O que é politicamente correto é politicamente correto para quem? Quem sai lucrando politicamente? Decência, pureza, educação – o que significa isso, hoje em dia? O que significa pureza em uma época de total degradação da natureza, quando nos tornamos pervertidos até com a nossa Mãe Terra e a destruímos deliberadamente? Em época de total corrupção, quem não é corrupto está errado?
O que significa, agora, a palavra perversão?
De acordo com a Wikipédia, Perversão vem do latim perversione que corresponde ao ato ou efeito de perverter, tornar-se perverso, corromper, desmoralizar, depravar, alterar. É um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos comportamentos humanos considerados normais e/ou ortodoxos para um determinado grupo social. Os conceitos de normalidade e anormalidade, no entanto, variam no tempo e no espaço, em função de várias circunstâncias.
Os conceitos de normalidade e anormalidade... São apenas conceitos? Por exemplo, é normal proteger a natureza e é anormal depravá-la, degradá-la. Todos concordam? Pelo menos em teoria, não? Mas, quando se trata de desmatar, destruir espécies, em nome de se construir sabe-se lá qual monstruosidade, em nome de um desenvolvimento que somente irá favorecer um pequeno grupo... Alteram-se os conceitos imediatamente. O que era uma perversão passa a ser ‘normal’. Passa a ser ‘politicamente correto’ defender-se a monstruosidade, a degradação, a perversão da natureza pelo lucro que isso trará a um grupo de pessoas. Em nome de um desenvolvimento que não respeita a natureza, a perversão é invertida e essa inversão passa a ser versão.
Nesse caso, os conceitos de normalidade e anormalidade são alterados, mas para favorecer pessoas, grupos políticos, e a grande multidão dos midiatizados acaba concordando com as ideias daqueles que tem poder para fazer com que a mídia diga às pessoas o que é e o que não é normal, de acordo com os seus interesses políticos. E certas coisas que antes eram anormais, ofensivas e degradantes passam a ser politicamente corretas, porque a sua adoção favorece grupos políticos e porque o povo é levado a acreditar na nova ‘verdade’.
E surgem leis para transformar o que antes era anormal em normal. E as pessoas acatam, porque tem medo de serem penalizadas, se não concordarem com as leis. E também acatam novas leis, mesmo as mais inverossímeis, porque este é um país de semi-analfabetos, onde o povo pode ser facilmente manipulado e coagido a aceitar tudo aquilo que vier ‘de cima’.
A AUSÊNCIA DE IDEOLOGIA
A ausência de ideologia é uma característica marcante nos governos pós-ditadura militar, no Brasil. Não somente as ideologias da esquerda clássica (comunismo) ou da direita clássica (fascismo), mas também qualquer forma de nacionalismo. A impressão que passa é que os militares somente permitiram a existência de governos civis, desde que os partidos desses governos promovessem a alienação do povo. No entanto, para substituir esse vácuo mental, os partidos governantes – e não somente eles – assumem lutas sociais dentro das camadas das classes média e média alta – sempre apoiadas pela burguesia –, que se limitam a determinados aspectos deteriorados da sociedade, evitando-se o aprofundamento em busca das causas.
Assim, surgiram as lutas em defesa das minorias ultrajadas: negros, mulheres e homossexuais. Além dos pobres e miseráveis. Aos miseráveis foram dadas promessas; aos pobres foram dadas mesadas: os pobres votam. Aos negros foram dadas cotas nas universidades. Às mulheres foi dado o feminismo. Lula e Dilma foram eleitos por esses setores sociais, através de dádivas e de promessas. Aos homossexuais estão sendo dados direitos exclusivos, o que é uma afronta à Constituição Brasileira, que dá a todos os brasileiros os mesmos direitos.
Mas faz parte da política. Por ausência ideológica, o PT e aliados – que são todos os partidos no Congresso, embora alguns finjam de oposição – defende as causas dessas autodenominadas minorias. As mulheres, no entanto, constituem mais de 51% da população brasileira, e não podem ser chamadas de minorias. Os negros também são maioria. Entre negros e pardos ou mestiços com pele escura, existem cerca de 97 milhões, contra 91 milhões de brancos ou mestiços com pele branca. Portanto, os negros também não são minoria. Os pobres e miseráveis são a imensa maioria do povo brasileiro, independente de gênero ou cor da pele. E os homossexuais, em aumento contínuo, já são cerca de 10% da população brasileira, em um cálculo por baixo.
