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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Bruno Latour - Filósofo e Antropólogo (Série EntreVidas) Autor do ensaio "Jamais Fomos Modernos"



https://www.youtube.com/watch?v=nZoQvVAJFHA&t=26s
 
 

Publicado em 13 de ago de 2015

http://climacom.mudancasclimaticas.ne...

risco e catástrofe. Há uma impermanência, uma porosidade que avizinha
cidades e florestas; falas e seres-coisas sonoros em pregnâncias
impensadas. Um violento grito sai da letra muda: o que podem as imagens
diante da floresta que desaparece? “Devoções e devorações infinitas...”.
Uma ânsia de destruição bastante distinta. De-compor é sempre
recombinar a matéria de expressão. Proposta que chove nos limites deste
vídeo, em que um encontro/entrevista com o filósofo e sociólogo Bruno
Latour é canibalizado por uma floresta de sensações sonoras e visuais.
Se não há como escapar das imagens, se somos imagens entre imagens, elas
precisam escapar a nós. Fugir ao olho e ouvido demasiado humanos que as
aprisionam. Devastar os clichês que cultivam sentidos enraizados.
Cultivar, compor, sem raiz, sem homogeneizar, apenas um brotar,
disponibilizar. Na disjunção entre imagens e sons, inventar uma zona
crítica como emergência e nascença, onde cidades e florestas são
gradientes de um emaranhado cosmopolítico em infindável variação. Na
relação entre imagens-seres-coisas, inventar um intervalo ficcional, uma
fenda-ruína que traz uma lembrança de um futuro-floresta. Ali onde as
imagens são arrebentações de forças, multiplicação de sentidos... Ali
onde a floresta torna-se pura potência de vida, de conexão entre-reinos,
florestas de povos, povos de florestas, corpos-chão-da-floresta. Há
risco e catástrofe. Há rio e riso. Há entre-reinos, como um envelopar
sem aprisionar, como um partilhar diferencial.

Este vídeo integra a Série EntreVidas – experimentações do grupo multiTÃO
Série de entrevistas em que o grupo multiTÃO experimenta o gesto de dar
imagens, sons e sensações aos dizeres de cientistas das mais diversas
áreas. Gesto que pensamos pela invenção de bons encontros entre artes e
ciências, entre procedimentos, materiais e forças distintas. Encontros
que levem os artefatos de divulgação científica a inventar escapes desde
dentro das gramáticas dominantes. Desejos de afirmar a divulgação pela
proliferação de conexões entre heterogêneos, invenção de novos campos
sensíveis, busca intensa por novos funcionamentos de imagens, palavras e
sons, disponibilidade para disjunções inclusivas, abertura de
espaçamentos criativos e exposição aos descontroles do tempo, aos jogos
não dados.

Ficha Técnica:

Entrevistado
Bruno Latour

Direção e Roteiro
Sebastian Wiedemann
Susana Dias

Perguntas da entrevista
Carolina Rodrigues
Marta Kanashiro
Susana Dias

Entrevista
Tainá de Luccas
Daniela Klebis

Captação
Tainá de Luccas
Sebastian Wiedemann
Susana Dias

Montagem
Sebastian Wiedemann

Trilha Sonora
João Arruda

Textos
Sebastian Wiedmann
Susana Dias

Projeto
Mudanças climáticas em experimentos interativos: comunicação e cultura científica (CNPq - 458257/2013-3)


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Teoria Ator-Rede (TAR) é uma corrente da pesquisa em teoria social que se originou na área de estudos de ciência, tecnologia e sociedade na década de 1980 a partir dos estudos de Michel Callon, Bruno Latour, Madelaine Akrich, entre outros.[1]
A teoria também é chamada a sociologia da tradução, um dos conceitos
mais importantes utilizados pelos autores fundadores. Este estudo
sociológico tinha com objetivo de explicar o nascimento dos factos
científicos. A TAR é também utilizada para explicar novos paradigmas da comunicação que passam a existir com a cultura contemporânea.



Ela trata da sociologia das associações, da tradução, da mobilidade entre seres e coisas e confronta sociedade, ator e rede.
Apesar de ser conhecida por sua controversa defesa de uma agência dos
elementos não humanos, também é associada a críticas tanto à sociologia convencional quanto à sociologia crítica.(...)


 https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_ator-rede

https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruno_Latour

http://www.bruno-latour.fr/


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