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quinta-feira, 10 de março de 2011

AFINIDADE COM GADDAFI REVELA O LADO 'MONSTRO' DOS 'MÉDICOS' LIBERAIS

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Está devastadora a coluna desta 5ª feira do Clóvis Rossi, Liberais só com a vida alheia, sobre a saia justa em que ficaram dois dos papas do pensamento econômico burguês, em função de sua promiscuidade com a ditadura Gaddafi.

Sobre Anthony Giddens, que formulou e difundiu o conceito de "terceira via" (opção ao viés estatizante da velha social-democracia e ao liberalismo econômico impiedoso), Rossi constata:
"Giddens (...) queria menos intervenção do Estado na economia, o que se tornou, de resto, o pensamento hegemônico no planeta. Mas tolerava, ao dialogar com Gaddafi, a pior forma de intervenção do Estado, que é a de decidir quem vive e quem morre, quem é torturado e quem é banido".
O colunista não foi menos contundente com Howard Davies, bom parceiro de Gaddafi quando dirigia a London School of Economics:
"Davies é um caso ainda mais extremado de ojeriza à intervenção estatal...

Pelos negócios feitos com a Líbia de Gaddafi, já como diretor da LSE, vê-se que Davies não parece, a exemplo de Giddens, abominar também o poder do Estado (no caso, o líbio) de matar, prender, torturar, exilar, etc".
A conclusão é antológica:
"... no Brasil, uma penca de liberais tem o mesmo tipo de comportamento: ficam horrorizados se o Estado avança na economia, mas estavam ao lado da ditadura quando ela avançou sobre a vida dos brasileiros".
Resta saber o que farão os patrões do veterano jornalista, pois a carapuça serve perfeitamente para os Frias, conforme a própria Folha de S. Paulo admitiu no seu caderno comemorativo do 90º aniversário ("A Folha apoiou o golpe militar de 1964, como praticamente toda a grande imprensa brasileira", etc.)..

Provavelmente, farão de conta que não é com eles...

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