Dedicando-se às causas dessas ‘minorias’, ao mesmo tempo em que promove a devastação da natureza em todo o Brasil para satisfazer os empresários que sustentam o Governo, e ao mesmo tempo em que deixa a questão agrária e os verdadeiros problemas sociais de lado, o PT garante votos e eterniza-se no poder. Não só o PT. Também os demais partidos que dividem o poder.
A luta de classes é trocada por lutas pelas ‘minorias’ e o PT, com essa estratégia, passa por partido de ‘esquerda’. E o povo acredita que ser de esquerda é lutar por pequenos aspectos sociais, assim como costumes, e torna-se ainda mais alienado e mais passível de ser manipulado.
HOMOFOBIA OU HETEROFOBIA?
Recentemente, tivemos a legalização da união estável entre homossexuais, pelo Supremo Tribunal Federal, que mais uma vez arrogou-se o direito de legislar. Foram dez votos a favor e nenhum contra. Votos políticos. O STF é um órgão político. Os ministros são indicados e não concursados e quem os nomeia é o Presidente da República. Assim, torna-se receptivo ao Poder Executivo ao apreciar demandas de interesse do governo federal. E uma das demandas do Poder Executivo é favorecer as demandas dos grupos de homossexuais do país (também autodenominados gays, que significa alegres em lingua inglesa). E uma das demandas dos grupos de homossexuais era a união estável entre homossexuais. O STF resolveu o assunto.
Ao mesmo tempo, foi aprovado na Câmara e está tramitando no Senado, um projeto de Lei de autoria da deputada Iara Bernardes, também chamado de “lei da mordaça”, que prevê alterações na Lei 7716/89 (Lei do Preconceito), no Código Penal e na CLT. É a PLC 122.
Contra o costume e contra a Constituição Federal, esse projeto prevê alterações de tal maneira que a minoria homossexual terá prerrogativas superiores aos demais cidadãos não homossexuais da República. A Constituição da República Federativa Brasileira garante a livre manifestação do pensamento (Art 5º IV); a inviolabilidade de consciência e de crença sendo assegurado o livre exercício de cultos religiosos (VI).
Mas a PLC 122 vai contra a Constituição Federal. Líderes religiosos, católicos, evangélicos, espíritas, mulçumanos, judeus e outros, cujos estatutos religiosos como a Bíblia, o Alcorão e a Torá que terminantemente não aceitam o relacionamento sexual que não seja entre um homem e uma mulher, poderão responder processo e ser presos caso em suas liturgias leiam um texto registrado nos seus livros sagrados, se por acaso estiver entre os seus ouvintes algum adepto GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). Da mesma forma não poderão, nos seus locais de culto, impedir que as mesmas pessoas troquem carícias e até se beijem.
É a lei indo contra os costumes. E qualquer pessoa de inteligência média aprende que a lei deve provir dos costumes e não o contrário. É o Estado indo contra a grande maioria dos seus cidadãos em nome do que se apelidou de “combate à homofobia”. Na tradução direta, ‘homofobia’ seria medo em relação aos homossexuais, o que parece ser um contrassenso. Mas interprete-se como aversão ao homossexualismo. No caso da lei ser aprovada, as pessoas que tem aversão ao homossexualismo – e não precisará tanto: as pessoas que não concordam com as práticas homossexuais, ou, simplesmente, que não são homossexuais e se manifestam a respeito, poderão ser presas.
Mais ainda. Teme-se que esta lei que concede prerrogativas que não são concedidas a grupos como índios, negros, idosos, deficientes, crie uma verdadeira "casta" de GLS, de forma que o objetivo da lei tenha o efeito inverso ao pretendido, face ao terror que levará à sociedade, onde até um pai não poderá orientar o seu filho e um pedófilo poderá alegar em sua defesa que a orientação sexual dele é gostar de satisfazer suas lascívias com criancinhas.
