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quinta-feira, 28 de agosto de 2014
pouco, médio, muito e a pedra de drummond
achei esta foto em branco e preto num livro sobre a pinacoteca do estado de sp
eu poderia estar nela, adorava ir lá desenhar com meus 18 anos de idade
desenhar o corpo humano é uma coisa extraordinária, doida até
a ou o modelo ficam ali estáticos, se forem praticantes de yoga,
aguentam muito melhor as poses mais demoradas
quem desenha muito tem mais condições de descobrir coisas da técnica
e das pessoas ou árvores que esteja observando e expressando num determinado suporte, como o papel, ou uma tela...
desenhar pouco, médio ou muito pode alterar muita coisa em você e na sua vida
assim como quem vive pouco, médio ou muito...
a gente pode desenhar sem ter papel e lápis, pode-se desenhar mentalmente,
até em casos de desenhos de observação, pode-se observar por muito, médio ou pouco tempo algo, e depois pega-se um papel e um lápis e desenha-se
teria tanto pra escrever aqui agora
tantas boas coisas sobre o desenho e a arte...a música...o teatro...a modelagem...
sobre escrever... mas estes meus muitos, tiveram pouco tempo e dedicação
para suportar todas as minhas médias tomadas de vida
a vida é isso, é o tempo pouco que se tem para o muito que poderíamos fazer
ficamos quase sempre no meio do caminho de quase tudo
e... no meio do caminho pode haver uma pedra
se a gente para para meditar sobre a pedra no meio do caminho como drummond,
pode ser muito
se você reflete sobre as pedras em seus caminhos
você já está a fazer muita arte.
nadia gal stabile - 28 08 2014
*fonte da foto em branco e preto da ex arena da Pinacoteca do Estado de SP:
"Museus - Pinacoteca do Estado - São Paulo" - edição FUNARTE, Rio de Janeiro - 1982
http://sarauxyz.blogspot.com.br/2014/08/a-pedra-de-drummond-em-varias-linguas.html
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