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“A escravidão nunca deixou de existir” | 5 Perguntas para Reginete Bispo

O 5 Perguntas dessa semana conversou com a socióloga Reginete Bispo sobre como questões raciais ainda estão presentes em nossa sociedade provocando o que ela chama de “escravidão transfigurada”. Confira a entrevista:

https://www.sul21.com.br/tv-sul21/2018/03/escravidao-nuca-deixou-de-existir-5-perguntas-para-reginete-bispo/

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Amparo Ochoa - Mujer



https://www.youtube.com/watch?v=57neSrYUJpw&list=RDh-PZ0hslrv4&index=2



Publicado em 27 de out de 2008

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Canción escrita por la venezolana Gloria Martín e interpretada por la extraordinaria cantante mexicana ya fallecida Amparo Ochoa. Extraída del CD "Mujer", editado por "Discos Pueblo", no sé qué año.
Mujer, si te han crecido las ideas,
de ti van a decir cosas muy feas:
que no eres buena, que si tal cosa;
que cuando callas te ves mucho más hermosa.
Mujer, espiga abierta entre pañales,
cadena de eslabones ancestrales,
ovario fuerte, dí lo que vales,
la vida empieza donde todos son iguales.
Ángela James o antes Manuela,
mañana es tarde y el tiempo apremia.
Mujer, si te han crecido las ideas,
de ti van a decir cositas muy feas,
cuando no quieras ser incubadora,
dirán: no sirven estas mujeres de ahora.
Mujer, semilla, fruto, flor, camino,
pensar es altamente femenino.
Hay en tu pecho dos manantiales,
fusiles blancos, y no anuncios comerciales.
Ángela James o antes Manuela,
mañana es tarde y el tiempo apremia.



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Mulheres invisíveis - por Preta Mulazzani

Grande parte da dor que a desigualdade de gênero, a discriminação e a violência contra a mulher provocam segue sendo invisível. (Foto: Elza Fiúza / ABr)

Mulheres invisíveis

https://www.sul21.com.br/colunas/marcos-rolim/2018/03/mulheres-invisiveis/



Abro a coluna, hoje, dia 8 de março, para a palavra de uma mulher cuja caminhada acompanho há 25 anos, Preta Mulazzani. Eu a conheci no movimento da luta antimanicomial, nos debates sobre a reforma psiquiátrica, e testemunhei, nos últimos anos, o belo trabalho que ela realizou em Alegrete, ao lado do ex-prefeito Erasmo Guterres Silva.
Preta Mulazzani
Uma das versões sobre a origem do Dia Internacional da Mulher aponta a morte de 146 trabalhadores, a maioria mulheres, decorrente de um incêndio criminoso numa fábrica de tecidos em Nova Iorque, em março de 1911. A tragédia teria ocorrido em função das precárias condições de segurança no local, provocando várias mudanças subsequentes nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho. Não sabemos quem foram aquelas mulheres, quais eram seus sonhos, sequer seus nomes. O que elas sofreram pode ser apenas imaginado, nunca sabido. Como mulheres, viveram e morreram à margem, longe da consideração pública, como seres invisíveis.
Passados mais de 100 anos, a par de todos os avanços e conquistas, a desigualdade de gênero, a discriminação e a violência contra as mulheres seguem sendo problemas a serem superados em todo o mundo e grande parte da dor que tais fenômenos provocam segue sendo invisível.
No RS e no Brasil, a dor das mães que perderam seus filhos não tem nome ou endereço. São milhares as mulheres que sofrem sem que, como regra, lhes seja oferecida reparação, justiça ou consolo. Muitas vezes, fico pensando nas mães das vítimas da tragédia da Kiss. Lá se vão cinco anos sem justiça, sem uma narrativa pública convincente, sem um pedido de desculpas, sem um memorial. O luto não se encerrou, então, porque não se reconheceu efetivamente a dor, porque o Poder Público agiu, no fundamental, para se proteger, para se resguardar. Por isso, 242 mães gaúchas seguem clamando por providências. Elas lutam para que a tragédia não se dissolva em meio à irresponsabilidade, ao engavetamento, à burocracia e à impressionante vocação do Estado de acomodar interesses corporativos. Em determinados dias, elas montam uma tenda na praça central Santa Maria e ali se reúnem e dialogam com a cidade. Ao fundo, há fotos dos seus filhos. Um gesto de indignação, mas também de esperança para que o horror não se repita.
Quantas mais são as mulheres que sofrem radicalmente sem qualquer resposta pública?
Ainda não foi contada a dor das mães que perderam seus filhos por “bala perdida” nas periferias de nossas cidades. Porque o desespero das mães pobres, em sua maioria negras, que presenciaram suas crianças serem alvejadas por policiais enquanto brincavam, enquanto jogavam bola, não escandaliza o Brasil? E as mães que perderam seus filhos policiais? Que receberam o comunicado de que seus filhos, igualmente pobres, morreram no “cumprimento do dever legal”? Porque os noticiários, tão ávidos em transformar a violência em espetáculo, não retratam essa dor que se esparrama pelas favelas? O que sabemos da dor das mães que perderam seus filhos pela ação de bandidos comuns? Como situar o ritual daquelas que, muitos anos depois, ainda arrumam as camas e os quartos dos filhos assassinados?
Essas e outras perguntas não costumam ser feitas. Penso que esse dia 8 de março é uma oportunidade para fazê-las. Para que possamos lembrar das mulheres invisíveis e de sua dor; para que possamos homenageá-las e oferecer-lhes alguma esperança.

