Abertura das exposições MUTANTE MUTARTE
Privado
· Organizado por Maria Antonia
- Terça-feira, 17 de outubro às 19:00
- Convidado por Maria Antonia
Serão abertas exposições originárias da produção de docentes, alunos e parceiros da Universidade de São Paulo, em distintas manifestações e contextos.
Em Experimento artista e médica Anita Colli traz esculturas produzidas com materiais do âmbito laboratorial em interação com objetos domésticos, deslocando o significado do uso comum a eles atribuído. Encyclopædia, de Feres Khoury, também opera uma manipulação de suportes e técnicas, trazendo volumes enciclopédicos obsoletos, como o latim silenciado em dicionários, deformando-os para transmutá-los em peças singulares, assumindo o receptáculo genuíno e gerativo de conhecimento como matriz da obra de arte por vir.
Papyrus Textil, de Eunice Liu, é resultado de uma tese de doutorado acerca de especulações sobre o papel, suporte inicial das reflexões em processo gerativo de ideias. A artista tensiona as reações do material disponível sobre a técnica tridimensional.
Simplex Machina é o resultado de atividades realizadas por calouros de turmas de Design da FAUUSP nas quais foi proposto que trabalhassem estruturas cinéticas capazes de transformar os ambientes em que se inserem.
Pina in memoriam apresenta pinturas de Helmut Schippers, artista convidado, que homenageia a bailarina Pina Bausch, realizando um processo interartes que ressalta o contato entre as linguagens artísticas expressas: a dança-teatro e a pintura.
Re Vou Ver revisita a exposição “1968 Vou Ver”, exibida em 2008, quarenta anos depois dos confrontos protagonizados por estudantes na Rua Maria Antonia. A exposição, sob nova curadoria, conta com fotografias de Hiroto Yoshioka, que compõem o acervo do Centro Maria Antonia, e exibe documentário “A batalha do Maria Antônia”, de Renato Tapajós, de 2014.
MUTANTE, ambíguo adjetivo convertido em substantivo, e MUTARTE, verbo de ação,camuflado na pausa reflexiva de “mutar-te”, capaz de convocar receptores a se transformar e estar disponível à transformação, são dois termos que espelham as mutações, perturbações, inquietações, interferências e mudanças que ocorrem nos suportes e materiais explorados nas exposições, nas linguagens utilizadas para representá-los, na forma de produção artística ou na estratégia adotada para perscrutar o campo científico, deflagrando incessantes reflexões no espectador e aprendiz, disponível a experiências únicas, que se multiplicam, infinitamente.
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