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quinta-feira, 8 de março de 2018

“Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”


“Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”



http://www.acidulante.com.br/ecologia/cultivar-sua-propria-comida-e-como-imprimir-seu-proprio-dinheiro/

Ron Finley planta jardins de vegetais na zona centro-sul de Los Angeles, em terrenos baldios, canteiros de rua, meios-fios e incetiva as pessoas da sua comunidade a fazerem a mesma coisa, apesar dele considerar a jardinagem uma arte, não faz isso simplesmente porque acha bonito, existe um motivo muito nobre por trás dessa ação.
A sua horta comunitária oferece uma alternativa ao fast food em um cenário onde “os drive-thrus estão matando mais pessoas que a violência”, esses jardins com vegetais livre de agrotóxico  estão lá para serem colhidos por qualquer um que precisar, e a mobilização da comunidade para a construção de novos jardins não somente melhora a convivência entre as pessoas, como também incetiva as crianças a consumirem mais vegetais, “se as crianças cultivam couve, elas comem couve. Se elas cultivam tomates, elas comem tomates”, e também ajuda afastar os jovens das gangues , pois ocupam eles com o  oficio da jardinagem.


Foto retirada do Flicr do projeto www.flickr.com/photos/lagreengrounds/
Os jardineiros voluntários do LA Green Grounds, grupo criado por Ron Finley. CC Flickr lagreengrounds.
Na sua palestra do TED, ele fala algo muito forte “Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”. Se você quiser ver a palestra completa, ela se encontra logo abaixo, porém ela não é necessária para continuar lendo essa matéria, então se não quiser dedicar 10 minutos do seu tempo, pode pular e continuar a leitura 😉http://www.acidulante.com.br/ecologia/cultivar-sua-propria-comida-e-como-imprimir-seu-proprio-dinheiro/
Seguindo essa ideia de “faça você mesmo”, é bom citar o caso de Ycouba Sawadogo, um homem de Burkina Faso que sozinho conseguiu transformar 30 hectares de deserto em uma floresta com mais de 60 espécies de árvores.
9156365600443851-t1200x480Para tal feito ele usou a técnica “Zai”, que é usada para recuperar solos pobres do Sahel, chamados de ‘Zippelle’. O início da técnica consiste em fazer buracos circulares com 20 a 40 cm de diâmetro e 10 a 20 cm de profundidade (as dimensões variam de acordo com o tipo de solo). Os orifícios são feitos durante a estação seca (entre novembro e maio, em Burkina) e o número de crateras no solo varia de 12.000 a 25.000 por hectare.
Estes buracos são preenchidos com adubos e fezes de animais, e após a primeira chuva deve-se cobrir cada cratera com uma fina camada de terra depois de colocar as sementes. Com isto, cada buraco serve como um funil para reter a umidade e os nutrientes durante a estação seca e evitar que as sementes sejam levadas pela chuva, perdendo sua eficácia.
De acordo com um artigo reproduzido pelo Banco Mundial, a técnica ‘Zai’ pode aumentar a produção em 500% se executada da maneira correta ou seja, ela faz um verdadeiro milagre.
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Os vídeos abaixo relatam as conquistas e as dificuldades enfrentadas por Yacouba Sawadogo e mostra como é feita a técnica ‘Zai’ e seus resultados (novamente avisando que os vídeos são apenas complementos, você pode continuar a leitura sem vê-los)
O homem que parou o deserto:(...) 

INÍCIO 

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