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“Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”


“Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”



http://www.acidulante.com.br/ecologia/cultivar-sua-propria-comida-e-como-imprimir-seu-proprio-dinheiro/

Ron Finley planta jardins de vegetais na zona centro-sul de Los Angeles, em terrenos baldios, canteiros de rua, meios-fios e incetiva as pessoas da sua comunidade a fazerem a mesma coisa, apesar dele considerar a jardinagem uma arte, não faz isso simplesmente porque acha bonito, existe um motivo muito nobre por trás dessa ação.
A sua horta comunitária oferece uma alternativa ao fast food em um cenário onde “os drive-thrus estão matando mais pessoas que a violência”, esses jardins com vegetais livre de agrotóxico  estão lá para serem colhidos por qualquer um que precisar, e a mobilização da comunidade para a construção de novos jardins não somente melhora a convivência entre as pessoas, como também incetiva as crianças a consumirem mais vegetais, “se as crianças cultivam couve, elas comem couve. Se elas cultivam tomates, elas comem tomates”, e também ajuda afastar os jovens das gangues , pois ocupam eles com o  oficio da jardinagem.


Foto retirada do Flicr do projeto www.flickr.com/photos/lagreengrounds/
Os jardineiros voluntários do LA Green Grounds, grupo criado por Ron Finley. CC Flickr lagreengrounds.
Na sua palestra do TED, ele fala algo muito forte “Cultivar sua própria comida é como imprimir seu próprio dinheiro”. Se você quiser ver a palestra completa, ela se encontra logo abaixo, porém ela não é necessária para continuar lendo essa matéria, então se não quiser dedicar 10 minutos do seu tempo, pode pular e continuar a leitura 😉http://www.acidulante.com.br/ecologia/cultivar-sua-propria-comida-e-como-imprimir-seu-proprio-dinheiro/
Seguindo essa ideia de “faça você mesmo”, é bom citar o caso de Ycouba Sawadogo, um homem de Burkina Faso que sozinho conseguiu transformar 30 hectares de deserto em uma floresta com mais de 60 espécies de árvores.
9156365600443851-t1200x480Para tal feito ele usou a técnica “Zai”, que é usada para recuperar solos pobres do Sahel, chamados de ‘Zippelle’. O início da técnica consiste em fazer buracos circulares com 20 a 40 cm de diâmetro e 10 a 20 cm de profundidade (as dimensões variam de acordo com o tipo de solo). Os orifícios são feitos durante a estação seca (entre novembro e maio, em Burkina) e o número de crateras no solo varia de 12.000 a 25.000 por hectare.
Estes buracos são preenchidos com adubos e fezes de animais, e após a primeira chuva deve-se cobrir cada cratera com uma fina camada de terra depois de colocar as sementes. Com isto, cada buraco serve como um funil para reter a umidade e os nutrientes durante a estação seca e evitar que as sementes sejam levadas pela chuva, perdendo sua eficácia.
De acordo com um artigo reproduzido pelo Banco Mundial, a técnica ‘Zai’ pode aumentar a produção em 500% se executada da maneira correta ou seja, ela faz um verdadeiro milagre.
zai-pits-600x400
Os vídeos abaixo relatam as conquistas e as dificuldades enfrentadas por Yacouba Sawadogo e mostra como é feita a técnica ‘Zai’ e seus resultados (novamente avisando que os vídeos são apenas complementos, você pode continuar a leitura sem vê-los)
