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sábado, 2 de abril de 2016

O QUE É DIREITA POLÍTICA?







*A direita política e a extrema-direita, muito mais, adoram falar de meritocracia. 
Falar disso no Brasil é uma das maiores injustiças, algo que revela a desumanidade total destas "pessoas" que tendo nascido com boas condições, optam por considerar que todos nasceram nas mesmas condições que elas, se esquecendo da enorme desilgualdade sócio-econômica que existe neste país!
Resumindo, falar de direita brasileira é de dar engulhos, e o pior é ver pessoas que andavam em cima de muros penderem pra direita com a maior falta de vergonha!
Se é radicalismo falar de direita e esquerda, pois que seja, o que nunca gostaria de me tornar é um monstro de direita, desumano, pobre de espírito, e que talvez nunca chegue a poder ser cidadão ou muito menos, pessoa!

O mais triste é constatar que muitos jovens, adolescentes, estejam sendo tão manipulados pela mídia, e tão mal informados nas escolas e universidades, que irremediavelmente e infelizmente nunca cheguem a entender o que precisariam entender com urgência! Passou da hora de nos mobilizarmos para cooperar com tudo isto!
Os da direita atacam o Marxismo como se fosse um demônio, já vi adolescente achando que Marxismo fosse  seita satânica. 


Nadia Gal Stabile - 02 04 2016

*a seguir verbetes enciclopédicos para os que ainda não entenderam nada!



Direita política descreve uma visão ou posição específica que aceita a hierarquia social ou desigualdade social como inevitável, natural, normal, ou desejável.[1] [2] [3] [4] Esta postura política geralmente justifica esta posição com base no direito natural e na tradição.[4] [5] [6] [7] [8]
O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo da história. Os termos "política de direita" e "política de esquerda" foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, o Ancien Régime.[9] [10] [11] [12]
A original Direita na França foi formada como uma reação contra a Esquerda e era composta por políticos que defendiam a hierarquia, a tradição e o clericalismo.[13] A utilização da expressão le droite (a direita) tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a le droit foi aplicada para descrever a ultra-monarquia.[14] Em países de língua inglesa, o termo não foi utilizado até o século 20, quando passou a descrever discretamente a posição que políticos e ideólogos defendiam no plano de governo que apresentavam.[15]

História


Ver artigo principal: Esquerda e Direita (política)

Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou:

"Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais a religião e ao rei, ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto."
No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe.[16] Ao longo do século 19 na França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e partidários da Monarquia.[12]

(...)

Estratificação social

A política de direita envolve em graus variados a rejeição de objetivos igualitários da política de esquerda, alegando que a desigualdade econômica é natural e inevitável, ou que é benéfica para a sociedade.[56] As ideologias de direita e seus movimentos apoiam a ordem social. A original francês direita foi chamada de "o partido da ordem" e considerava que a França precisava de um forte líder político para manter a ordem.[12]
O conservador estudioso britânico RJ White, que rejeita o igualitarismo, escreveu:

"Os homens são iguais perante a Deus e as leis, mas desiguais em tudo o mais, a hierarquia é a ordem da natureza e o privilégio é a recompensa do serviço honroso".[57]
O conservador norte-americano Russell Kirk também rejeita o igualitarismo como imposição de mesmice, afirmando:

"Os homens são criados diferentes e um governo que ignora esta lei torna-se um governo injusto porque sacrifica a nobreza em favor da mediocridade".[57]
Ele tomou como um dos "cânones" do conservadorismo o princípio de que a "sociedade civilizada exige ordens e classes".[45] Os liberalistas de direita rejeitam a igualdade coletiva ou imposta pelo Estado por prejudicialmente recompensar o mérito pessoal, a iniciativa e o espírito empreendedor [57] (ver: Meritocracia). Na sua opinião, é injusto, limita a liberdade pessoal e leva à uniformidade social e mediocridade.[57]

 (...)  *ler mais em :https://pt.wikipedia.org/wiki/Direita_pol%C3%ADtica

 

Esquerda e direita (política)


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Esquerda e Direita (política))
O espectro político esquerda-direita é um esquema geral de enquadramento de ideologias e partidos. Esquerda e direita são muitas vezes apresentados como opostos, embora um indivíduo ou grupo em particular possa eventualmente assumir uma posição mais à esquerda numa matéria e uma postura de direita ou até de extrema-direita noutras. Na França, onde os termos se originaram, a esquerda tem sido chamada de "o partido do movimento" e a direita de "o partido da ordem."[1] [2] [3] [4]
Há um consenso geral de que a esquerda inclui progressistas, sociais-liberais, ambientalistas, social-democratas socialistas, democrático-socialistas, libertários socialistas, secularistas, comunistas e anarquistas ,[5] [6] [7] [8] enquanto a direita inclui capitalistas, neoliberais, económico-libertários, conservadores, reacionários, neoconservadores, anarcocapitalistas,[9] monarquistas, teocratas (incluindo parte dos governos islâmicos), nacionalistas, fascistas,[10] e nazistas.[11]



