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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

DESTAQUES DE 2010


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O ano de 2010 deixa saudades para alguns e tristezas para outros, como sempre acontece em todos os anos. Tivemos nascimentos, mortes, tragédias, guerras e momentos emocionantes...

     No Brasil, a eleição de Dilma e a convocação de “Dilmetes” para todos os cargos possíveis – desde segurança até Apontadora Oficial de Lápis Para a Presidente mostrou que a ideologia de Dilma é o Feminístico, ou a mistificação do feminismo. E este é o fato mais brega e engraçado do ano de 2010.

     Não escrevi sobre as lágrimas do Lula ao deixar o Palácio do Planalto com os seus muitos caminhões repletos de presentes – biscuits, fitinhas, porta-retratos, coisas assim... Ou sobre as enchentes ou o assalto às favelas do Rio de Janeiro. Ou, ainda, sobre as fabulosas vitórias dos nossos atletas em suas diversas competições.

     Esses assuntos mais importantes eu vou deixar para as grandes redes de televisão e suas equipes de reportagem.

     Este é um blog simples, limitado. Por isto, simplesmente, limitadamente, segue abaixo o que considerei alguns destaques do ano de 2010.


     A frase do ano: “Você sabe que eu tenho o poder do veto!”. Lula para o seu amigo Sérgio Cabral, sobre os royalties do pré-sal.

     A piada do ano: COP 16. Terminou como começou – emissão de gases 100%, principalmente dos participantes.

     O fiasco: a seleção dos Amigos do Dunga na Copa da África do Sul.

     Prêmio “Segredo de Estado”: a “zerésima” urna eletrônica brasileira. Todos desconfiam e ninguém tem certeza.

     Prêmio “Brumas de Avalon”: as eleições brasileiras com as inescrutáveis urnas eletrônicas.

     O canal de televisão do ano: Globo News, que provou que é possível não informar sorrindo.

     O canal de televisão estrangeiro do ano: Globo News (!), que também acumula o prêmio “Nós Amamos Os Estados Unidos”. Os jornalistas até sabem falar português.

     Prêmio “Time do Ano”: Mazembe.

     Prêmio “Mamãe Eu Quero”: PSDB e aliados.

     Prêmio “Amigo Secreto do Ano”: Aécio Neves, amigão do PT.

     Prêmio “Impostômetro”: vai para o brasileiro, que paga os impostos mais altos do mundo e ainda faz carnaval.

     Prêmio “O Que Será, Que Será?”: para Eduardo Suplicy (PT), que deu cartão vermelho para José Sarney (PMDB), no início do ano, pedindo a sua renúncia e o Sarney terminou o ano como presidente do Senado e aliado do PT.

     Prêmio “Luzes Que Se Apagam”: Yeda Crusius, que conseguiu a façanha de conquistar 19% do eleitorado na tentativa de reeleição como governadora do Rio Grande do Sul.

     Prêmio “Expectativa”: ao Supremo Tribunal Federal, por suas (in)decisões.

     Prêmio “Quem Sou Eu?”: INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que continua atolado na beira da História.

     Destaque “Quase Poder do Ano”: a Câmara Federal, agora representada dignamente por Tiririca.

     Prêmio “Estória Infantil”: Os Três Porquinhos – de Dilma, la Rousseff.

     O idioma do ano: o Dilmês, somente inteligível pelos altos iniciados do partido da caríssima R$26.723 e todas as mordomias Dilma.

     Melhor Atriz: Marina Silva.

     Melhor Ator: Lula Silva.

     Melhor Atriz coadjuvante: Dilma Silva Rousseff.

     Melhor Ator Coadjuvante: José Serra (que não é Silva).

     Prêmio “Eu Voltei”: Antonio Palocci.

     Chefão do ano: Sérgio “Pré-Sal” Cabral.

     Morte anunciada: Julian Assange, criador do Wikileaks.

     Prêmio “Ditadura II – O Regresso”: Dilma, por arquitetar e construir a hidrelétrica de Belo Monte, em pleno parque do Xingu - o que provocará grande impacto ambiental e desalojará mais de 30 povos indígenas.

     Prêmio “Esquerda Amestrada”: PSOL.

     Prêmio “Direita Travestida”: PT.

     Prêmio “Este É Um País Que Vai Pra Frente”: Ministério da Educação, que acumula o prêmio “Comigo Ninguém Roda”.

     Prêmio Ignóbil da Guerra: Obama, por razões óbvias.

     O desmatador do ano: Aldo Rebelo, do patético PC do B, também conhecido como o partido pelego preferido do PT. Foi o relator do projeto que permitirá desmatar ainda mais a Mata Atlântica.

     O “CARA” do ano: Nelson Jobim – o poderoso invasor de favelas, que também leva o prêmio “O Haiti É Aqui”.

     Prêmio “WikiLeaks do Ano”: Nelson Jobim (de novo?), pela sua estreita amizade com o Grande Irmão do Norte.

     Prêmio “A Raça do Ano”: os nordestinos, segundo Dilma e seus fiéis crentes.

     Prêmio “Boneco Sorridente do Ano”: José Serra, que também leva o Prêmio “Me Engana Que Eu Gosto”.

     A intelectual: Dilma Silva Roussef, por suas inovações lingüísticas.

     Prêmio “Calcinha Preta”: para a semigótica música caipira, que pensa que é country e se diz sertaneja.

     Prêmio “Chico Buarque”: Ministério da Cultura de Dilma.

     Prêmio “Inteligência Artificial”: para os que desejam proibir Monteiro Lobato nas escolas.

     Prêmio “Zé Padilha Ataca Novamente”: “Tropa de Elite 2”, por defender a violência policial.

     Prêmio “Esperançoso”: Michel Temer, vice de Dilma.

     Prêmio “Temerária”: Dilma.

     Prêmio “Carnaval do Ano”: as eleições.

     Prêmio “Povo Brasileiro”: Tiririca.

     Prêmio “Bobo do Ano”: o povo brasileiro.

     Destaque artístico: Lucas Thomazinho. Um dos melhores pianistas brasileiros. 15 anos.

     Destaque de Honra: o povo grego que, ao contrário do brasileiro, vai para a rua e luta pelos seus direitos.


Um Feliz Ano Novo!

Fausto Brignol.

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