O homem que parou o deserto:(...) 

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quarta-feira, 7 de março de 2018

Jessé Souza no Voz Ativa


https://www.youtube.com/watch?v=h73_QFGOfB4


Publicado em 5 de fev de 2018
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O sociólogo Jessé Souza debate patrimonialismo, escravidão, privilégios, preconceitos e a Operação Lava Jato no Voz Ativa ➤ Saiba mais: https://goo.gl/ecxRtA ------------------------------------------ Voz Ativa: um programa democrático e republicano Veja mais do Voz Ativa Facebook - http://facebook.com/maisvozativa Instagram - http://instagram.com/maisvozativa Twitter - http://twitter.com/maisvozativa Veja mais da Rede Minas Site - http://redeminas.tv Facebook - http://facebook.com/redeminas.tv Twitter - http://twitter.com/redeminas Instagram - http://instagram.com/redeminastv YouTube - http://youtube.com/redeminas



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Panorama com Clarice Lispector - 1977


https://www.youtube.com/watch?v=ohHP1l2EVnU

Além da entrevista da escritora para Júlio Lerner, pouco antes de morrer, o especial traz ainda depoimentos de admiradores de Clarice.




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“NÃO QUEREMOS SER COMO VOCÊS”



ARTE NÃO EUROPEIA“NÃO QUEREMOS SER COMO VOCÊS”

https://www.goethe.de/ins/br/pt/kul/mag/21173458.htm

O artista australiano aborígene Turkey Tolson Tjupurrula no trabalho. | Foto (detalhe): © picture alliance / Mint Images
A partir de que momento uma obra é, de fato, arte? Mona Suhrbier, etnóloga e especialista em questões ligadas à Amazônia do Museu de Culturas do Mundo de Frankfurt, explica em entrevista por que trabalhos de mulheres indígenas que vivem em zonas não urbanas têm dificuldade de achar um lugar nos museus. Suhrbier sugere que os especialistas deveriam abandonar com mais frequência seus universos familiares da arte.
Qual tipo de arte pode ser classificado como “arte indigena”?
Devo mencionar, de início, que aqui no Museu das Culturas do Mundo não usamos o termo “arte indígena”. O Museu coleciona desde 1975 arte não europeia. Em cada exposição, indicamos o nome da região da qual a arte em questão vem. Mas para responder a sua pergunta com uma pequena provocação: arte indígena é sempre aquela que não é nacional. É o tipo de arte que os países não querem usar para representá-los no exterior. É o “folclore”, o “artesanato”. Tomemos o México como exemplo. A arte mexicana pegou muitos elementos emprestados das tradições indígenas locais. O pintor Diego Rivera, conhecido internacionalmente como artista representativo do Modernismo mexicano, também resgata tradições locais, como por exemplo o culto à morte. Apesar disso, no México, onde os indígenas compõem mais de 80% da população, ainda continuam sendo feitas distinções entre arte “universal”, considerada “alta cultura” e, portanto, adequada a museus de arte, e a arte considerada como folclore. Para este tipo de arte foi criado no século 21 um espaço especial: o Museu do Folclore. Já me perguntei: por que é que se precisa desse museu? Por que aquilo que é exibido nele não é considerado simplesmente arte?
E você encontrou uma resposta a essa pergunta?

