMETRO



http://www.manchetometro.com.br/

O Manchetômetro é um website de acompanhamento diário da cobertura da política e da economia na grande mídia, especificamente nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e no Jornal Nacional, da TV Globo. O Manchetômetro é produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O Manchetômetro não tem qualquer filiação partidária ou com grupo econômic
http://www.manchetometro.com.br/cobertura-2015-jn/jn-15-cob-da-economia/


http://www.manchetometro.com.br/metodologia/

Metodologia

O Manchetômetro tem por objetivo analisar a cobertura midiática das eleições de 2014, com destaque para o pleito presidencial. Os meios de comunicação investigados pela pesquisa são os jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de São Paulo, os três principais jornais diários do país, e o Jornal Nacional, programa de notícias televisivo mais popular da TV aberta brasileira.
A análise levada a cabo no Manchetômetro é focada na capa dos jornais. Tal escolha se baseia nas seguintes justificavas:
  1. As capas de jornal tem um poder comunicativo muito maior do que as notícias do miolo da publicação.
  2. A manchete, as chamadas e as fotos da capa são os elementos comunicativos mais vistos na publicação, seja pelos assinantes e seus familiares, pelas pessoas que compram os jornais nas bancas ou mesmo pelas pessoas que circulam todos os dias em frente às bancas de revistas, onde as capas dos jornais diários são expostas para a apreciação pública.
  3. As manchetes e chamadas na capa são aquelas consideradas mais relevantes pelos editores do jornal, as que resumem melhor o conteúdo de toda a publicação, as que supostamente atraíram mais os leitores.
As unidades de análise da pesquisa do Manchetômetro são as chamadas e manchete da capa do jornal. Mais do que simplesmente analisar a manchete, isto é, a notícia principal impressa em letras garrafais, examinamos aqui toda a primeira página da publicação. O Manchetômetro é propriamente um Capômetro, e se assumirmos que a capa é um bom resumo do jornal, então estamos medindo aqui os aspectos mais relevantes das mensagens veiculadas por esses meios de comunicação.
Continuando a tradição dos estudos de mídia levados a cabo no IUPERJ e depois no IESP-UERJ, o método de estudo empregado é a análise de valência, que é avaliada levando em conta a seguinte pergunta: essa manchete ou chamada, e o texto que a acompanha, é positiva, negativa, neutra ou ambivalente para a imagem do candidato, partido, pessoa ou governo a qual faz referência. Assim, não se trata de estabelecer se o que está sendo noticiado é verdadeiro ou falso, mas sim avaliar o significado daquela informação para a imagem do objeto do texto.
No caso do Jornal Nacional, é medido o tempo da notícia e sua valência, seguindo os mesmos critérios especificados acima.
Cada notícia é analisada por dois codificadores e, havendo discordância, por um terceiro cujo veredicto funciona como critério de desempate. Os resultados das análises são plotados em gráficos para melhor visualização das tendências da cobertura.
Para além das valências analisamos dois temas fundamentais da cobertura jornalística nas capas dos jornais e no Jornal Nacional: a economia e a política institucional. A economia é obviamente assunto fundamental nas eleições em qualquer país. É fato também que na cobertura jornalística, inclusive na capa dos jornais e no noticiário televisivo, matérias sobre a economia são abundantes mesmo em período não eleitoral. Notícias sobre as instituições políticas também são de alta relevância eleitoral, pois dizem respeito ao objeto precípuo das eleições: partidos, legislação eleitoral, candidatos, políticos, cargos, relações entre os poderes da república, etc. A premissa aqui é que as notícias sobre essas matérias têm alta relevância na informação do eleitorado e, consequentemente, na formação de opinião.
Optamos por começar nossa análise no começo do ano de 2014. Os jornais são veículos de informação cotidiana que funcionam de forma continuada. É claro que a cobertura dos anos anteriores é relevante para a presente eleição, mas o trabalho de analisá-la aqui seria por demais extenso. Optamos assim por limitar a análise ao ano corrente, apostando em duas suposições razoáveis: (1) seis meses de cobertura do período pré-eleitoral é um período extenso o suficiente para captar o clima de opinião e informação transmitido pelas mídias; e (2) quanto mais próximos estamos do período eleitoral, da campanha, mais relevante e “quente” são as informações, opiniões e tópicos noticiados.
O Manchetômetro também disponibiliza textos de análise produzidos por seus membros e por convidados.

"POR UM BRASIL JUSTO E DEMOCRÁTICO" - PROJETO NEGLIGENCIADO PELA MÍDIA BRASILEIRA

"POR UM BRASIL  JUSTO E DEMOCRÁTICO" - PROJETO NEGLIGENCIADO PELA MÍDIA BRASILEIRA

*via programa "VER TV" da TV Brasil, veiculado domingo dia 29 11 15. 



http://plataformapoliticasocial.com.br/wp-content/uploads/2015/09/porumbrasiljustoedemocratico-vol-01.pdf

http://plataformapoliticasocial.com.br/wp-content/uploads/2015/09/porumbrasiljustoedemocratico-vol-02.pdf

http://www.diplomatique.org.br/acervo.php?id=3147


POLÍTICA
Por um Brasil justo e democrático
Construir um Brasil justo e democrático requer consensos em torno de um projeto de desenvolvimento nacional. Conheça os subsídios que colocam em debate as alternativas para o crescimento e o desenvolvimento do país.
por Le Monde Diplomatique Brasil