A pederastia será considerada normal. Aliás, pederastia é uma palavra que está quase em desuso e alguns confundem o significado com pedofilia. Pedofilia é a perversão sexual, na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes (ou seja, antes da idade em que a criança entra na puberdade) ou no início da puberdade. Sem distinção de sexo. Pederastia designa o relacionamento erótico entre um homem e um menino. Por extensão de sentido, o termo é modernamente utilizado para designar, além da prática sexual entre um homem e um rapaz mais jovem, também qualquer relação homossexual masculina. Portanto, a palavra pederastia está em desuso, assim como a palavra pederasta.
Está no projeto de lei: "o caput do art. 1º da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, ORIENTAÇÃO SEXUAL e identidade de gênero".
A DEMONIZAÇÃO DO OUTRO
O deputado Jair Bolsonaro, porque não é do PT e porque afirmou que orienta o seu filho para que não venha a ser um homossexual está sendo demonizado como o último dos reacionários. O PT revela-se um partido a favor do homossexualismo ou a favor da defesa do homossexualismo. Os que são contra são maus. Apoiar os homossexuais dá votos. Votos para os membros do PT e para os membros dos seus partidos aliados – mesmo para aqueles que não são homossexuais. Votar no PT continua a ser moda, ainda que não ofereça, agora, mais que um homossexualismo amplo, direto e irrestrito.
É claro que existe muita discriminação aos homossexuais e inclusive tem havido assassinatos de homossexuais apenas porque são homossexuais. E esses fatos devem ser coibidos, os autores dos crimes devem ser presos e condenados sob a forma da lei e com todo o rigor. Mas se deve ir mais fundo: buscar as causas desses crimes e extirpá-las para que não mais aconteçam.
E acredito que uma das causas é a péssima educação do povo brasileiro. Não só nas escolas, mas na base familiar. Uma educação que não prioriza o respeito, mas a baderna. Há até uma nova teoria psicológica de que as crianças não devem ser punidas quando erram. Não existem limites e tudo é permitido. A conseqüência é uma sociedade devassa, libertina, carnavalizada. Os turistas estrangeiros são atraídos a vir passar as suas férias no Brasil devido às belas nádegas das brasileiras. Ou dos brasileiros. Leis existem às dúzias, mas somente poucas são obedecidas porque este é o país do jeitinho e da corrupção.
Criou-se aqui a cultura da corrupção, da degradação, da devastação. Da entrega do Brasil e dos brasileiros a quem pagar mais. Este é um país que vai pra frente aos empurrões das multinacionais, dos doleiros, dos marqueteiros, da indústria da desinformação. Temos um governo demagogo, que demonstra, com as suas obras, odiar o solo pátrio, detestar a natureza. Um governo que gasta milhões com a mídia para tentar deixar o povo inerte e apalermado, enquanto divide o dinheiro desse mesmo povo.
A maldade e a deterioração são tidas como atos naturais dos mais espertos, a quem os brasileiros aprendem a reverenciar. E a maldade e a deterioração passam a ser atos naturais daqueles que desejam ‘vencer na vida’, dominar o próximo. E essa mentalidade leva aos crimes. Crimes de toda a espécie, inclusive filhos que matam pais e pais que matam filhos. E pessoas deturpadas que matam homossexuais. Mas também existem pessoas que matam pessoas que não são homossexuais.
Mas, a pretexto de uma homofobia generalizada cria-se uma lei que favorece os homossexuais em detrimento dos demais cidadãos. Explicando melhor: em detrimento de hábitos e costumes da maioria dos cidadãos. É natural que se faça uma lei para defender uma minoria que se sente atingida em seus direitos. Mas não é natural que, em nome da defesa dessa minoria, direitos adquiridos sejam retirados dos demais cidadãos. A democracia oscila quando surgem leis assim, claramente demagógicas.
Se já estava existindo, por falta da participação do Estado, uma excessiva permissividade, com esta lei o Estado estará autorizando toda e qualquer permissividade – e isso atenta contra aqueles que entendem que moral, bons costumes, boa educação, valores religiosos e sociais devem estar em primeiro lugar nas relações sociais. Atenta contra os grupos religiosos e, também, contra os grupos não necessariamente religiosos, mas que acreditam que valores morais são importantes na sociedade.
É uma lei que é claramente contra o direito de pais e mães orientarem os seus filhos de acordo com aquilo que entendem que seja certo no que tange à vida sexual. Transparece, nesse caso, o Estado sobrepondo-se ao núcleo familiar, coagindo-o e intimidando-o a agir de determinada maneira. E isso é fascismo.
