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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Se o brasileiro soubesse o que é semiótica

No final do século XIX a publicidade surgiu em jornais aqui no Brasil. Aproximadamente pela década de 40 do século XX, surgiram os outdoors em auto estradas e a seguir em grandes avenidas. Com o início da tv brasileira em 1950 e com o desenvolvimento da imprensa, revistas e a tv, tornaram-se grandes meios de comunicação para a publicidade. De lá para cá a semiótica se fez presente no Brasil e talvez na América Latina em geral, no entanto, ficou restrita ao mundo das comunicações, me parece.
Até outro dia, se você resolvesse perguntar a um advogado brasileiro, o que é semiótica, por certo ele se enrolaria para responder, imaginem no contexto popular! Uma ciência sendo usada pela publicidade, para manipular o povo e que geralmente nem sabem dizer o que seja! Tudo é signo, se o povo entendesse de semiótica conseguiria analisar um candidato a um cargo político muito melhor. Analisaria a forma como o cara fala, como se veste, a linguagem que usa, conseguiria ver o que estivesse por trás da maquiagem... mas, o povo brasileiro só pensa em ver novelas, torcer pelo seu time, tomar cervejas e etc e nem se toca de que todas estas coisas ele faz porque a semiótica é muito bem utilizada pela mídia e pela publicidade!

Nadia Gal Stabile - 20 02 2017

 





O Design a partir do Sistema dos Objetos de Baudrillard 
The Design from Baudrillard's System of Objects

Marcos N. Beccari; pós-graduando em Mestrado em Design; Universidade Federal do Paraná;
 Resumo: A proposta deste trabalho é apresentar, aos designers e pesquisadores da área, um (meta)acesso inicial à obra “O Sistema dos Objetos”, tese de doutorado de Jean Baudrillard (1968) sob a orientação de Roland Barthes (1915-1980). Por meio de uma revisão bibliográfica básica, procuramos encontrar o Design naquela irremediável região, trilhada por Baudrillard, onde as trocas simbólicas confundem-se com o andamento de todas as relações humanas. Para tanto, o autor e a obra selecionada são brevemente apresentados, aprofundando-nos em seguida nos conceitos de objeto funcional, objeto antigo, automatismo e consumo. Neste sentido, o Sistema dos Objetos é encarado mais como uma análise sobre o valor dos signos nas trocas humanas do que como uma análise dos objetos em si. Por fim, recorremos a algumas das pesquisas sobre Baudrillard já desenvolvidas no campo do Design, encerrando pontualmente com nossa contribuição à temática vigente. Não se trata, pois, de uma simples resenha ou tampouco de uma análise crítica aprofundada – nosso intuito é apenas contemplar o Design sob a perspectiva de Baudrillard, especificamente em seu Sistema dos Objetos.  


Palavras-chave: Design, Jean Baudrillard, O Sistema dos Objetos, trocas simbólicas
http://www.esocite.org.br/eventos/tecsoc2011/cd-anais/arquivos/pdfs/artigos/gt009-odesign.pdf

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A semiótica é o estudo dos signos e da semiose, que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. Ambos os termos são derivados da palavra grega σημεῖον (sēmeion), que significa "signo", havendo, desde a antiguidade, uma disciplina médica chamada de "semiologia" que é o sinônimo de Semiótica, a ciência geral dos signos que estuda todos os fenômenos de significação e foi usada pela primeira vez em Inglês por Henry Stubbes (1670), em um sentido muito preciso, para indicar o ramo da ciência médica dedicado ao estudo da interpretação de sinais. John Locke usou os termos "semeiotike" e "semeiotics" no livro 4, capítulo 21 do Ensaio acerca do Entendimento Humano (1690).
Mais abrangente que a linguística, a qual se restringe ao estudo dos signos linguísticos, ou seja, do sistema sígnico da linguagem verbal, esta ciência tem por objeto qualquer sistema sígnico - Artes visuais, Música, Fotografia, Cinema, Culinária, Vestuário, Gestos, Religião, Ciência, etc.
Surgiu, de forma independente, na Europa e nos Estados Unidos. Mais frequentemente, costuma-se chamar "semiótica" à ciência geral dos signos nascidas do norte-americano Charles Sanders Peirce e "Semiologia" à vertente europeia do mesmo estudo, as quais tinham métodos e enfoques diferenciados entre si[1].
Na vertente europeia o signo assumia, a princípio, um caráter duplo, composto de dois planos complementares - a saber, a "forma" (ou "significante", aquilo que representa ou simboliza algo) e o "conteúdo" (ou "significado" do que é indicado pelo significante) - logo a semiologia seria uma ciência dupla que busca relacionar uma certa sintaxe (relativa à "forma") a uma semântica (relativa ao "conteúdo").
Mais complexa que a vertente europeia, em seus princípios básicos, a vertente peirciana considera o signo em três dimensões, sendo o signo, para esta, "triádico". Ocupa-se do estudo do processo de significação ou representação, na natureza e na cultura, do conceito ou da ideia.
Posteriormente, teóricos europeus como Roland Barthes e Umberto Eco preferiram adotar o termo "semiótica", em vez de "semiologia", para a sua teoria geral dos signos, tendo, de fato, Eco se aproximado mais das concepções peircianas do que das concepções européias de origem em Saussure e no Estruturalismo de Roman Jakobson.
Cquote1.svg A semiótica é um saber muito antigo, que estuda os modos como o homem percebe o que o rodeia. Cquote2.svg
Cquote1.svg Ciência que estuda como o ser humano interpreta os vários elementos da linguagem utilizando seus sentidos e quais reações esses elementos provocam"    
     

Origens do estudo geral dos signos

É importante dizer que o saber foi estudado, inicialmente, constituído por uma dupla face. A face semiológica (relativa ao significante) e a epistemológica (referente ao significado das palavras).
A semiótica tem, assim, a sua origem na mesma época que a filosofia e disciplinas afeitas. Da Grécia antiga até os nossos dias tem vindo a desenvolver-se continuamente. Porém, posteriormente, há cerca de dois ou três séculos, é que se começaram a manifestar aqueles que seriam apelidados pais da semiótica (ou semiologia).
Os problemas concernentes à semiologia e à semiótica, assim, podem retroceder a pensadores como Platão e Santo Agostinho, por exemplo. Entretanto, somente no início do século XX com os trabalhos paralelos de Ferdinand de Saussure e Charles Sanders Peirce, o estudo geral dos signos começa a adquirir autonomia e o status de ciência.(...)
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica







http://legacy.unifacef.com.br/rec/ed09/ed09_art02.pdf

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