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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O ANO DE 2011 NA NUMEROLOGIA


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2011 será um Ano Universal 4 – o 4º ano de um ciclo numerológico de 9 anos, que iniciou em 2008 (Ano Universal 1) e terminará em 2016 (Ano Universal 9).

     Em Numerologia, todos os ciclos são contados de 1 a 9, iniciando-se um novo ciclo após o nono ano. A cada 81 anos há o fim de um grande ciclo numerológico e os tempos se renovam. Cada ano de cada ciclo de 9 anos tem características próprias, de acordo com o seu número indicativo. Os números são apenas indicações gráficas da preponderância das nove principais vibrações que atuam sobre nós e o universo conhecido.

     De acordo com o nome e data de nascimento de cada pessoa, algumas vibrações preponderam, outras ficam apagadas. O ideal seria encontrarmos a harmonia entre todas as vibrações numéricas, mas isto só poderá ser alcançado através do esforço de cada um de nós, objetivando despertar qualidades e aperfeiçoar as virtudes que já trazemos conosco. Também trazemos defeitos, que devem ser reconhecidos e extirpados. O sucesso vem dessa constante busca de aperfeiçoamento espiritual e mental.

     Não somos números. É errado dizer-se, em Numerologia, que fulano ou beltrano é o número “x ou “y”. Na verdade, somos feixes de vibrações Na nossa relação com as demais pessoas, emitimos e recebemos as vibrações mais despertas, que traduzem características pessoais. Ao mesmo tempo, recebemos vibrações do Cosmos, afinando-nos com algumas e descartando outras, conforme for o nosso grau evolutivo.

     Tudo aquilo que fazemos, dizemos e pensamos corresponde a vibrações assimiladas e emitidas. Há uma lei esotérica que diz: “Toda palavra é mantra; todo pensamento é vibração”. Correspondemo-nos com seres e pessoas que são mais afins com as vibrações que emitimos, porque “semelhante atrai semelhante”.

     O pensamento é um forte veículo de criação, e o pensamento coletivo atua com mais força ainda. Assim, quando falamos de número do Ano Universal, mesmo que a datação esteja errada (2011 d.C.) devido à ausência do Ano zero (ano do nascimento de Jesus) e mesmo que os cálculos referentes ao nascimento de Jesus sejam discordantes, criamos, em conjunto, um ente que passou a ter vida no instante que todos passamos a acreditar em sua existência. Uma egrégora, que é alimentada por nossa crença em sua existência. E essa egrégora responde e atua com muita força. Por isso, de fato, o próximo ano será 2011, o 4º ano do atual ciclo numerológico universal.

     O número 4 era considerado o número dos números pelos pitagóricos. Era chamada de Tetractys e simbolizava os quatro elementos – água, terra, fogo e ar. Para os cabalistas, o Tetragramaton contém as quatro letras do nome de Deus: Iod, He, Vau, He. Embora aparentando o número 4, a soma de 1+2+3+4 = 10, e 10 é o número do Cosmos ou da totalidade do universo conhecido.

ANO UNIVERSAL 4

     Em Numerologia, um Ano Universal 4 é o ano base de todo o ciclo de 9 anos. E o número quatro pertence ao elemento Terra, revelando que esse próximo período de doze meses será propício para tudo o que diga respeito à organização, trabalho, poupança, busca do equilíbrio a partir de uma base material.

     Um ano sério, quando decisões importantes serão tomadas. Infelizmente, o nosso mundo ainda é dominado por pessoas extremamente materialistas, e essas decisões poderão ser no sentido de agregar maior poder para os senhores do mundo, que pactuam com forças densas e negativas.

     Na política, decisões duras serão tomadas pelos governos, devido às grandes probabilidades de recessão e inflação. Já está acontecendo na Europa, com a crise de crédito que leva a medidas contra o povo.

     Percebe-se uma tentativa de reestruturação, com a divisão entre países ricos – Inglaterra (que não por acaso não quis adotar o euro como moeda) França, Alemanha, Suíça, Suécia, Holanda; alguns que ficarão na “classe média”, como Itália e Bélgica, e outros (sempre a maioria), os pobres e endividados, com Grécia, Portugal, talvez Espanha, os países dos Bálcãs e os países do Leste europeu.

     E o euro, que deveria ser a moeda que uniria a União Européia, mostra-se como fator de divisão. A sua implantação provocou uma crise de crédito em toda a Europa. Uma única moeda para países com desenvolvimentos diferentes uns dos outros, somente poderia provocar isso.

     As pessoas acreditaram-se iguais e ricas em toda a Europa; as classes médias de cada país investiram, endividaram-se, acreditando na suposta força da moeda e quando os bancos começaram a cobrar o seu dinheiro com ágio altíssimo, os países mais fracos economicamente revelaram as suas fraquezas.

     Também nos Estados Unidos a crise de crédito da classe média, disfarçada com outros nomes, detonou uma crise interna. Mas os Estados Unidos são os donos do FMI e do Banco Mundial. Junto com a Inglaterra e Israel. Alguns bancos quebram, há fusões entre as grandes corporações e o sistema sobrevive e, inclusive, aumenta a sua força de barganha sobre os demais países. Um bom exército é o melhor crédito.

