Reflexões Sobre a Vaidade Dos Homens
Matias Aires
de Saraiva
Neste
livro, o autor procura fazer considerações acerca da vida e do
comportamento humano, uma vez que, no seu entender, os homens cuidam
mais das aparências que das substâncias e se ocupam de viver de mentiras
e não de verdades. Ao considerar a vaidade como a grande paixão humana,
o autor faz uma análise na qual os sentimentos se incorporam e se unem
de tal forma às pessoas que estas vêm a ficar...https://www.saraiva.com.br/reflexoes-sobre-a-vaidade-dos-homens-3535480.html?pac_id=123134&gclid=CjwKCAjwk4vMBRAgEiwA4ftLswGGOHiyXgvZ0zQtHqlmS873_NA5BQs-kuzG0PlgWPrQw9R2gb1XHxoCtAYQAvD_BwE
Matias Aires Ramos da Silva de Eça (em grafia antiga, Mathias Ayres Ramos da Silva d'Eça) (São Paulo, 27 de março de 1705 — Lisboa 10 de dezembro de 1763)[1][2][3] foi um filósofo e escritor de nacionalidade portuguesa nascido no Brasil colônia.[4][5][3]
Biografia
Filho de José Ramos da Silva e de sua mulher Catarina de Orta, nasceu em São Paulo, na Capitania, depois Província e hoje Estado de São Paulo, Brasil.[1][4] Foi Cavaleiro da Ordem de Cristo e Provedor da Casa da Moeda de Lisboa, obtendo e sucedendo neste emprego a seu pai, José Ramos da Silva, por sua morte. Foi Bacharel em Filosofia pela Faculdade de Ciências e Mestre em Artes pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Formou-se numa Universidade Francesa em Direito Civil e Canónico.[1][4][6] Fez estudos de Matemática e Ciências Físicas. Conhecia o Hebraico e outras línguas.[1]Em 1716 seus pais se mudaram para Portugal, e Matias Aires ingressou no Colégio de Santo Antão. Em 1722, estudou nas Faculdades de Leis e de Cânones de Coimbra, onde recebeu o grau de Licenciado em Artes, graduando-se mais tarde na cidade de Baiona, na Galiza.
Foi notável literato e naturalista e grande amigo do malogrado António José da Silva, o Judeu, que procurou ardentemente salvar da fogueira, o que não conseguiu.[6]
Escreveu obras em Francês e Latim e foi também tradutor de clássicos latinos. É considerado por muitos o maior nome da Filosofia de Língua Portuguesa do seu tempo.
Em Reflexões sobre a Vaidade dos Homens, cuja primeira edição é de 1752, o autor tece suas reflexões a partir do trecho bíblico extraído do Eclesiastes: Vanitas vanitatum et omnia vanitas, ou seja, "Vaidade das vaidades, tudo é vaidade". Como um dos exemplos da vaidade dos homens, é citada a sumptuosidade dos mausoléus.[7]
Inocêncio Francisco da Silva informa no seu dicionário que "Quanto à data de seu óbito é por ora ignorada, sabendo-se contudo que já era falecido no ano de 1770".[4] Ernesto Ennes[3] informa data de 10 de dezembro de 1763, a partir de documentação comprobatória. O Dicionário Biobibliográfico de Autores Brasileiros informa a mesma data.[2]
“ | A ambição dos homens por uma parte, e pela outra a vaidade, tem feito da terra um espetáculo de sangue: a mesma terra que foi feita para todos, quiseram alguns faze-la unicamente sua.(...) | ” |
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matias_Aires
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