 
Fruto da articulação de uma centena de especialistas (economistas, cientistas políticos, urbanistas, educadores, sanitaristas, entre outros) a plataforma Por um Brasil justo e democrático espera contribuir e suscitar debates com setores democráticos em diferentes âmbitos sociedade brasileira.
A plataforma está publicada em dois volumes com 143 páginas, que podem ser encontrados nos links abaixo:
VOLUME 1
Mudar para sair da crise – Alternativas para o Brasil voltar a crescer
http://plataformapoliticasocial.com.br/wp-content/uploads/2015/09/porumbrasiljustoedemocratico-vol-01.pdf

VOLUME2
O Brasil que queremos – Subsídios para um projeto de desenvolvimento nacional
http://plataformapoliticasocial.com.br/wp-content/uploads/2015/09/porumbrasiljustoedemocratico-vol-02.pdf

Confira a apresentação do projeto Por um Brasil justo e democrático:
Construir um Brasil justo e democrático requer consensos em torno de um projeto de desenvolvimento nacional. Este documento apresenta subsídios nesse sentido e alerta que o ajuste regressivo em curso não caminha nessa direção.
Sua elaboração se deu a partir dos debates realizados em seis reuniões que contaram com a participação de mais de uma centena de especialistas (economistas, cientistas políticos, urbanistas,  educadores  e  sanitaristas,  dentre outros). Foram produzidos dezenas de artigos sobre temas diversos que serviram de base para a consolidação dos subsídios aqui apresentados. 
Em razão do seu caráter colaborativo, os resultados são preliminares e incompletos, como não poderia deixar de ser. Muitos temas relevantes não foram contemplados e outros não puderam ser aprofundados. Trata-se, portanto, de um documento em construção.  O que apresentamos neste texto  é  uma  síntese  das  discussões  e  propostas elaboradas até o momento. O objetivo foi dar o primeiro passo. Espera-se que esse esforço suscite debates, críticas e novas contribuições capazes de suprir lacunas e aperfeiçoar os subsídios apresentados.
A iniciativa é um convite para o debate amplo, plural e suprapartidário com movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, organizações  da  sociedade  civil  e  personalidades  do  campo  progressista  mobilizados  pela  defesa  da democracia, da legalidade, dos direitos sociais e civis e pela mudança imediata dos rumos da politica econômica.
Brasil Debate
Centro Internacional Celso Furtado de Políticas Para o Desenvolvimento
Fórum 21
Fundação Perseu Abramo
Le Monde Diplomatique Brasil
Plataforma Política Social
Rede Desenvolvimentista

30 de Setembro de 2015
Palavras chave: BRASIL, DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA, JUSTIÇA, SOCIAL, INTELECTUAIS, DEMOCRÁTICO




domingo, 29 de novembro de 2015

CORA CORALINA, MUJICA E O CLIMA NESTE PLANETA



Nesta frase aí de cima, sobre ser o normal, não, Mujica não é um político normal, ele é excepcional, talvez um dos únicos políticos de verdade deste planeta!
Viver com simplicidade neste mundo cada vez mais consumista, é estranhíssimo mesmo!  E é como dizem, quem gosta de pobreza é intelectual, porque pobre gosta de luxo, é,  até pode ser, com todos estes ataques e invasões culturais que  manipulam as pessoas, até nas igrejas evangélicas, a prosperidade material é obrigatória, senão rotulam as pessoas simples de acomodadas, e sabe se lá mais o que!...
Nesta semana de luta pelo clima, o que podemos tentar ver é que a vida pode ser muito mais simples, aliás ela é mais simples para aqueles que conseguem livrar-se do consumismo e assim podem cooperar com a redução da exploração e extinção de nossos recursos planetários.
Tudo o que se consome demais pode causar desequilíbrios grandes no planeta!
Sobre Cora Coralina, esta nossa grande poeta e escritora, além de uma mulher extraordinária,  deixo para colocar frases e mais poemas dela, noutro dia.
Podemos ver como ela vivia com extrema simplicidade, observando estas fotos do museu Cora Coralina em Goiás. 
A maioria de nós tem origens simples, ou seja, nossos avôs e até nossos pais viviam com muito menos coisas materiais do que temos hoje e tinham vida digna, saudável, muito mais do que hoje, porque o planeta  encontrava-se em outra situação muito melhor, muito mais equilibrada.
Então, remendar uma roupa, consertar um aparelho doméstico, consertar o celular, reformar a bicicleta, fazer consertos em casa, a gente mesmo, e ainda tentar se alimentar de forma mais saudável, sem precisar comprar bugigangas industrializadas cheias de venenos e se possível tentar fazer uma horta caseira, além de muitas outras coisas que podem nos mostrar que viver com pouco é possível, e fazer muito com o pouco que já temos é sabedoria de vida!
As crises sempre ensinam muito e  ainda nos apresentam outros caminhos, por vezes, bem melhores do que os já conhecidos.

Nadia Gal Stabile - 29 11 2015