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Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará
Zona de direito: Núcleo de Comunicação do Gempac
29-06-2012A proposta é criar o Núcleo de Comunicação do Gempac, como um instrumento de enfrentamento às violações de direitos humanos sofridas pelas prostitutas da Região Metropolitana de Belém, em especial nas áreas do Centro e próximas às estradas. A demanda foi constatada com a realização do projeto Zona de Direitos, apoiado pelo Fundo Brasil por meio do Edital 2011.
As ações realizadas no projeto anterior evidenciaram que a violência e discriminação que sofrem as prostitutas estão ligadas a preconceitos sociais e morais. Por meio da disseminação de informações, através de uma mídia própria, direta das esquinas e espaços onde essas mulheres atuam, o grupo espera reforçar a incidência política delas.
As próprias prostitutas vão produzir um blog, um jornal impresso e produtos audiovisuais para divulgar informações; fazer denúncias sobre as violências sofridas; e contar os avanços do movimento ao longo dos mais de 22 anos de atuação pela defesa de seus direitos.
Uma equipe de profissionais e ativistas da área de comunicação estará à frente de oficinas de "Midiativismo", para oferecer condições às prostitutas de participarem das atividades, imprimindo o olhar particular delas ao material produzido. Organização de arquivo, software livre, fotojornalismo, redação jornalística e diagramação são alguns dos temas técnicos a serem abordados.
A frente de audiovisual do núcleo contará com o apoio do projeto Cine Gempac. Aprovado no edital da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Pará, esse outro projeto realiza sessões de cinema e produção audiovisual.
Sobre o Gempac
Fundado em 1º de maio de 1990, o Gempac articula-se desde 1987. ONG estadual, sem fins lucrativos, de Utilidade Pública Municipal, o grupo possui representação em nível regional e nacional, tendo sido membro e fundador da Rede Brasileira de Prostitutas - RBP. Internacionalmente, integra a NSWP – Global Network of Sex Work Projects. De caráter participativo, social e político o Gempac tem atuação permanente nos espaços de decisão e/ou controle social, com representação em fóruns, redes e conselhos afins.
Dentre as ações já desenvolvidas na região onde atua, estão a prevenção às DST/HIV/Aids e às hepatites virais; e a auto-organização da classe em defesa dos direitos sexuais, direitos humanos e no enfrentamento à exploração infantojuvenil.
De 1994 a 2010, em parceria continuada e consolidada com Programa Nacional de DST/Aids, UNDCP, UNESCO e ICCO - ONG Holandesa, entre outros, um conjunto de ações resultou na estadualização e regionalização do Gempac. O grupo passou, inclusive, a promover capacitações voltadas a integrantes de organizações não governamentais e pessoas ligadas ao serviço público, contribuindo para expansão e compreensão da sua missão.
Edital:
Este projeto foi selecionado no âmbito do Edital Anual 2012.
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Sobre +Direitos+Humanos
"+Direitos+Humanos" é uma série de treze programas da TV Brasil,
em coprodução com a TVT. Cada programa, exibido semanalmente, tem
duração de uma hora. A série trata de cidadania, diversidade e
democracia a partir das experiências singulares de grupos de jovens de
todas as regiões do Brasil que defendem os direitos humanos.
Aqui, todos têm voz: mulheres indígenas, negros, travestis, prostitutas, surdos, idosos que contam histórias. O Rural e o Urbano. Centros e Periferias. Caminhos inusitados, propostas originais e ousadas que pouco conhecemos. O essencial é o diálogo criativo entre as diferentes iniciativas que se encontram para conversar.
Neste programa todos participam: os convidados, a plateia e os mais variados grupos musicais . A apresentação é do cineasta Jeferson De e da atriz Sílvia Lourenço. A direção é de Max Alvim e Kiko Goifman.
A série contou com o apoio do Instituto Vladimir Herzog com idéias para sua concepção e também como fonte de consulta e ideias, por sua ampla atuação nas questões dos Direitos Humanos.
Serviço:
A partir de 10 de setembro de 2014, às 19h30
Aqui, todos têm voz: mulheres indígenas, negros, travestis, prostitutas, surdos, idosos que contam histórias. O Rural e o Urbano. Centros e Periferias. Caminhos inusitados, propostas originais e ousadas que pouco conhecemos. O essencial é o diálogo criativo entre as diferentes iniciativas que se encontram para conversar.
Neste programa todos participam: os convidados, a plateia e os mais variados grupos musicais . A apresentação é do cineasta Jeferson De e da atriz Sílvia Lourenço. A direção é de Max Alvim e Kiko Goifman.
A série contou com o apoio do Instituto Vladimir Herzog com idéias para sua concepção e também como fonte de consulta e ideias, por sua ampla atuação nas questões dos Direitos Humanos.
Serviço:
A partir de 10 de setembro de 2014, às 19h30
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