Ex-cientista dos Transgênicos Expõe as Mentiras e Propaganda da Indústria de Biotecnologia

Ex-cientista dos Transgênicos Expõe as Mentiras e Propaganda da Indústria de Biotecnologia
Thierry Vrain, que passou muitos anos como um cientista e defensor dos transgênicos da Agricultura do Canadá, veio recentemente a público com sua conclusão de que os transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM) são perigosos para os seres humanos, animais e meio ambiente.
Eu refuto as reivindicações das empresas de biotecnologia que suas colheitas modificadas produzem mais, que eles exigem menos aplicações de agrotóxicos, que eles não têm impacto sobre o meio ambiente e é claro, que eles são seguros para comer“, escreveu ele.
Enquanto estava no Agriculture Canada, Vrain foi o cientista designado para tratar em grupos públicos com a mensagem de que os transgênicos eram seguros.
“Eu não sei se eu estava apaixonada por isto, mas eu estava bem informado”, escreveu ele. “Eu defendia o lado do avanço tecnológico, da ciência e do progresso.
“Nos últimos 10 anos eu mudei a minha posição.”
Animais que comem transgênicos morrem
Vrain diz que a sua mudança de opinião surgiu depois que ele tomou conhecimento de numerosos estudos de laboratórios de prestígio, publicados em revistas científicas de prestígio, mostrando os riscos para a saúde dos transgênicos (Organismos Geneticamente Modificados – OGM).
“Há… um crescente corpo de pesquisa científica – feito principalmente na Europa, Rússia e outros países – mostrando que as dietas contendo milho ou soja projetada causar sérios problemas de saúde em ratos de laboratório e ratos”, escreveu ele.
Vrain observa que a evidência é tão abrangente que, em 2009, a Academia Americana de Medicina Ambiental pediu uma moratória sobre os alimentos transgênicos e expansão nos testes de segurança. Os estudos revisados ​​pela Academia descobriram que uma dieta com transgênicos levou a diversos problemas, incluindo envelhecimento acelerado, disfunção imune, infertilidade, disfunção em genes que regulam a sinalização celular, a síntese de colesterol, a regulação da insulina e formação de proteínas, e alterações aos rins, fígado, baço e do sistema gastrointestinal.
Vrain observa que, apesar de muitos transgênicos produzirem inseticidas em seus tecidos e ainda são até mesmo registrados como inseticidas, as proteínas tóxicas que estes produzem nunca foram testadas para a segurança.
Não há estudos de alimentação a longo prazo realizados nesses países para demonstrar as alegações de que bioengenharia de milho e de soja são seguros“, escreveu ele. “Tudo o que temos são estudos científicos provenientes da Europa e da Rússia, que mostram que ratos alimentados com engenharia de alimentos morrem prematuramente.”
Com base na ciência obsoleta
Vrain condena toda a premissa da engenharia genética como má ciência, com base na idéia agora desacreditada que cada gene codifica uma única proteína.
“Todo o paradigma da tecnologia da engenharia genética é baseada em um mal-entendido”, escreveu ele. “Todo cientista agora aprende que qualquer gene pode gerar mais do que uma proteína e que a inserção de um gene em qualquer parte de uma planta, eventualmente, cria proteínas errantes. Algumas destas proteínas são, obviamente, alergénicas ou tóxicas.”