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sábado, 4 de fevereiro de 2017
Augusto Boal - Jornal "O Trambique" - foto de Diego Lameira e poema de Claudio Wayne
Augusto Boal
Boal contou certa vez que o golpista General Costa e Silva usava óculos – sempre escuros – para não comer a sua farda (verde oliva). Também, quando a aeromoça anunciou que o avião estava sobrevoando o Brasil, a dez mil metros ele teria dito: “Eu sabia que o Brasil era grande, mas não tão alto.” Os golpistas de hoje não precisam de óculos, tampouco sobrevoar o Brasil. São civis. Em comum, golpistas e trogloditas.
http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/aug usto-boal/augusto-boal-uma-trajetoria-revivida/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto_Boal
Augusto Boal - Hamlet e o filho do padeiro – memórias imaginadas – página 28:
“... Dizem, testemunhos familiares que José Augusto ainda teve tempo de murmurar: “Eu vou pro Brasil, ganho dinheiro e venho te buscar. Tu me esperas. Vamos nos casar! - Sim, senhor! Teria respondido minha mãe, intimidada ou fascinada, morta de medo e espanto. Vendo aquele olhar intenso, de parte a parte, tive a certeza de que, cedo ou tarde, eu nasceria. Com todo aquele amor nos olhos era inevitável: eu tinha que nascer”
Fotografia de Diego Lameira - "Andar e Andar" - Bagé- RS
Poema de Claudio Wayne
*jornal "O Trambique" - por Otávio Martins Amaral - edição de fevereiro 2017
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