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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

MANCHETÔMETRO



http://www.manchetometro.com.br/

O Manchetômetro é um website de acompanhamento diário da cobertura da política e da economia na grande mídia, especificamente nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo, e no Jornal Nacional, da TV Globo. O Manchetômetro é produzido pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP), grupo de pesquisas com registro no CNPq, sediado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O Manchetômetro não tem qualquer filiação partidária ou com grupo econômic
http://www.manchetometro.com.br/cobertura-2015-jn/jn-15-cob-da-economia/


http://www.manchetometro.com.br/metodologia/

Metodologia

O Manchetômetro tem por objetivo analisar a cobertura midiática das eleições de 2014, com destaque para o pleito presidencial. Os meios de comunicação investigados pela pesquisa são os jornais Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de São Paulo, os três principais jornais diários do país, e o Jornal Nacional, programa de notícias televisivo mais popular da TV aberta brasileira.
A análise levada a cabo no Manchetômetro é focada na capa dos jornais. Tal escolha se baseia nas seguintes justificavas:
  1. As capas de jornal tem um poder comunicativo muito maior do que as notícias do miolo da publicação.
  2. A manchete, as chamadas e as fotos da capa são os elementos comunicativos mais vistos na publicação, seja pelos assinantes e seus familiares, pelas pessoas que compram os jornais nas bancas ou mesmo pelas pessoas que circulam todos os dias em frente às bancas de revistas, onde as capas dos jornais diários são expostas para a apreciação pública.
  3. As manchetes e chamadas na capa são aquelas consideradas mais relevantes pelos editores do jornal, as que resumem melhor o conteúdo de toda a publicação, as que supostamente atraíram mais os leitores.
As unidades de análise da pesquisa do Manchetômetro são as chamadas e manchete da capa do jornal. Mais do que simplesmente analisar a manchete, isto é, a notícia principal impressa em letras garrafais, examinamos aqui toda a primeira página da publicação. O Manchetômetro é propriamente um Capômetro, e se assumirmos que a capa é um bom resumo do jornal, então estamos medindo aqui os aspectos mais relevantes das mensagens veiculadas por esses meios de comunicação.
Continuando a tradição dos estudos de mídia levados a cabo no IUPERJ e depois no IESP-UERJ, o método de estudo empregado é a análise de valência, que é avaliada levando em conta a seguinte pergunta: essa manchete ou chamada, e o texto que a acompanha, é positiva, negativa, neutra ou ambivalente para a imagem do candidato, partido, pessoa ou governo a qual faz referência. Assim, não se trata de estabelecer se o que está sendo noticiado é verdadeiro ou falso, mas sim avaliar o significado daquela informação para a imagem do objeto do texto.
No caso do Jornal Nacional, é medido o tempo da notícia e sua valência, seguindo os mesmos critérios especificados acima.
Cada notícia é analisada por dois codificadores e, havendo discordância, por um terceiro cujo veredicto funciona como critério de desempate. Os resultados das análises são plotados em gráficos para melhor visualização das tendências da cobertura.
Para além das valências analisamos dois temas fundamentais da cobertura jornalística nas capas dos jornais e no Jornal Nacional: a economia e a política institucional. A economia é obviamente assunto fundamental nas eleições em qualquer país. É fato também que na cobertura jornalística, inclusive na capa dos jornais e no noticiário televisivo, matérias sobre a economia são abundantes mesmo em período não eleitoral. Notícias sobre as instituições políticas também são de alta relevância eleitoral, pois dizem respeito ao objeto precípuo das eleições: partidos, legislação eleitoral, candidatos, políticos, cargos, relações entre os poderes da república, etc. A premissa aqui é que as notícias sobre essas matérias têm alta relevância na informação do eleitorado e, consequentemente, na formação de opinião.
Optamos por começar nossa análise no começo do ano de 2014. Os jornais são veículos de informação cotidiana que funcionam de forma continuada. É claro que a cobertura dos anos anteriores é relevante para a presente eleição, mas o trabalho de analisá-la aqui seria por demais extenso. Optamos assim por limitar a análise ao ano corrente, apostando em duas suposições razoáveis: (1) seis meses de cobertura do período pré-eleitoral é um período extenso o suficiente para captar o clima de opinião e informação transmitido pelas mídias; e (2) quanto mais próximos estamos do período eleitoral, da campanha, mais relevante e “quente” são as informações, opiniões e tópicos noticiados.
O Manchetômetro também disponibiliza textos de análise produzidos por seus membros e por convidados.

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