(...)Havia assimetria na utilização dos termos direita e esquerda pelos lados opostos. A Direita principalmente negou que o espectro Esquerda-Direita fosse significativo porque o viam como artificial e prejudicial à unidade. A Esquerda, no entanto, buscando mudar a sociedade, promoveu a distinção.[18] Como Émile Chartier observou em 1931, "Quando as pessoas me perguntam se há divisão entre partidos de direita e partido de esquerda, homens da direita e homens de esquerda, se ainda faz sentido, a primeira coisa que me vem à mente é que a pessoa que faz a pergunta não é, certamente, um homem de esquerda".[19]
Na França, a Esquerda tem sido chamada de "o partido do movimento" e a Direita de "o partido da ordem."[20] [21] [22] [23]
Os termos esquerda e direita vieram a ser aplicados na política britânica durante as Eleições gerais de 1906, que viu o Partido Trabalhista emergir como uma terceira força.[24] e no final de 1930 em debates sobre a Guerra Civil Espanhola.[25]
Marx no Manifesto do Partido Comunista, afirma que a classe média pertencia à direita.

"classe média - pequenos comerciantes, pequenos fabricantes, artesãos, camponeses - combatem a burguesia porque esta compromete sua existência como classes médias. Não são, pois, revolucionárias, mas conservadoras; mais ainda, reacionárias, pois pretendem fazer girar para trás a roda da história..".[26]

Críticas

Existem, entretanto, críticas consideráveis e consistentes ​​sobre a "simples - redução" da política num simples "Eixo - esquerda-direita". Alguns cientistas políticos têm sugerido que as classificações de "esquerda" e "direita" perdeu seu significado no mundo moderno. Embora esses termos continuar a ser utilizados, eles defendem um espectro mais complexo que tenta combinar as dimensões políticas, econômicas e sociais.[27] O jornalista Eric Dupin observou que os termos "direita" ou "esquerda" são cada vez menos relevante na arena pública. Mesmo no seio da população, os reflexos ideológicos são certamente menos acentuados do que antes, e as diferentes visões do mundo e da sociedade já não podem expressar-se claramente no contexto habitual da polarização esquerda-direita.[28] . Friedrich Hayek sugere que é errado ver o espectro político como uma linha (Eixo), com os chamados "revolucionários" à esquerda do Rei e/ou Imperador, os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.[29]
Para o pensador italiano Norberto Bobbio o pós-União Soviética foi seguido com o aparecimento de algumas linhas que apontavam o fim da dicotomia direita-esquerda, mas Bobbio no livro Direita e Esquerda - razões e significados de uma distinção política, publicado em 1996, discordou de argumentos que preconizavam a perda de influência da polaridade direita - esquerda. No estudo de Bobbio as forças de direita e esquerda existiam e moviam a política e todas as relações de poder e cultura de boa parte do planeta na década de 1990.[30]

Os partidos políticos no espectro político

Após a queda do muro de Berlim, os partidos de "direita" e "esquerda" sofreram mutações conceituais. O que era bastante claro num mundo polarizado - de uma lado o modelo liberal/democrático/capitalista americano, e do outro o modelo social/autoritário/comunista soviético - passou a ficar confuso após a queda do muro e do fim da União Soviética. Muitos "esquerdistas" migraram para concepções mais democráticas e progressistas, enquanto alguns "direitistas" começaram a ser identificados como pessoas mais reacionárias. A verdade é que os rótulos "direita/esquerda" já são muito limitados para definir a diversividade política do século XXI, talvez sendo mais interessante a abrangência do discurso, definindo-se de forma mais clara a concepção política de cada um (e.g. liberal/anti-liberal, democracia/ditadura, individualismo/coletivismo, intervencionismo/não intervencionismo, etc.).
Os cientistas políticos têm observado que as ideologias dos partidos políticos podem ser mapeados ao longo de um único eixo esquerda-direita.[31] Klaus von Beyme categorizou os partidos europeus em nove famílias, que descreviam a maioria dos partidos. Ele foi capaz de organizar sete delas a partir da esquerda para a direita: comunismo, socialismo, política verde, liberalismo, democrata cristão, conservador e extrema-direita. As posições dos partidos étnicos e agrários variaram.[32] Um estudo realizado no final de 1980, considerando duas bases, as posições sobre a propriedade dos meios de produção e as posições sobre questões sociais, confirmou esta organização.[33]
(...)
*ler mais em :  https://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerda_e_direita_%28pol%C3%ADtica%29







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