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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A BOLINHA DE PAPEL DA SS PETISTA

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Li na Yahoo que a Bandeirantes teria veiculado que a agressão a Serra por parte de membros do PT quando da visita do candidato ao Rio de Janeiro, teria sido “só uma bolinha de papel”, e não um rolo de fita crepe ou algo mais pesado, conforme foi dito antes, por outras emissoras.

     Devido a isso, Alberto Oliveira, que assina a matéria e não esconde a sua preferência dilmística afirma que houveram “piadas aos montes” no Twitter , passando a citar várias delas que, obviamente são oriundas dos membros ou simpatizantes do partido do governo.

     O ponto de vista é muito importante na fotografia, no cinema e nas artes visuais como um todo. Da mesma forma no jornalismo. Uma mesma informação pode ser colocada para os leitores ou telespectadores de diversas maneiras, dependendo daquilo que se queira dizer; ou dependendo do que se queira que o que o público visado entenda como verdade.

     É muito fácil manipular as pessoas, atualmente. E a mídia oficial, assim como os publicitários, sabe fazer isso. Dos publicitários saíram os marqueteiros, que são aqueles que “vendem” os candidatos. Sempre muito bem pagos e sempre além e acima dos partidos. E o público fica à deriva de suas vontades, daquilo que eles querem passar como verdade, porque, geralmente, é um público sem qualquer senso crítico e incentivado a não pensar por si mesmo. Por isso, esse público é chamado de massa ou mass-media. Porque é facilmente moldável.

     Mas nem sempre. No caso citado, o jornalista escreve para uma suposta massa influenciável de classe média que – também supostamente – deve ter uma capacidade de senso crítico bem mais apurada do que a grande maioria.

     O ponto de vista faz a fotografia e faz as tomadas de cena, mas, na vida real, ele não pode fugir do fato. E o jornalismo somente existe porque existem fatos. A vida é dinâmica, os fatos acontecem e devem ser relatados para um grande público que pede cada vez mais e melhores informações.

     A capacidade cognitiva desse público difere de acordo com as suas necessidades mais prementes e com a sua possibilidade de avaliar as informações que lhe chegam.

     No Brasil, com a imensa desigualdade social que, de acordo com dados da ONU, é uma das maiores do mundo, a maior parte do público, a chamada grande massa, pensa apenas no seu triste dia a dia e na sua sobrevivência.

     Em se tratando de eleições, essa grande massa votará naquele que tiver mais dinheiro para comprá-la com promessas de vida melhor e/ou que tiver uma estrutura melhor de propaganda e marketing que possa convencê-la (à grande massa) de que determinado candidato, se eleito, no futuro lhe dará melhores condições de não morrer de fome tão proximamente.

     Essa grande massa também aceita qualquer tipo de “verdade” que se lhe diga – direta ou indiretamente – principalmente se embutida nessa “verdade” estiver alguma promessa de possível bem estar.

     Assim como as classes sociais, em sua forma piramidal de desigualdade, a mass-media divide-se, levando-se em conta, principalmente, a capacidade de apreensão de cada indivíduo e não, necessariamente, a sua classe social. No entanto, é claro que aqueles que dispõem de melhores meios de informação e tem melhor escolaridade e melhor senso crítico terão, também, melhor capacidade de avaliação dos fatos.

     E um fato é um fato, independente do ponto de vista de cada um.

     Assim, no que se refere à matéria citada e no que se refere ao fato citado na matéria citada que, em si, diz muito pouco em termos de informação, mas, subliminarmente, no inconsciente das pessoas, poderá estar passando uma realidade distorcida dos fatos, deve ser feita uma ou outra reparação.

     Item. Houve uma agressão.

     Item. A agressão, em si, diz tudo, independente do objeto com que o agressor agrediu o agredido.

     Item. Em uma agressão, não há nenhuma diferença entre um cabo de vassoura e uma bolinha de papel.

     Item. A agressão não se tratou de uma simples brincadeira de sala de aula, quando os alunos atiram bolinhas de papel uns nos outros, por chacota.

     Item. A agressão foi movida por ódio insuflado por uma determinada facção política que detem o poder e quer conservá-lo.

     Serra não foi o único agredido. Pedras e cabos de bandeiras atingiram pessoas menos famosas. O que se sabe, através de todos os meios de comunicação, é que o grupo de Serra que fazia uma caminhada em Campo Grande, no Rio de Janeiro, foi agredido por um grupo de petistas.

     O PT está se tornando um partido fascista e isso é muito perigoso.

     Quando um partido que está no poder, como é o caso do PT, se arroga o direito de transformar a natureza do país que governa, como fará Dilma se for eleita, com a construção de Belo Monte, mais duas hidrelétricas em Rondônia e a transposição do Rio São Francisco - agredindo a Natureza, desalojando os povos nativos, destruindo flora e fauna e tudo por arrogância de poder e ânsia por dinheiro, alguma coisa está muito errada.

     É um partido que agride. Perdeu o senso do que seja democracia, direito natural, consciência ecológica, preservação ambiental, crescimento sustentável e diversidade de opiniões.

     Agride.

     A campanha que o PT está promovendo neste segundo turno é feita de agressões, ostensividade e arrogância. É um partido que perdeu a noção dos limites. Parte para a intimidação física, porque tem medo de se ver desmascarado.

     O PT está agindo assim como Mussolini, nos anos ’30 e ‘40, na Itália, com os seus “Camisas Pardas”. Ou Hitler, na mesma época, com os seus SS.

     E ambos diziam que era em nome do povo.

Fausto Brignol.

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