É uma lei inconstitucional, porque já no artigo V da Constituição Brasileira está explícito que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...).” Se todos são iguais perante a lei, não há porque uma determinada classe, qualificada pela sua opção sexual, ser ‘mais igual’ que os demais. Além disso, no mesmo artigo V – VI, está escrito: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.”
A lei é inconstitucional, porque não permite que haja discriminação ou preconceito de sexo, gênero ou orientação sexual. Ao mesmo tempo, no inciso VI do artigo V da Constituição está escrito que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, etc.” E todos sabem que as principais religiões - maioria no Brasil - são contra o homossexualismo.
Vamos supor que um sacerdote esteja lendo no seu local de culto o livro Gênesis, na parte que fala da destruição de Sodoma e Gomorra por Deus, porque os habitantes daquelas cidades eram todos homossexuais e um homossexual, sentindo-se ofendido, entre com uma ação contra o sacerdote e sua igreja... Sob a alegação de que o Estado é laico! Mas o mesmo estado laico tem em sua Constituição a liberdade religiosa. Como fica?
Com a aprovação dessa lei, é muito provável que os heterossexuais passem a ser demonizados sempre que expressarem uma opinião contrária ao homossexualismo. Como já está acontecendo desde agora. Em nome da luta contra a homofobia está surgindo a heterofobia. Políticos claramente interessados nos votos dos homossexuais estão promovendo diversas manifestações públicas “contra a homofobia”; manifestações que vão desde discursos dos muito poderosos a favor da PLC 122 até “beijaços” na frente de igrejas.
Por exemplo, o “Diário Catarinense” registrou a seguinte notícia, em 12/5/2011:
“Cerca de 150 pessoas participaram do "beijaço" contra a homofobia marcado para o final da tarde desta sexta-feira, em frente à Catedral de Florianópolis.
“Nomeada "Um beijo a Bolsonaro" o ato contra a intolerância sexual e racial foi marcado por outra manifestação, de jovens católicos. Enquanto os participantes do primeiro protesto beijavam-se na Praça XV os outros rezavam em frente à igreja.
“A manifestação foi motiva da pelos comentários do deputado federal Jair Bolsonaro, do Rio de Janeiro, que criou um panfleto sobre a sua opinião homofóbica e deu declarações sobre as escolhas sexuais da população.
“Alunos de Artes Cênicas, da Udesc e Ufsc, promoveram a ação, chamando vários casais homossexuais, bissexuais, brancos e negros para que se beijassem ao mesmo tempo.
“A organizadora do beijo coletivo, aluna de Artes Cênicas da Udesc, Renatha Lino, reiterou que o movimento foi pacífico e não se tratou de um protesto mas de uma performance artística. Na avaliação da organização 250 pessoas participaram do evento.”
Está na moda chamar de “homofóbico” quem não for homossexual ou quem não apoiar demandas homossexuais, como a PL 122. Em vez de apoiarem lutas sociais que digam respeito a todo o povo brasileiro – e são tantas! - jovens de classe média alta, estudantes universitários (e não somente jovens) manipulados pela mídia do poder e buscando “causas” para lutar, encontraram na “luta contra a homofobia” uma razão para se mostrarem atuantes, engajados. Mas com isso provocam distúrbios sociais que não seriam necessários caso o modismo provocado por interesses políticos não os açulasse a agir dessa maneira.
Porque atos assim são provocativos, dividem a sociedade e em nada colaboram para a harmonia nas relações sociais. Em última análise, a razão da existência das leis é a busca da harmonia social. Ou deveria ser. E leis que privilegiem grupos sociais específicos estão, obviamente, indo contra aquilo que entendemos por contrato social – que é a busca do equilibro das forças dinâmicas na sociedade.
É quando ocorre a demonização do outro. Daquele que não concorda com as nossas idéias. Se, antes, heterossexuais agrediam homossexuais e os tratavam como pessoas de segunda classe, devido a uma falha na educação ou a conceitos sexuais ortodoxos, agora que o homossexualismo tornou-se moda, os seus defensores agridem aqueles que não concordam com essa moda. E temos uma ruptura social, causada pela intolerância a serviço da política. E isso é claramente antidemocrático e leva ao fascismo, à imposição de idéias com as quais a maioria da população não concorda. Uma imposição de idéias e de costumes sem que haja um debate social a respeito, porque o Estado se arvora o direito de impor idéias e costumes e de privilegiar uma minoria a título de defendê-la.
