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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Rituais e festas Borôro 1917 - Raridade: Índios Bororos



https://www.youtube.com/watch?v=Ein6eKqMBtE


Em tempos de cinema mudo, o Major Luiz Thomaz Reis atendeu à solicitação do Marechal Rondon filmando um ritual indígena em 1916. 
Era um grupo de 350 índios da etnia Bororo que viviam em uma aldeia às margens do Rio São Lourenço em Mato Grosso. Para isso, Reis utilizou câmeras compradas na França, diretamente dos irmãos Lumière (inventores do cinematógrafo).
O filme intitulado Rituais e festas Bororo foi projetado pela primeira vez no Brasil em 1917, vinte anos após a primeira exibição cinematográfica mundial.
De acordo com Cristina Queiroz da revista Pesquisa FAPESP, o filme é dividido em três partes, que mostram diversas atividades relacionadas ao ritual funerário de uma mulher bororo, entre elas: uma expedição de pesca; a simulação da caça de um jaguar e danças que os índios realizam com vestimentas tradicionais. Culmina com uma sequência que mostra o corpo da mulher morta enrolado em uma esteira, sendo enterrado em seguida em uma sepultura rasa.
Na época não se utilizava o termo “documentário”, mas hoje os pesquisadores propõem que este seja considerado o primeiro documentário etnográfico, com um grau de complexidade inesperado para o período, principalmente por sua sequência narrativa.

Vale a pena conferir o vídeo (acima) e o artigo que detalha esse tema em:
 
 

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