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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Reintegração de posse destrói aldeia na Terra Indígena Comexatibá e Povo Pataxó pede providencias da FUNAI

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Reintegração de posse destrói aldeia na Terra Indígena Comexatibá e Povo Pataxó pede providencias da FUNAI

19 de Janeiro de 2016
Indígenas denunciaram que a decisão foi arbitrária pois a Terra Indígena foi reconhecida em 2015. A ação da Polícia Federal e Militar foi aplicada pelo mandado de reintegração de posse na Terra Indígena Comexatibá,no distrito de Cumuruxatiba, que pertence à cidade de Prado, extremo-sul da Bahia.

O Povo Pataxó pede providencias urgentes da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e prometem resistir na comunidade. Posto de saúde, escola e moradias foram destruídos. A Terra Indígena Comexatibá, também conhecida como Aldeia Cahy, teve o centro cultural incendiado e atentados contra a comunidade em 2015.

A empresária Catarina Azevedo Pompeu é uma das que reivindica a área, ela é dona de um estabelecimento hoteleiro no local da terra indígena. Empresários, fazendeiros, grileiros e outros cobiçam o território. Empreendimentos de turismo, imobiliários e resorts são interesse de investidores na região. 

Ano passado foi publicado no Diário Oficial da União, o Relatório Circunstanciado de Identificação e Delimitação da Terra Indígena Comexatibá, anteriormente chamada de Cahy-Pequi e assinado pelo presidente da Funai, João Pedro Gonçalves da Costa. A decisão era aguardada pelos indígenas desde 2013, pois ocupantes não indígenas de um assentamento do Incra, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Justiça Federal questionavam se era um território indígena reconhecido pelo Estado.

As aldeias que fazem parte do território Pataxó de Cumuruxatiba são: Aldeia Nova, Corumbauzinho, Águas Belas, Craveiros, Alegria Nova, Tawá, Pequi, Tibá, Kaí, Dois Irmãos.

Redação Yandê







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