Ao mesmo tempo, questões sociais como esta, que tratam da superfície dos problemas sociais e em nada alteram o conjunto social no sentido de melhorias realmente revolucionárias; que não tratam de aprofundar e resolver problemas muito mais urgentes como a fome, o desemprego, a miséria, a falsa e precária educação, a saúde e o bem estar do cidadão, no todo social e não em castas, além de esconderem o que o Estado está fazendo com o país através da sua política entreguista e maquiavélica, da sua política contra a natureza dentro do país, da sua política que busca a alienação política do cidadão, são manobras diversionistas clássicas do Estado capitalista, nas quais embarcam os grupos intelectuais que se pensam de vanguarda e que são superficiais na sua maneira de pensar o mundo e a sociedade.
Geralmente, grupos intelectuais ligados a classes mais altas e que, direta ou indiretamente, ao apoiar esses temas que somente favorecem políticos profissionais, acabam corroborando a ação do Estado predador.
O POLITICAMENTE CORRETO
Tive e tenho amigos e amigas homossexuais e nossas relações sempre foram baseadas em respeito mútuo, inclusive no que diz respeito às nossas vidas sexuais. Mas considero errado classificar grupos devido à sua opção sexual. Porque o sexo é uma das atividades humanas e não, necessariamente, a atividade determinante das relações sociais.
Viver em função do sexo me parece ser uma coisa obsessiva, principalmente para as pessoas maduras. Embora seja natural que jovens e adolescentes tenham essa preocupação quase compulsiva durante o período da sua formação enquanto seres humanos. Observem que as poesias dos jovens tem, em primeiro lugar, a preocupação com o “eu”. A busca de si mesmo e a preocupação existencial faz parte da juventude. E não só da juventude, mas naquela fase essa busca é mais aguçada. E dentro dessa busca entra a sexualidade.
É na juventude, geralmente, que as pessoas se definem sexualmente. E isso deveria bastar em uma sociedade organizada. No caso dos homossexuais, não deveria ser o ponto de partida para uma vida que girasse em torno do sexo e da sexualidade, porque isso pode provocar transtornos psicológicos e uma preocupação excessiva com o próprio individualismo e com a defesa dessa individualidade sexual – porque a pessoa acaba se transformando e se auto-afirmando a cada instante como alguém que tem uma opção sexual diferente da opção sexual da maioria das outras pessoas e a sua identidade passa a ser sexual, em primeiro lugar.
Mas não vivemos, no Brasil, em uma sociedade organizada, mas depravada, corrupta e mentirosa. Uma sociedade cínica. E isso faz com que os homossexuais se organizem em grupos estruturados devido à sua opção sexual e não ao trabalho que exercem. A princípio, esses grupos são organizados como uma maneira de autodefesa contra os heterossexuais que tem uma mentalidade deturpada e acreditam que todos devem ser heterossexuais e agridem aqueles que não são heterossexuais, porque os consideram uma ameaça ao seu modo de vida e à sua maneira de encarar o mundo.
Pessoas assim deveriam ser retiradas do convívio social e reeducadas. Mas o Estado nada faz a respeito. Ao contrário, os centros de reabilitação, penitenciárias e congêneres são locais onde os apenados aprendem a ser mais criminosos ainda. Este é um pais que trata as pessoas como animais e os animais como se fossem lixo.
Então, o que ocorre é que quando os homossexuais reclamam os seus direitos e acusam os heterossexuais homofóbicos o Estado vê naqueles grupos mais uma maneira de angariar votos e os trata como se fossem cidadãos especiais, em detrimento dos demais cidadãos e, como agora, fazendo leis a seu favor que vão de encontro à própria Constituição da República.
Não é esse o caminho. Por isso a pergunta: o politicamente correto é correto para quais grupos políticos? Quem sai lucrando politicamente quando se mudam as normas sociais a cabresto, sem haja uma ampla discussão a respeito e sejam contempladas todas as partes envolvidas? Qual o Brasil que queremos? É esta coisa cínica, pervertida, deturpada ou um país que realmente dê a todos os seus cidadãos condições dignas de vida, conforme está prescrito em nossa Constituição?
Fausto Brignol.
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