     Claro que lá o povo também sofre as conseqüências das crises. Principalmente nos estados mais pobres. As Federações provocam isso: estados mais pobres, com pessoas mais pobres, que dependem dos estados mais ricos. E os mais pobres pagam sempre quando surgem as crises que provocam recessão e inflação.

     O desemprego aumentou drasticamente naquele país, mas isso não é muito comentado pela imprensa oficial, mesmo que as populações pobres e negras de estados como Louisiana, Missouri e outros estados do sul, reclamem de Barack Obama.

     O capitalismo costuma defender-se das crises econômicas periódicas através de guerras. E os Estados Unidos, junto com vários países da Europa, tem a sua “Força de Paz da ONU” em vários países. Invadiram Afeganistão, Iraque e estão de olho no Irã e com um pé no Paquistão. O objetivo é o total controle do Oriente Médio.

     Na América Latina, deram o seu golpe de estado anual em Honduras, dominam completamente República Dominicana, Panamá, Costa Rica, Porto Rico, Haiti, Colômbia; tem alianças seguras com governos subservientes como o do Brasil, Peru, Chile, Argentina e Paraguai e estão de olho em Cuba, Nicarágua, Bolívia, Equador e Venezuela. Não tanto pelo fator ideológico, mas para expandir o seu domínio e conquistar novos mercados.

     Tudo isso está sendo preparado desde que começou o ciclo universal de 9 anos, em 2008, que foi um Ano Universal 1. 2011, sendo um Ano Universal 4, deverá ser o ano da organização final desses preparativos. Mas sempre haverá a possibilidade de guerra, embora não seja o ano adequado - principalmente contra a Coréia do Norte e Irã.

BRASIL

     Depois de ser mascarada durante 2010, ano de eleições, a bolha da inflação deve explodir em 2011. Aos poucos. Com certeza, medidas serão tomadas para evitar-se uma recessão e, nesses casos, o povo é o mais afetado. Organização, em um Estado capitalista, significa medidas salvacionistas para as elites no poder. Para o povo, promessas, mesadas e muita mídia enganadora.

     O governo de Dilma será aquele que tentará por a casa em ordem, diminuindo gastos e até parando algumas obras do PAC. Será um governo voltado quase exclusivamente para a economia. Significa acordos com multinacionais e grandes capitalistas.

     Individualmente, as pessoas devem se preparar para um ano difícil. Confiar no governo será um erro, porque será um governo voltado apenas para os grandes negócios.

     Com a maioria no Congresso, conchavos com os partidos que foram “oposição” nas eleições (PSDB e DEM) e com o total apoio da maior parte da grande mídia, o governo poderá fazer o que bem entender e o caminho da corrupção e do entreguismo estará aberto.

     Restará ao povo mais esclarecido tentar se organizar dentro dos partidos mais confiáveis – aqueles que não lutam por cadeiras no Congresso – o Congresso já provou a sua ineficácia e já mostrou a quem serve. Ou através de ONGS e demais organizações alternativas. E organizar a luta.

     Com Dilma teremos o “macartismo” brasileiro, com muita polícia e muita censura. Inclusive na Internet. Será gradativo, porque o novo fascismo age disfarçadamente.

     2011 será um ano desafiador. O número 11 vibra uma oitava acima do número 2, e 2 e 11 estão separados pelo zero. O zero é o mensageiro entre os números e estará preso entre a argúcia e a profundidade e a tentativa de evidenciar-se. De um lado a aparente sombra e quietude e, de outro, a necessidade urgente de ação.

     É o Ano do Coelho no Calendário Chinês, mas bem poderia ser o ano da Serpente: por vezes na toca, dormindo, outras, enrodilhada, pronta para dar o bote.

     Em um ano assim, de sutileza e não de jogo aberto, cuidados extras são necessários. A matéria, a extrema densidade, estará em primeiro plano. E os seres que se alimentam de matéria densa, mesmo que aparentemente vibrando em um plano imaterial, estarão mais alertas e dispostos a ajudar os materialistas, que se mostrarão mais arrogantes e agressivos.

     A busca da espiritualidade será uma necessidade para todos aqueles que ainda acreditam que a luta pelo Bem deve triunfar. Assim como a luta defensiva contra o mal, a luta pelos direitos dos cidadãos.

     Sempre lembrando que não se deve combater o Mal com outro mal - pois isto daria maior energia ao inimigo – mas com o esclarecimento, a verdade, a informação. Tornar claras as coisas, iluminar o que parece escuro e inspirar as pessoas, ao ponto de que elas próprias percebam e distingam o certo do errado – estas são as armas do Bem.

     2011 deve ser o ano da organização, da luta, da seriedade, da união daqueles que querem defender os povos, a humanidade e o planeta. Desmascarar este sistema predador deverá ser o foco principal.

Fausto Brignol.

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